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LEIS QUE SÓ VALEM PARA OS OUTROS

3 de julho de 2018

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Como se sabe, sentindo que a decisão da Segunda Turma do STF seria favor da libertação de Lula, o Ministro Edson Fachin encaminhou o caso ao Plenário do Supremo. Surpreendida, a reação da defesa do criminoso foi requerer a troca do relator. O sorteio colocou o requerimento da defesa nas mãos de Alexandre Moraes.

 

Alexandre Moraes, que foi indicado por Michel Temer, ex vice de Dilma, em substituição ao falecido Teori Zavaski, em seu despacho decidiu dizendo que ”Inexistiu qualquer violação ao princípio do juiz natural, pois a competência constitucional é desta Suprema Corte, que tanto atua por meio de decisões individuais de seus membros, como por atos colegiados de suas turmas ou de seu órgão máximo, o plenário”,  em mais uma derrota da defesa de Lula.

 

Agora, um novo fantasma parece que assombra a defesa do ex-presidente. Como eles tinham como favas contadas a libertação de seu cliente, contando com os votos favoráveis de Levandowski, Toffoli e Gilmar Mendes, foram surpreendidos com o perfeito jogo de corpo de Fachin, que desarmou a manobra com uma esquiva no momento exato. Com isso, o medo da defesa do apenado agora é outro.

 

Eles temem que com a decisão em suas mãos, o Plenário sepulte de uma vez por todas as absurdas pretensões eleitorais de Lula da Silva.  No ofício em que encaminhou a matéria ao Plenário, Fachin ressaltou que estava em jogo também a questão eleitoral, pois pressentiu que a libertação do condenado fazia parte de um plano maior para embaçar o jogo eleitoral. Solto, Lula iria agir em favor da própria candidatura.

 

Ao ver que sua manobra havia sido pressentida e, percebendo que o tiro saíra pela culatra quando o caso saiu da esfera da Segunda Turma, o medo da defesa de Lula é que o Supremo encerre a questão, dizendo o óbvio: que Lula é inelegível.

 

Na noite de quinta feira, em nova petição, os trapalhões caíram da malandragem e tiveram que passar recibo. Protocolaram uma nova petição onde pedem que o Supremo Tribunal Federal se abstenha de decidir sobre a inelegibilidade do seu cliente.  Realmente, eles não param quietos.

Para estas pessoas, a Lei da Ficha Limpa só vale para ou outros, para eles não.

Outro casuísmo, como o que se viu na manutenção dos direitos eleitorais de Dilma, que mesmo tendo sido impichada, rasgou-se a Constituição a olhos vistos e diante de todos, com o beneplácito de quem devia zelar por ela, como foi o caso de Lewandowski na ocasião.

Eles não vão parar por aí.

Pelo menos, quando setembro vier e Toffoli assumir a presidência da Suprema Corte, resta o consolo e a garantia de que ele terá de sair da Segunda Turma, onde será substituído por Carmen Lucia.

Perdem-se garantias de um lado, ganha-se de outro.

 

COMO DILMA E LULA AINDA NÃO FORAM CONDENADOS POR ISSO?

1 de maio de 2018

Venezuela e Moçambique deram calote nos empréstimos tomados no BNDES e no Credit Suisse concedidos no governo Dilma, com tráfico de influência de Lula.

Se o Brasil não cobrir o calote de Venezuela e Moçambique dentro de uma semana, precisamente até o próximo dia 8 de maio, será considerado inadimplente pelo sistema financeiro internacional, com as graves consequências que isso traz.

Como já nos fartamos de falar aqui neste espaço, de acordo com nossa  Constituição, empréstimos ou encargos concedidos ou contratados com governos estrangeiros,  tem de, obrigatoriamente, ser aprovados pelo Congresso Nacional.

Isso não aconteceu. Durante o governo Dilma dinheiro brasileiro à rodo foi enviado a países falidos, para obras inúteis, à revelia do Congresso e ao arrepio da Constituição. Mais: sempre com intersecção de Lula.

Esses empréstimos, concedidos pelo BNDES a países alinhados com PT, bancaram obras tocadas por empreiteiras brasileiras. Foram comprovadamente precedidos pelas famosas palestras fajutas de Lula, remuneradas a peso de ouro, pelas empreiteiras beneficiadas.

Existem relatórios oficiais de diplomatas do Itamarati, que testemunharam por dever de ofício os contatos de Lula no exterior – já fora do governo – com dirigentes de países alinhados com o Foro de São Paulo, tratando do tema, prometendo facilidades e solução de entraves burocráticos, sabe-se lá a custa de quais vantagens em reciprocidade, eis que até marqueteiros (posteriormente presos), Lula e Dilma enviaram a seus “companheiros”.

