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8 de maio de 2018

Finalmente alguma movimentação na gravíssima questão dos empréstimos ilegais feitos pelo Brasil, via BNDES a países falidos da América Latina e África.
Infelizmente não se trata ainda da questão da inconstitucionalidade na concessão de tais empréstimos sem a obrigatória anuência do Congresso, conforme determina o Artigo 49/1 da Constituição Federal.
A denúncia é sobre habitual propina pura e simples.
Parece até pouca coisa, frente a verdadeira sangria de capitais feita nos governos Lula e Dilma.
Neste caso, falamos de uma denúncia apresentada na semana passada por “suposta” propina de US$ 40 milhões da Odebrecht para o PT.
Os denunciados são Lula, Palocci, Paulo Bernardo, e sua senhora, Gleisi Hoffmann, presidente do PT.
Os fatos teriam ocorrido em 2009. Segundo a denúncia da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, a Odebrecht teria repassado US$ 40 milhões ao PT, graças a interferência de Lula, depois que o BNDES aumentou a linha de crédito de Angola com o BNDES.
As informações vieram da delação de Marcelo Odebrecht. A denúncia apresenta provas, como e-mails trocados entre executivos da Odebrecht, onde é revelado que a “pedida” inicial dos denunciados havia sido de 50 milhões de dólares, mas acabaram pagando “apenas” 40.
O que mais espanta é a constatação de que para obter esses “apenas” 40 milhões, o Brasil botou fora mais 1 bilhão de dólares! Sim, esse foi o valor aumentado no crédito que certamente jamais será pago.
Essa era a mecânica recorrente nas das negociatas criminosas dessa turma.
Para apropriarem-se de fortunas em propina, o que menos importava era o rombo que faziam nas finanças públicas, desde que pudessem levar mais uma “beirinha”. Tudo sangrado do bolso dos contribuintes brasileiros. Do seu bolso, já que a conta será paga por você que está lendo este artigo.
Os fatos trazidos nesta nova denúncia contra Lula, são de 2009/10, ainda nem havia chegado a era Dilma, com as viagens regadas a palestras de Lula e mais empréstimos à rodo.
Angola passava por dificuldades para pagar as obras realizadas pela Odebrecht. A solução simples foi recorrer ao então presidente da República. O “amigo”, nas planilhas da Odebrecht.
As negociações foram conduzidas por Paulo Bernardo e Palocci.
Ainda em 2009, a preocupação era definir com o “italiano” – Palocci – e “PB” – Paulo Bernardo -, o valor da propina para que o mesmo pudesse “ser incluído em nossos contratos”, combinam os executivos nos emails trocados.
Para receberem a “gorjeta”, o Brasil desembolsou um bilhão de dólares, conforme se pode ler no acordo final entre os dois países: “o Governo do Brasil concederá à República de Angola um crédito de USD 1,0 bilhão, (hum bilhão de dólares norte-americanos), para o financiamento de exportações brasileiras de bens e serviços. O referido crédito será concedido com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES”.
Isso é só a ponta de um imenso iceberg.

Tags:Angola, art 49 - 1 da CF, corrupção, Delação, Dilma, Emprestimos ilegais, Lula, Odebrecht, Propina
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1 de agosto de 2017

Aldemir Bendine foi indicado por Dilma Roussef para presidir a Petrobras, em substituição a Graça Foster, em meio a apuração da mega rapinagem que fizeram na estatal, ao ponto de praticamente quebra-la.
Dilma colocou Bendine na estatal mesmo sendo de conhecimento público grave incidente ocorrido em sua gestão na presidência do Banco do Brasil.
Bendine concedeu um empréstimo de 2,7 milhões a juros subsidiados de 4% ao ano, para a compra de caminhões, usando uma linha de crédito subsidiada do BNDES, favorecendo sua amiga, a socialite Valdirene (Val) Marchiori, contrariando normas das duas instituições.