Num discurso feito em maio de 2015, Lula xingou como “conservadores” e representantes do “atraso político” aqueles que criticavam tais empréstimos ilegais. Lula e Dilma torraram nosso dinheiro no estrangeiro em troca de obras que renderam propina das empreiteiras enroladas na Lava Jato.

Não se trata apenas de Venezuela e Moçambique. Os empréstimos ilegais estão na casa de centenas, se não forem milhares. Tudo é tratado como “secreto”, desconsiderando princípios legais como o da transparência e publicidade.

O Brasil levará anos pagando as dívidas contraídas criminosamente por Lula e Dilma.

Agora anuncia-se que Dilma estaria pretendendo concorrer ao Senado por Minas Gerais. Assim, passaria a ter foro privilegiado. Mineiros, não permitam isso!

A Constituição brasileira em seu artigo 49 é claríssima:

“É de competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional –  ÍTEM 1 – “resolver definitivamente sobre TRATADOS, ACORDOS, ou ATOS INTERNACIONAIS que acarretem ENCARGOS ou COMPROMISSOS GRAVOSOS ao Patrimônio Nacional.”

Houve crime grave. Foram empréstimos secretos, houve falta de transparência, falta de critérios, em investimentos internacionais que, se sabia, por óbvio, não seriam pagos e com privilégios a empresas patrocinadoras do PT.

Se isso não der cadeia, é o fim da picada.

Com a palavra o MPF.

MONUMENTO À CORRUPÇÃO: Imagens do Aeroporto Internacional de Nacala, em Moçambique. Construído pela Odebrecht, com financiamento brasileiro, a obra está ociosa desde 2014.

Mais pode ser visto no vídeo abaixo:  

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42074053

Na foto abaixo, metrô de Caracas – Venezuela. O abandono e a deterioração podem ser constatados nesta imagem do poço da estação Bello Campo, da linha 5. 

 

  

Obras paradas desde 2015: Em 4 de novembro de 2015 foram inauguradas as duas primeiras de nove estações do metrô de Caracas. “Missão cumprida, obra maravilhosa”, afirmou na cerimônia de entrega o presidente Nicolás Maduro. 

O Brasil pagou à Odebrecht cerca de 690,725 milhões de dólares referentes a empréstimos tomados pelo governo da Venezuela junto ao BNDES, para as obras do Metrô de Caracas. Apesar disso, as obras estão paradas desde 2015. Não há previsão par o término das obras.

Enquanto isso, Porto Alegre sonha com seu metrô…  

Obras seguem paralisadas. Mais sobre calote da Venezuela, pelo link: 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/03/20/venezuela-da-calote-em-divida-com-bndes-e-tesouro-nacional-assume-pagamento-de-milhoes.htm

Desperdício criminoso de recursos públicos. 

Nesta reportagem de 2015, do Estadão, ainda no governo Dilma, pode-se ter uma ideia da magnitude da BOMBA que vai explodir em nosso colo. Nós, contribuintes é que arcaremos com este rombo, herança de Lula e Dilma.

Ficará por isso mesmo? 

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,creditos-do-bndes-a-paises-estrangeiros-embutem-subsidios-de-us-4-5-bilhoes,1705800

Créditos do BNDES a países estrangeiros embutem subsídios de US$ 4,5 bilhões

Cifra é apontada em cálculos feitos pelo Insper, que comparam taxas cobradas pelo banco com taxas de emissões de títulos públicos feitas pelos países que receberam os financiamentos

14 Junho 2015 | 05h00

Os financiamentos concedidos a países estrangeiros, para abrir caminho a empreiteiras brasileiras no exterior, embutem bilhões de dólares em subsídios oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cifra beira os US$ 4,5 bilhões, segundo cálculos feitos pelo professor João Manoel Pinho de Mello, do Insper. O valor é quase metade do volume de recursos que o banco emprestou desde 2007, que foi de US$ 11,9 bilhões.

Os chamados financiamentos à exportação de serviços de engenharia têm um padrão. Não são concedidos diretamente às empreiteiras. São feitos, em dólar, com os países onde as obras vão ocorrer. Quem se responsabiliza pelos pagamentos são os governos estrangeiros. O dinheiro, porém, é liberado para a construtora brasileira, em reais, aqui no Brasil, pela cotação da moeda americana. A empresa se compromete a usar o dinheiro na aquisição de produtos e de serviços brasileiros destinados ao empreendimento no exterior. Segundo o BNDES, os desembolsos ocorrem à medida que a obra vai avançando. 

Para fazer o cálculo, Mello utilizou uma métrica padrão para identificar subsídios: comparou as taxas dos financiamentos do BNDES comas taxas de emissões de títulos públicos que os países tenham feito em datas e prazos similares.

Lógica. No mundo das finanças, quanto maiores são os prazos e os riscos, maiores são as taxas cobradas. Os financiamentos do BNDES nem sempre seguem essa lógica. Veja o exemplo de seis financiamentos concedidos entre março e abril deste ano. Foram liberados em meio às discussões sobre cortes de investimentos no Brasil para se fazer o ajuste fiscal, e beneficiaram uma única construtora, a Odebrecht, que, como outras de grande porte, está sob investigação na Operação Lava Jato. 

A operação com o valor mais elevado, de US$ 656 milhões, foi para a construção de uma termoelétrica a carvão na República Dominicana. O contrato de financiamento entre o BNDES e o governo daquele país foi assinado em 9 de março deste ano. Por coincidência, República Dominicana fez emissão de títulos públicos em janeiro. Os números destoam. A emissão teve taxa de 5,5% para um prazo de 10 anos. O financiamento do BNDES teve prazo maior – 16 anos –, mas a taxa foi menor – 4,14%. 

Os outros cinco financiamentos somam US$ 4,4 milhões para um sistema de abastecimento de água na Argentina. Ocorre que a Argentina, que passa por séria crise financeira, travou uma queda de braço na Justiça americana para renegociar títulos de sua dívida e está fora do mercado de emissões. Recorreu ao BNDES justamente porque não conseguia tocar a obra com recursos próprios. Ainda assim, as taxas dos financiamentos são baixas: entre 3,9% e 4,6%. 

Jayme Gomes da Fonseca Júnior, diretor financeiro na Odebrecht para a América Latina, defende a lógica das operações. “Primeiro, a Odebrecht pode estar sob investigação, mas não foi indiciada e tem acessado sem problemas linhas de financiamentos”, diz. “Segundo, o mercado na região está ultra competitivo e ‘subsidiadíssimo’: concorremos com países da Europa e com a China e sem o apoio do BNDES perderíamos contratos em países como a República Dominicana, que está dedicada a um ajuste fiscal que limita sua capacidade para financiar grandes obras.”

Apoio. Pelos números, o BNDES não mediu esforços para apoiar empresas brasileiras nesses países mais complicados. A Venezuela, por exemplo, recebeu o subsídio mais gordo: US$ 1,4 bilhão em quatro operações. O país fez uma emissão de títulos em agosto de 2010, com prazo de 12 anos. Na época, já seguia a cartilha controversa de Hugo Chávez (falecido em 2013), como medidas intervencionistas no mercado interno e um discurso anti-imperialista na cena internacional. Por ser considerado um país arriscado, a taxa de juros da emissão foi de dois dígitos: 12,75%. Em dezembro daquele ano, o BNDES assinou um empréstimo, com prazo idêntico ao da emissão. A taxa, porém, foi bem menor: 4,45%. 

Taxas generosas também foram oferecidas a países africanos. Gana é um exemplo ilustrativo. Fez uma emissão de títulos em julho de 2013, com prazo de dez anos. O mercado aceitou o título a uma taxa de 8%. Por coincidência, naquele mesmo ano e mês, o BNDES deu um financiamento a Gana com o mesmo prazo, dez anos. A taxa, porém, foi de apenas 2,80%. 

“O presidente do BNDES já argumentou várias vezes que concorrentes como a China levariam contratos em países emergentes se o BNDES não fizesse essas operações, mas fica a pergunta: o Brasil quer entrar na disputa por subsídios lá fora quando há tantas obras a fazer aqui?”, diz Mello.

OS VERDADEIROS GOLPISTAS 

3 de abril de 2018

 

Leiam o que diz a nota do PT, acessando o link abaixo, e confiram se não há algo de premonitório no artigo que publiquei ontem.   

https://www.oantagonista.com/brasil/pt-ataca-globo-o-exercito-e-o-judiciario/

 

OS VERDADEIROS GOLPISTAS

O final de semana que passou, além da Páscoa, marcou os 54 anos da revolução (ou golpe) de 64.

Todos já ouvimos falar no Foro de São Paulo.  Com o uso criminoso de verbas do BNDES, entre 2003 e 2016, os governos do PT financiaram campanhas eleitorais e obras superfaturadas em países de membros do Foro de São Paulo.

Comunista histórico, o historiador e jornalista Jacob Gorender foi membro do Partido Comunista, do qual saiu com outros companheiros, para fundar o PCBR – Partido Comunista Brasileiro Revolucionário.