Valdirene tinha restrições de crédito no BB por não ter pago empréstimo anterior, não tinha capacidade financeira para obter o crédito. Ela tomou o empréstimo em nome da Torke Empreendimentos, apresentando como comprovação da receita de sua empresa a pensão alimentícia de seus dois filhos menores de idade. A empresa não tinha atuação na área de transportes, tampouco Valdirene, que usou parte do dinheiro para comprar um Porsche.
Conforme relatou ao MPF o motorista de Bendini, Sebastião Vieira da Silva, ele costumeiramente fazia vultosos pagamentos em dinheiro vivo para o chefe e também transportava Valdirene para cima e para baixo, em São Paulo, a mando de Bendini.
Mesmo tendo conhecimento de tudo isso, Dilma colocou Bendine na presidência da Petrobras.
Não é piada, é verdade.
Demorou, mas Bendine foi preso temporariamente na manhã da última quinta feira, dia 27, em São Paulo, na 42.a fase da Lava Jato, batizada de “Operação Cobra”. Esse era o codinome dele nas planilhas de propina da Odebrecht.
Bendine já havia pedido R$ 17 milhões de propina quando era presidente do BB, para fazer a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. Marcelo Odebrecht negou o pedido por não ter confiado no cacife de Bendine para conceder a vantagem.
Segundo o MPF, há provas de que NA VÉSPERA de assumir o comando da Petrobrás, Bendine enviou um emissário pedindo propina para Marcelo Odebrecht tão somente para não prejudicar os interesses do grupo na estatal. E conseguiu. Os pagamentos ao “Cobra”, só pararam quando Marcelo Odebrecht foi preso.
Essa foi a escolha da “competente” Dilma Roussef para presidir a Petrobras em meio a revelação dos escândalos de corrupção.
Em relatório, o MPF diz que há indícios de que Aldemir Bendine “é um criminoso habitual”.
O delator Fernando Reis, executivo da Odebrecht, entregou ao MPF vários documentos que confirmam o acerto da propina de Bendine, entre estes, prints de mensagens e registro de contatos telefônicos.
Consta que Bendine era um dos “queridinhos” de Lula, pois soube atender as expectativas do governo de tal maneira que recebeu a Petrobras de bandeja das mãos de Dilma para “obrar”.
Quanto a Valdirene “Val” Marchiori, ela nega ter sido favorecida por Aldemir Bendini.
Ela é do naipe de Rosemery Noronha.
Tags:Aldemir Bendini, Banco do Brasil, BNDES, Cobra, Lava Jato, Lula Dilma, Marcelo Odebrecht, Petrobrás, Petrolão, Propina, Rosemery Noronha, Val Marchiori, Valdirene
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18 de julho de 2017

Enquanto Lula faz “doce”, cabe lembrar que Odebrecht confessou na Justiça dos Estados Unidos o pagamento de propina nos valores de US$ 788 milhões pela empreiteira e outros US$ 250 milhões por seu braço petroquímico, a Brasken, entre 2006 e 2014, no Brasil e em outros 11 países. Para o Departamento de Justiça americano, é o maior caso de suborno internacional da história.
Além do Brasil, a Odebrecht pagou propina para garantir contratos em Angola, na Argentina, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela. todos países agraciados com as suspeitas visitas e/ou palestras de Lula e em seguida com gordas verbas brasileiras via BNDES.
Outra “coincidência” é que todos esses países fazem parte do famigerado “foro de São Paulo”, a união de partidos de esquerda criada em 1990 pelo PT com o objetivo de ações conjuntas visando a tomada do poder na América Latina e no Caribe.
A ação nos Estados Unidos é um dos desdobramentos da Lava Jato. Faz parte de um acordo de leniência que envolve o governo americano, a Suiça e o Brasil. O acordo firmado prevê uma mega multa de 3,5 bilhões de dólares para evitar outros processos. É a maior multa já paga no mundo em acordos do gênero, o que não surpreende, já que trata-se igualmente do maior esquema de corrupção do mundo. Tudo é mega no esquema de corrupção implantado nos governos do PT.