Em seu clássico livro  Combate nas Trevas – A Esquerda Brasileira: Das Ilusões Perdidas à Luta Armada, Gorender revela fatos que a esquerda brasileira nega peremptoriamente. Vejamos:

“É comum afirmar que em 1964 não existia nenhuma ameaça à classe dominante no Brasil. Que os golpistas teriam usado a ameaça comunista apenas como pretexto para tomar o poder. A meu ver, o período de 60 a 64 marca o ponto mais alto das lutas dos trabalhadores brasileiros neste século. O auge da luta de classes, em que se pôs em xeque a ordem burguesa, o direito de propriedade e a força do Estado. Nos primeiros meses de 1964, tivemos uma situação pré-revolucionária de esquerda e o golpe da direita teve caráter contra revolucionário preventivo. A classe dominante tinha razões de sobra para agir antes que o caldo entornasse. A hegemonia da liderança nacionalista burguesa, a falta de unidade, a competição interna, tudo isso explica o fracasso da esquerda. Houve a chance de vencer, mas foi perdida”, escreveu Gorender.

Portanto, segundo o comunista Jacob Gorender, o que aconteceu no Brasil em 1964, foi um “contragolpe preventivo” contra uma revolução comunista em andamento que, segundo ele, por pouco, não foi vitoriosa.

No presente, esses camaradas,  ou muitos dos quais eles foram mentores, estão inseridos em uma organização chamada Foro de São Paulo, cujo objetivo é implantar na America Latina a utopia comunista. O mesmo absurdo que tentavam há mais de cinquenta anos.

Venezuela, Bolívia e mesmo Cuba, estão aí para não deixar dúvidas.

Pior, com financiamento brasileiro, promovido pelos governos petistas, via BNDES. Dinheiro que está faltando aqui.

Esse pessoal gosta taxar de “golpistas” a todos aqueles que frustram seus planos. Vide queda da Dilma.

Pergunta-se, afinal, quem são os golpistas?

A atual manobra desse grupo, executada debaixo de nossos narizes, é a tentativa de safar Lula da prisão, com o aparente beneplácito do STF.

Eles não desistem nunca.

FAZENDO MINHA PARTE

16 de janeiro de 2018

Mesmo não sendo advogado, semana passada redigi e enviei uma representação à primeira instância do MPF aqui no RS, pedindo providências legais sobre o flagrante descumprimento, por Dilma e Lula, do disposto no Artigo 49 de nossa Constituição, quando governantes.

O Artigo 49 da CF determina como competência exclusiva do Congresso Nacional “resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.

A questão é elementar e pode ser compreendida com a resposta a três simples quesitos:

a) O Brasil emprestou dinheiro a países da África e América do Sul nos governos Dilma Vana Roussef e Luiz Inácio Lula da Silva? Sabe-se que a resposta é SIM.

b)Tais empréstimos a países estrangeiros foram submetidos e tiveram a aprovação do Congresso Nacional, conforme determina o Artigo 49 de nossa Constituição?  Sabe-se que a reposta é NÃO.

c) Foi dada PUBLICIDADE dos CONTRATOS, de suas cláusulas até hoje secretas e detalhes, como taxas de juros subsidiadas, firmados pelos dois presidentes brasileiros, conforme determina nossa Legislação? Sabe-se que a resposta é NÃO.

Várias vezes foi noticiado que “investigações” estariam sendo feitas sobre este assunto gravíssimo, onde foram enterrados bilhões que estão nos fazendo falta agora. “Pedidos de explicações”, foram encaminhados, só resultaram em informações vagas e insuficientes. De concreto, até hoje, apenas a certeza que o Brasil jogou uma enorme quantia de dinheiro fora, por ordem de Dilma e Lula.

                     

Moçambique é  o primeiro de uma série de calotes que o BNDES levará, dentre todos os empréstimos ilegais concedidos nos governos Lula e Dilma a países da África e da América Latina sem as mínimas condições de honrarem os pagamentos.

Entre os países que dificilmente honrarão os pagamentos temos Argentina,  Angola, Bolívia, Costa Rica, Equador, Gana, Honduras, Guatemala,  Moçambique, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana, Venezuela, etc.

Por absurdo que possa parecer, não há informações precisas sobre o montante do abuso cometido. Consta que o valor médio de cada obra ficou em mais de um bilhão de reais e que vários dos países agraciados tiveram mais do que apenas uma intervenção.

A quantia final da orgia com o dinheiro do contribuinte brasileiro literalmente posto fora chega a muitos bilhões de reais.

Isto é muito grave, é ilegal e não pode ficar impune.

Quando receber resposta sobre o andamento da representação enviada, imediatamente informarei.