Pois na noite da última quinta feira no Peru, o ex-presidente Ollanta Humala e sua mulher, Nadine Heredia, entregaram-se para cumprir 18 meses de prisão preventiva por lavagem de dinheiro relacionada a doações irregulares de campanha da Odebrecht.
Marcelo Odebrecht confessou ter repassado US$ 3 milhões para a campanha presidencial no Peru a pedido do então ministro brasileiro da Fazenda, Antonio Palocci, em 2010.
No Tribunal norte americano, os representantes da Odebrecht também revelaram o pagamento de 35 milhões de dólares em propinas na Argentina. Isso lhes teria garantido cerca de 278 milhões de dólares em obras públicas entre 2007 e 2014, durante os anos de kirchnerismo.
Na Colômbia, a Procuradoria Geral local já sabe que a Odebrecht financiou a campanha presidencial de 2014 do atual presidente, Juan Manuel Santos.
Também na República Dominicana havia interesses. Todos lembram do retorno às pressas do mega marqueteiro do PT João Santana de lá direto para a prisão. Deixou para trás a campanha presidencial local dias antes do pleito.
Em cada um dos países citados há uma história similar.
Lembram como Dilma ficou braba ao saber que poderia ter sido grampeada pelos americanos? Eis os motivos dos grampos e da fúria presidencial.
O teor das conversas interceptadas deve ser muito mais interessante do que aquele onde ela fala com Lula sobre a visita do “Bessias”.
Tags:Bessias, Brasken, corrupção recorde, Dilma, Foro de São Paulo, Governo americano, Grampos telefônicos, interceptação telefônica, Lava Jato, maior esquema de corrupção do mundo, Odebrecht, Propina
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27 de dezembro de 2016

Quem confirma é o presidente do PT, Rui Falcão.
Em entrevista ao Estadão Rui Falcão disse que a candidatura de Lula a presidente da República impediria seu julgamento e sua prisão. Segundo ele, uma vez colocado publicamente como candidato, qualquer atitude do Judiciário contra o “Amigo” – como é chamado nas planilhas de propina da Odebrecht – seria um caso de perseguição. Um absurdo.
Lula recebeu dinheiro sujo da Odebrecht e montou o maior esquema de suborno da História. Os valores envolvidos, revelados em manchetes diariamente, causam espanto em qualquer lugar no mundo. A Odebrecht comprou Lula para exercer tráfico de influência no Brasil e no exterior com dinheiro roubado da Petrobras.
Réu em cinco processos criminais, três são ações criminais da Operação Lava Jato. Um processo é decorrente da operação Janus e outro da operação Zelotes.
Responde por obstrução da Justiça em Brasília, acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró. Réu em acusações por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Suspeito do recebimento de 3,7 milhões de reais na forma do apartamento triplex do Guarujá. Pela contratação da empresa que armazenou seu acervo pessoal.
Também responde acusações por lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção e tráfico de influência na perante o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da décima vara federal em Brasília. A denúncia foi aceita contra Lula, seu sobrinho Taiguara dos Santos, Marcelo Odebrecht e mais oito pessoas. São acusados pelo MPF por fraudes envolvendo contratos do BNDES.
Em outro processo, Lula, seu filho Luiz Cláudio e dois empresários respondem por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa em esquema apurado pela operação Zelotes.
Há inquéritos como o do sítio de Atibaia, pela utilização do Instituto Lula para recebimento de vantagens de empreiteiras, por utilizar sua empresa LILS no mesmo propósito. Pela tentativa de tomar posse como ministro de Dilma, obtendo foro privilegiado, o que configuraria obstrução de justiça.
A compra de um terreno onde seria o Instituto Lula e o aluguel – ou propriedade dissimulada – de um apartamento ao lado de onde ele reside em São Bernardo. Acusação da venda de MPs em seu governo para favorecer montadoras de automóveis. Acusações de tráfico de influência em negócios da Odebrecht financiados pelo BNDES no exterior.