“PERIGO REAL E IMEDIATO”

7 de novembro de 2017

              Ao discursar no encerramento de seu périplo por Minas Gerais na última semana, Lula anunciou o “perdão” aos golpistas, aqueles a quem assim classifica por terem sido favoráveis ao impeachment de sua maior criação, Dilma.

                “Sou mais paciente que Getúlio, João Goulart e talvez mais que JK, que tentaram tirar três vezes, e ele sempre perdoou. Estou perdoando os golpistas deste país”, afirmou Lula, na Praça da Estação, em Belo Horizonte, no encerramento da caravana que percorreu 20 cidades mineiras.

                 Para muitos soou como um recado aos antigos aliados.

                 Lula quer fazer alianças.

                 Depois de xingar bastante os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma como “golpistas”, o PT quer aliados para 2018. 

                 Luiz Marinho, um dos companheiros petistas próximos de Lula, presidente estadual e pré candidato do partido ao governo de São Paulo, disse em entrevista que a sigla precisa recuperar bases. “A maioria do povo brasileiro também apoiou o impeachment, e nós queremos recuperar a maioria do povo”, disse.

               Os petistas sabem que o TRF-4 deve confirmar a condenação de Lula.  Mas Gleisi Hoffmann assinalou que há precedentes de políticos condenados por órgão colegiado, portanto, enquadrados na Lei da Ficha Limpa, que conseguiram concorrer amparados em decisões dos tribunais superiores, STJ, STF e mesmo o TSE.

               Um dos casos em que o PT lembra é o de Paulo Maluf, que teve o registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral em 2014 e conseguiu um recurso no TSE, disputou a eleição e hoje é Deputado Federal.

               Vamos imaginar que Lula concorra e aconteça o desastre dele se eleger Presidente da República. Teríamos um caso inédito de um presidente que, após o término do governo, deveria ir para a cadeia direto, com base na lei que garante prisão após condenação em segunda instância.

               Alguém duvida que Lula, antes de submeter-se ao que diz a lei, destruiria o Brasil, se necessário?

               Cabe sempre lembrar e repetir: o próximo presidente eleito deverá indicar, no mínimo, três novos Ministros para o STF.

              O drama da Segurança Pública, que pautará a próxima eleição, é muito mais que discutir somente prisão de assaltantes e assassinos. Estamos diante de casos repetidos de descumprimento da lei. A segurança jurídica está em jogo. A punição prevista em lei a criminosos condenados está sendo vilipendiada no país. A legislação está sendo rasgada a céu aberto pelas autoridades públicas.

              A maioria da população não domina estes conceitos, basilares em países civilizados. Esta é a parcela da população com que Lula conta para eleger-se.

              Lembrem-se do título daquele filme, “Perigo Real e Imediato”. Estamos vivendo o nosso.

              Por fim, convenhamos:  partido que tiver a cara de pau de aliar-se ao PT para fazer campanha para Lula, deve ser marcado na paleta. Lula, se quiser comparar-se a alguém, deveria ser com Maluf.

              Embora o ex-presidente esteja muito adiante do deputado paulista nesses assuntos pelos quais foram condenados.

LULA E BOLSONARO NO II TURNO, PREVÊ IBOPE

31 de outubro de 2017

Na sua primeira pesquisa para as eleições presidenciais de 2018, o Ibope avalia que Lula estaria com 35% das intenções de voto, contra 15% de Jair Bolsonaro, em segundo lugar.

 

A seguir, com 8% a 11% do eleitorado estaria Marina Silva.

Menos cotados, viriam Geraldo Alckmin, Luciano Huck, João Doria e Ciro Gomes, com intenções de voto entre 5% e 3%.

O resultado foi divulgado na manhã de domingo, pela coluna de Lauro Jardim em O Globo.A pesquisa foi realizada entre 18 e 22 de outubro. Ouvidas 2.002 pessoas em todos os estados, com margem de erro de dois pontos percentuais.

Ao que tudo indica, mesmo se condenado em segunda instância, é provável que Lula dispute a eleição. Se para isso o  STF precisar “reinterpretar” a legislação que barra os ficha sujas, isso não surpreenderá ninguém.

O que está bastante evidente é que a população com cérebro está farta. A presença de Lula poderá radicalizar o processo.

O tema Segurança deverá predominar o debate. Os números apresentados por Bolsonaro são sintoma disso.

Entre os eleitores com mais de cinco salários mínimos, Bolsonaro tem 27% enquanto Lula tem 19%. Porém, entre os os que ganham até um salário mínimo, Bolsonaro tem 5%, contra 50% de Lula. Bolsonaro é forte entre os eleitores da faixa dos 16 aos 24 anos e com escolaridade média ou superior. Isso explica sua força nas redes sociais.

Será necessário fazer com que o eleitorado compreenda o que é possível fazer para melhorar o país, com debates e formulação de propostas claras, embora o clima não esteja para isto.

É com o que contam Lula e seus estrategistas. Sua eleição é um descalabro possível, mesmo com todo o desgaste dele e do PT e apesar do fiasco que se vê nos vídeos de suas caravanas. Seu sucesso eleitoral é a única chance de livrar a ele e muitos dos seus da cadeia.

Nunca é demais lembrar que o próximo presidente deverá indicar, no mínimo, três integrantes do STF.

Porém, há um dado que as pesquisas não captam ainda. Os fanáticos dispostos a votar em Lula, em sua quase absoluta totalidade, já o terão feito no primeiro turno. Se chegar o momento de decidir entre Lula e Bolsonaro, num eventual segundo turno, é provável que o segundo nome capte uma enorme parcela dos eleitores que optaram por outros candidatos na primeira votação. A rejeição de Lula é estimada em 54% do eleitorado. Além de outra obviedade: Lula não tira votos de Bolsonaro. Mas Bolsonaro pode avançar nos números de Lula.

Agora, apenas a hipótese de um condenado disputar, com chances, a presidência, já será suficiente para ter uma ideia do caos que sua eleição poderia causar.

FALTA MUITO PARA CONTAR 

3 de outubro de 2017

          Embora a Lava Jato esteja fazendo um grande trabalho em favor do Brasil, ainda falta muito a ser revelado.

          Vimos até agora apenas a parte inicial do grande plano que vai muito além de simplesmente roubar dinheiro. O plano é roubar o poder. E ainda sonham com ele. E não só no Brasil, mas a tomada do poder cujo objetivo é  transformar a América Latina no oásis da utopia esquerdista.

          Maluquice? Então vejamos. Qual é a verdadeira relação entre o PT e a ditadura cubana? O que há de fato atrás dos fabulosos acordos de empréstimos internacionais, contrários a nossa Constituição, que pagaram a construção do porto de Mariel, do metrô de Caracas e toda a orgia feita com dinheiro brasileiro que nunca mais retornará? Alguém realmente acha, que se fosse só para receber propina, precisava de tudo isto? O que há por baixo do pano na associação do PT com as ditaduras das Américas e parte da África? Lembram da entrega de refinarias da Petrobras a Evo Morales, de mão beijada? A região escolhida a dedo para enterrar dinheiro brasileiro está dentro e avizinha-se com o que há de mais totalitário em matéria de regimes de governo. O bolivarianismo, as FARC e títeres que já produziram terror em países da América do Sul e Central.

          Parece que ninguém lembra mais do relatório enviado ao Itamarati, sobre o teor das conversas nas negociações de Lula, já como ex-presidente, com líderes de países que nada tem de oferecer ao Brasil além de apoio ideológico às causas do Foro de São Paulo.

          Em 31 de maio de 2011, Lula, com José Dirceu, foi a Cuba tratar de negócios com os Castro. Presente, um diplomata brasileiro representando o Itamarati. Que relatou em documento oficial e secreto tudo o que viu e ouviu. Lula, já fora do cargo garantindo mais dinheiro do BNDES para Cuba. Tudo amplamente revelado pela imprensa brasileira, inclusive o fato de que meses depois um navio atracou ilegalmente no Porto de Mariel, ainda em obras e foi carregado, sob às vistas dos funcionários da Odebrecht, com armas, tanques e aviões caça, destinados à Coreia do Norte, escondidos sob uma carga de açúcar. O navio foi descoberto no Panamá. O Conselho de Segurança da ONU classificou o ato como um dos piores atentados à lei internacional dos últimos anos. Parece que todos esqueceram disso e muito mais.

          Quando serão revelados os meandros criminosos dos acordos e relações secretas do PT com as ditaduras, o bolivarianismo, as FARC – que atualmente anda treinando gente com propósitos para lá de suspeitos?

           A propina do caso Portugal Telecom. Os assassinatos de Celso Daniel e Toninho do PT. A compra de silêncio de Marcos Valério. O Grupo Petrópolis. Os negócios milionários dos príncipes Lulinha e Luleco com Oi, Gamecorp, Projeto e sabe-se lá o que mais. A grana preta usada para o financiamento de veículos de comunicação, dedicada a falsificar notícias, os blogs de aluguel, o suborno de celebridades e da grande imprensa.

          Alguém acredita que não existe dinheiro ainda cuidadosamente escondido lá fora? Ou que não existem contas secretas em nome de laranjas em off shores nos lugares mais discretos do mundo?

           Essa gente ainda está no jogo e é perigosa.