Sua defesa nega tudo.
A tentativa de constranger a justiça revelada por Rui Falcão não é caso isolado. Nas audiências, seus advogados vem tentando confrontar o juiz Sergio Moro. A defesa de Lula também decidiu processar o procurador Deltan Dallagnol em um milhão de reais por cumprir sua obrigação.
As delações premiadas de Emílio e Marcelo Odebrecht e das dezenas de executivos da empresa, trarão muito mais.
Nem com golpe, Lula.
Enio Meneghetti
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21 de setembro de 2016

Artigo publicado no “Correio de Cachoeirinha” desta quarta feira, 21 de setembro de 2016.
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12 de julho de 2016

Agora é o “garçom do Lula”.
Na década 80, sindicalistas petistas frequentavam o restaurante São Judas Tadeu, em São Bernardo. Eram atendidos sempre por um garçom simpático, chamado Carlos Roberto Cortegoso. Lula logo ficou seu amigo e levou-o para o PT, onde arranjou-lhe um emprego.
Cortegoso agora é um dos investigados da Operação Custo Brasil. Ele começou a prosperar nos anos 90, quando abriu uma empresa para produzir materiais de campanha. Virou o principal fornecedor do PT, produzindo desde estruturas de palanques a materiais como camisetas, faixas, placas e banners.
Na última campanha de Dilma sua gráfica Focal recebeu pagamentos de cerca R$ 25 milhões. Cortegoso está tendo dificuldades para conseguir explicar à Justiça Eleitoral como sua empresa poderia ter prestado serviços em tal montante. Também é suspeito de ter recebido R$ 309 mil do esquema em apuração pela Operação Custo Brasil, que apura desvio de recursos no Ministério do Planejamento por meio dos empréstimos consignados.
Entre outros clientes, o candidato ao governo de SP, Alexandre Padilha e a candidata ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, também utilizaram os serviços da Focal.
Em matéria neste domingo, o Estadão trouxe um relatório da Receita Federal repassado à Polícia Federal e ao MPF onde é demonstrado que outra das empresas de Cortegoso, a CRLS Consultoria e Eventos, movimentou cerca de R$ 50 milhões, embora tenha declarado 1/5 deste valor como receita bruta em determinado período.
A suspeita lógica é que tenha havido caixa 2 com recursos vindos do PT , do Petrolão e dos empréstimos consignados do Ministério do Planejamento.
A Lava Jato e a Custo Brasil em conjunto estão apurando a origem das entradas nas contas bancárias e o paradeiro do dinheiro. Buscam provas de que pagamentos de fornecedores de campanhas do PT serviram para ocultar propinas. A relação entre a Focal e a campanha de Dilma Rousseff é alvo de uma perícia contábil no TSE.
Na última campanha de Dilma os pagamentos à Focal ficaram atrás em montante apenas aos feitos ao mago-marqueteiro João Santana, atualmente em prisão preventiva pela Lava Jato em Curitiba.
Onde há fumaça, costuma ter fogo.
Enio Meneghetti
Tags:caixa 2, Carlos Roberto Cortegoso, Contas campanha Dilma, CRLS Consultoria, Dilma, fornecedores campanha, Garçom de Lula, Gleisi Hofman, Gráfica Focal, Lava Jato, Lula, Ministério do Planejamento, Operação Custo Brasil, Paulo Bernardo, Propina, PT
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17 de fevereiro de 2016
Tags:dinheiro roubado, Edinho Silva, empreiteiras, estelionato eleitoral, grnade injustiça, Lava Jato, Petrobrás, promessas de campanha, Propina, Ricardo Pessoa, Sergio Moro, TSE, UTC
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27 de janeiro de 2016
Tags:Banccop, Cássio Conserino, Condomínio Solaris, Dilma, Guarujá, Joaõ Vaccari, Lula, OAS, ocultação de patrimônio, Off shore, Petrobrás, Propina, Sergio Moro, Triplex do lula, Triplo X, Veja
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5 de novembro de 2015

Neste momento a principal preocupação de Luis Inácio Lula da Silva é tentar evitar a convocação de amigos e parentes em duas CPIs: a do BNDES, que funciona na Câmara e a do CARF, que opera no Senado.