 

O NOME DELA É VALDIRENE

1 de agosto de 2017

 

                Aldemir Bendine foi indicado por Dilma Roussef para presidir a Petrobras, em substituição a Graça Foster, em meio a apuração da mega rapinagem que fizeram na estatal, ao ponto de praticamente quebra-la.

                 Dilma colocou Bendine na estatal mesmo sendo de conhecimento público grave incidente ocorrido em sua gestão na presidência do Banco do Brasil.

                 Bendine concedeu um empréstimo de 2,7 milhões a juros subsidiados de 4% ao ano,  para a compra de caminhões,  usando uma linha de crédito subsidiada do BNDES, favorecendo sua amiga, a socialite Valdirene (Val) Marchiori, contrariando normas das duas instituições.

                 Valdirene tinha restrições de crédito no BB por não ter pago empréstimo anterior, não tinha capacidade financeira para obter o crédito. Ela tomou o empréstimo em nome da Torke Empreendimentos, apresentando como comprovação da receita de sua empresa a pensão alimentícia de seus dois filhos menores de idade. A empresa não tinha atuação na área de transportes, tampouco Valdirene, que usou parte do dinheiro para comprar um Porsche.

                 Conforme relatou ao MPF o motorista de Bendini, Sebastião Vieira da Silva, ele costumeiramente fazia vultosos pagamentos em dinheiro vivo para o chefe e também transportava Valdirene para cima e para baixo, em São Paulo, a mando de Bendini.

                 Mesmo tendo conhecimento de tudo isso, Dilma colocou Bendine na presidência da Petrobras.

                 Não é piada, é verdade.

                 Demorou, mas Bendine foi preso temporariamente na manhã da última quinta feira, dia 27, em São Paulo, na 42.a fase da Lava Jato, batizada de “Operação Cobra”. Esse era o codinome dele nas planilhas de propina da Odebrecht.

                 Bendine já havia pedido R$ 17 milhões de propina quando era presidente do BB, para fazer a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. Marcelo Odebrecht negou o pedido por não ter confiado no cacife de Bendine para conceder a vantagem.

                 Segundo o MPF, há provas de que NA VÉSPERA de assumir o comando da Petrobrás, Bendine enviou um emissário pedindo propina para Marcelo Odebrecht tão somente para não prejudicar os interesses do grupo na estatal. E conseguiu. Os pagamentos ao “Cobra”, só pararam quando Marcelo Odebrecht  foi preso.

                Essa foi a escolha da “competente” Dilma Roussef para presidir a Petrobras em meio a revelação dos escândalos de corrupção.

                Em relatório, o MPF diz que há indícios de que Aldemir Bendine  “é um criminoso habitual”.

O delator Fernando Reis, executivo da Odebrecht, entregou ao MPF vários documentos que confirmam o acerto da propina de Bendine, entre estes, prints de mensagens e registro de contatos telefônicos.

Consta que Bendine era um dos “queridinhos” de Lula, pois soube atender as expectativas do governo de tal maneira que recebeu a Petrobras de bandeja das mãos de Dilma para “obrar”.

Quanto a Valdirene “Val” Marchiori, ela nega ter sido favorecida por Aldemir Bendini.

Ela é do naipe de Rosemery Noronha.

A BAIXARIA DA SEMANA

25 de julho de 2017

Normalmente em casos que envolvam dinheiro mal havido, apenas a menor parte aparece nas contas correntes ou de investimento dos implicados.

É impossível não lembrar disso ao saber que a “Brasil Prev”, do Banco do Brasil, bloqueou R$ 9 milhões em contas de Lula. Parte do valor é relativo a um plano empresarial da LILS, empresa de palestras de Lula e o restante era um plano individual do próprio. Lula fez um aporte único no momento de adesão aos planos, em 06 de junho de 2014.

Vamos relembrar onde estávamos em 06 de junho de 2014, dia do magnífico aporte de dinheiro nas contas de Lula.

O Brasil estava no auge da mentira. Estava aí a Copa, vivia-se a campanha antecipada para a reeleição de Dilma Roussef.  Naquele exato dia, Lula esteve em Porto Alegre, onde participou do Fórum Desenvolvimento, Inovação e Integração Nacional, promovido pelo jornal EL PAÍS.

O elemento disse um monte de bobagens. Ironizou as críticas sobre os rumos da economia dizendo que “se o problema do mercado financeiro fosse só mau humor, é só chamar um humorista”, provocando risos na plateia de puxa sacos, que incluía o então governador Tarso Genro.

Lula também criticou também a cobertura “pessimista” do Brasil por veículos de comunicação nacionais e estrangeiros, principalmente os ingleses e americanos. “O que os jornais fazem com a Dilma só é similar ao que faziam com o Chávez na Venezuela“, reclamou.