O depoente mais desejado agora é Luiz Cláudio Lula da Silva. Seguido pelo amigo José Carlos Bumlai. Lula já mandou um recado a Bumlai: que fique quieto. Pare de dar entrevistas.
Lula foi mencionado no Relatório 18.340 do COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras – revelado pela revista ÉPOCA, que foi enviado à CPI do BNDES com uma movimentação financeira com indícios de irregularidades.
O Instituto Lula reclamou que os documentos do COAF não poderiam ter ido parar nas mãos da revista: “são apenas redatores sensacionalistas, operando documentos vazados ilegalmente. Não apresenta fatos, quer apenas especular e fazer barulho em cima de tais documentos, tentando criar factoides políticos, vender mais revistas e fazer audiência em redes sociais”.Esqueceram de questionar a veracidade das informações…
A movimentação foi de R$ 52,3 milhões, R$ 27 milhões em recebimentos e R$ 25,3 milhões em transferências da empresa L.I.L.S Palestras, Eventos e Publicações.
Lula e pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em relatos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina.
Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do Petrolão;
Ricardo Pessoa declarou que doou dinheiro superfaturado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006;
Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão a José Carlos Bumlai. Baiano contou aos procuradores que a propina era para uma nora do ex-presidente. Depois Bumlai disse em entrevista que eram “apenas” 1,5 milhão e o dinheiro era para ele;
Bumlai recebeu do BNDES de R$ 101,5 milhões em empréstimos. Contrariando as normas do banco, o empréstimo foi concedido quando as empresas de Bumlai já se encontravam em situação pré falimentar.
O mito Lula escapou do mensalão. Bateu recordes de popularidade, vendeu lá fora uma imagem de que “acabara com a pobreza”, que estávamos a caminho do primeiro mundo. Auto suficientes em petróleo e … ricos! Ele conseguiu emplacar uma desconhecida como sua sucessora.
O líder messiânico encontra-se agora acossado por toneladas de evidências que colocam por terra qualquer biografia.
Está com medo de ser preso. Até pesquisas de opinião sobre isso já chegaram a suas mãos.
– Qual seria a reação popular se isto acontecesse?
Nenhuma, concluiu a pesquisa. Muitos até comemorariam.
De ser inatingível ele passou a alguém que vê perigo e conspirações por todo o lado.
O ápice do desespero veio com a operação da PF no escritório de seu filho.
Tudo indica que o cerco aos familiares e pessoas próximas de Luiz Inácio Lula da Silva, para desestabilizá-lo emocionalmente e induzi-lo a cometer erros está apenas começando.
Será que ele aguenta?
Enio Meneghetti
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2 de outubro de 2015
No momento em que é tentado um golpe contra o brilhante trabalho do Juiz Sergio Moro e da força tarefa da LavaJato, na forma do fatiamento dos processos por parte dos ministros do STF nomeados pelos governos petistas, é que trincheiras como a CPI da Petrobrás devem receber holofotes para compensar a tentativa de cozinhar uma pizza.
Nunca foi tão importante quanto agora a prorrogação da CPI da Petrobrás. Assista:
“O Brasil precisa saber de tudo! Dinheiro de propina para a campanha de Dilma, tráfico de influência de Lula, entre outras coisas. Ainda há muito a ser investigado, por isso pedi pra prorrogar a CPI da Petrobras.” – Onyx Lorenzoni.
Tags:antigolpe, campanha Dilma, Dias Toffoli, fatiamento dos processos da LavaJato, Gilmar Mendes, LavaJato, Levandowski, Onyx Lorenzoni, Propina, Prorrogação da CPI, recursos ilegais, tráfico de influência
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