Um parentese: vendo-se o que ocorre atualmente na Venezuela, que vive em guerra civil graças ao poste de Hugo Chavez, o tiranete Nicolas Maduro, pode-se entender bem quem tinha razão…

Voltando ao evento ocorrido no dia do mega depósito nas contas de Lula, ele, eufórico, afirmou que o Brasil era então uma potência mundial. A “quinta maior economia do mundo”. Comparou nossa situação com a do México.  “Fui me inteirar dos fundamentos econômicos mexicanos,  o que eles estão fazendo de melhor, nós já fizemos com a Petrobras há 20 anos” (como assim, os mexicanos também saquearam a PEMEX?).

Continuando a desfiar bobagens, Lula ressaltou a “importância de se aumentar as relações comerciais com nações africanas” (que o diga o BNDES).

Depois desta pequena amostra de dispendiosas bobagens, cabe a constatação que enquanto no Peru Ollanta Humala está preso preventivamente por ter recebido doações de campanha da Odebrecht a pedido do PT, aqui nosso réu máximo continua solto, em plena campanha eleitoral, bancando a vítima como tática de defesa.

Em um  protesto onde compareceram meia dúzia de gatos pingados movidos à mortadela, batizado pela CUT como “Eleição sem Lula é Fraude”, o mega réu declarou ao jornalista José Trajano que “O PT errou porque tinha nascido para mudar o jeito de fazer política neste país, ao aceitar o jogo de fazer campanha nos moldes que os outros partidos faziam, mas não cometeu 10% dos erros que falam. Não tem ninguém mais honesto que o PT aqui.”

Levaremos décadas para superar o mal que este elemento causou e continua causando ao Brasil.

OS GRAMPOS E A FÚRIA

18 de julho de 2017

               Enquanto Lula faz “doce”, cabe lembrar que Odebrecht confessou na Justiça dos Estados Unidos o pagamento de propina nos valores de US$ 788 milhões pela empreiteira e outros US$ 250 milhões por seu braço petroquímico, a Brasken, entre 2006 e 2014, no Brasil e em outros 11 países. Para o Departamento de Justiça americano, é o maior caso de suborno internacional da história.

               Além do Brasil, a Odebrecht pagou propina para garantir contratos em Angola, na Argentina, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela. todos países agraciados com as suspeitas visitas e/ou palestras de Lula e em seguida com gordas verbas brasileiras via BNDES.

              Outra “coincidência” é que todos esses países fazem parte do famigerado “foro de São Paulo”, a união de partidos de esquerda criada em 1990 pelo PT com o objetivo de ações conjuntas visando a tomada do poder na América Latina e no Caribe.

               A ação nos Estados Unidos é um dos desdobramentos da Lava Jato. Faz parte de um acordo de leniência que envolve o governo americano, a Suiça e o Brasil. O acordo firmado prevê uma mega multa de 3,5 bilhões de dólares para evitar outros processos. É a maior multa já paga no mundo em acordos do gênero, o que não surpreende, já que trata-se igualmente do maior esquema de corrupção do mundo. Tudo é mega no esquema de corrupção implantado nos governos do PT.

              Pois na noite da última quinta feira no Peru, o ex-presidente Ollanta Humala e sua mulher, Nadine Heredia, entregaram-se para cumprir 18 meses de prisão preventiva por lavagem de dinheiro relacionada a doações irregulares de campanha da Odebrecht.

               Marcelo Odebrecht confessou ter repassado US$ 3 milhões para a campanha presidencial no Peru a pedido do então ministro brasileiro da Fazenda, Antonio Palocci, em 2010.

             No Tribunal norte americano, os representantes da Odebrecht também revelaram o pagamento de 35 milhões de dólares em propinas na Argentina. Isso lhes teria garantido cerca de 278 milhões de dólares em obras públicas entre 2007 e 2014, durante os anos de kirchnerismo.

                Na Colômbia, a Procuradoria Geral local já sabe que a Odebrecht financiou a campanha presidencial de 2014 do atual presidente, Juan Manuel Santos.

               Também na República Dominicana havia interesses. Todos lembram do retorno às pressas do mega marqueteiro do PT João Santana de lá direto para a prisão. Deixou para  trás a campanha presidencial local dias antes do pleito.

                Em cada um dos países citados há uma história similar.

               Lembram como Dilma ficou braba ao saber que poderia ter sido grampeada pelos americanos? Eis os motivos dos grampos e da fúria presidencial.

               O teor das conversas  interceptadas deve ser muito mais interessante do que aquele onde ela fala com Lula sobre a visita do “Bessias”.