Archive for the ‘Jair Bolsonaro’ Category

ONYX NA GLOBO NEWS: IRRETOCÁVEL

2 de maio de 2019

Entrevistado às 23 horas da noite desta quarta feira, primeiro de maio, na Central da Política Globo News, o Ministro Chefe da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni, não teve nenhuma dificuldade em responder às tentativas de “saias-justas” que lhe foram colocadas pelos entrevistadores Heraldo Pereira, Waldo Cruz, Cristiana Lobo, Matusa Nery, Julia Duailibi e Gerson Camarotti.

Assista:

QUEM SÃO OS MANDANTES?

10 de setembro de 2018

 

Em maio de 1981 o muçulmano Ali Agca chocou o mundo ao realizar um atentado a tiros contra o Papa João Paulo II, em plena Praça São Pedro, no Vaticano.

Ali Agca

No último dia 6 de setembro, o Brasil ficou chocado com o atentado à faca, em plena via pública, que por muito pouco não matou Jair Bolsonaro.

BOL JUIZ DE FORA  06/09/2018  NACIONAL EXCLUSIVO EMBARGADO  BOLSONARO  CAMPANHA ELEITORAL O candidato à presidência da república pelo PSL , Jair Bolsonaro ( de camiseta amarela) é carregado nas costas por militantes durante ato político no Parque Half

Calma, não estou comparando Bolsonaro ao Papa João Paulo II.  Mas os dois crimes bárbaros podem ter muito mais coisas em comum do que se possa imaginar.

Moscou estava incomodada com as declarações que o Papa vinha fazendo em favor do Sindicato Solidariedade, comandado por Lech Valessa, que sacudia a Polônia. As manifestações do Pontífice atingiam a autoridade dos soviéticos, que vinham sendo desafiados por Lech Valessa.  Em dado momento, o Papa João Paulo II chegou a cogitar a renúncia ao papado para voltar à Polônia e agir pessoalmente em defesa da liberdade de seu povo.

Desde o início a cúpula do PC soviético via como solução ideal a morte de João Paulo II. A preocupação era que ninguém suspeitasse quem estaria por trás do ato que chocaria a humanidade.

O serviço secreto de um dos países satélites, a Bulgária, tinha os contatos necessários com uma célula muçulmana. Foi o caminho para recrutar o assassino. Seu nome era Ali Agca.

Ali Agca era apenas mais um fanático, usado como instrumento para a solução de um problema político. Sequer tinha ideia a serviço de quem estava.

 

 

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Voltamos ao presente. Há um risco enorme para setores muito bem identificados com a possível vitória de Jair Bolsonaro.

Um ex presidente preso, a Operação Lava Jato com ainda muito a apurar, no mínimo duas indicações de ministros do STF a serem feitas pelo próximo presidente.

Temos juízes com disposição para punir corruptos com o rigor da lei,  delatores importantes como Antonio Palocci e outros ainda, dispostos a falar.

Receita completa para a desgraça de muitos corruptos.

Um candidato eleito, disposto a incentivar e liberar os meios para que avancem as investigações que ainda faltam, tudo isso somado,  avalie-se o minúsculo tamanho de Adélio Bispo em toda esta trama.

O candidato Bolsonaro, detentor de maciço apoio popular, fazendo campanha a um custo irrisório comparado aos gastos multimilionários de seus principais concorrentes, sem a estrutura de marqueteiros pagos a peso de ouro, sem rabo preso, garantindo,se eleito, o fim do toma lá dá cá de compra de parlamentares e partidos à base de cargos, ministérios e estatais.

Recusou contribuições financeiras e ofertas de empréstimo de jatinhos particulares para seus deslocamentos. Ninguém nunca viu isso acontecer antes.

Antecipou que, eleito, abrirá caixas pretas como a do BNDES e seus empréstimos bilionários. Deixou clara disposição de combater a criminalidade em todos os níveis. E, supremo desaforo: promete rever a generosa publicidade governamental que sempre irrigou veículos mais amistosos.

Mortes suspeitas já aconteceram no Brasil. De Celso Daniel e Toninho do PT e testemunhas importantes destes casos, às mortes Teori Zavaski e Eduardo Campos. Várias teorias de conspiração circulam à respeito.

Assim, muito conveniente o surgimento de um fanático, ex filiado ao PSOL, que demonstrava estar disposto ir as últimas consequências para liquidar alguém cujo pecado é possuir convicções ideológicas opostas às suas.

A saída de Bolsonaro do jogo eleitoral seria a solução que traria de volta o sono de muita gente. Sem falar que sua eliminação traria até a possibilidade de eleger o candidato preferido dos alvos da lei.

O atentado foi planejado com muita antecipação. Aguardou-se que não fosse necessário, caso o alvo caísse nas pesquisas naturalmente. Como tal fato não aconteceu, foi levado a efeito.

Obviamente Adélio Bispo de Oliveira contou com auxílio. É improvável que tenha agido sozinho. A lógica indica que ele foi o braço armado de uma conspiração sem ter sequer noção do quanto foi usado.

A presença de outros “paus mandados” gravitando a seu redor no momento do atentado, a pronta intervenção de muitos defensores, as vaquinhas para juntar dinheiro de uma eventual fiança. Tudo bem organizado e rápido.

A tese de que seria “doente mental”, que cometeu o crime “a mando de Deus” foi abraçada imediatamente pela grande imprensa e oferecida à opinião pública.

Como Adélio arcava com os custos de viagens e hospedagens? Para que quatro celulares? Como pode adquirir um laptop caro?

Sua antiga vinculação ao PSOL, absolutamente sem chances na corrida eleitoral, veio tão a calhar como sua disposição ao cometimento do crime.

Morto o líder das pesquisas, tudo voltaria ao normal em semanas, imaginavam, tal e qual ocorreu em 2014, após a morte de Eduardo Campos.

O azar dos conspiradores, é que o alvo, milagrosamente, não morreu. E o que era ruim para eles, agora ficou pior.

Agora, Bolsonaro, que tinha grandes chances de ser eleito, tem a vitória ainda mais próxima.

Esta história irá longe. Pode apostar.

 

 

VITÓRIA DE PIRRO

7 de agosto de 2018

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Com a reeleição praticamente garantida para mais oito anos no Senado Federal, a senadora Ana Amélia Lemos jogou tudo para o alto para ser vice na chapa de Geraldo Alckimin à presidência da República.

 

A repercussão da decisão da senadora, de acordo com o que se percebe claramente em opiniões colhidas nas redes sociais, tem sido amplamente negativa. A percepção é de que ela aliou-se a um grupo onde há partidos envolvidos em corrupção, que saquearam o país durante os governos do PT.

 

Na verdade, a principal motivação de Ana Amélia foi o desejo de implodir o acordo local de seu partido, que garantiria palanque a Jair Bolsonaro no RS, com a candidatura ao governo do Rio Grande do Sul de seu correligionário, o deputado Luiz Carlos Heinze.

 

O resultado da “vitória” da senadora será desastroso.

 

Ana Amélia joga fora uma cadeira no senado, dificilmente conseguirá subtrair votos de Bolsonaro, e adere a um candidato cuja eleição é praticamente impossível.

 

Mais. Ela detonou uma aliança que uniria seu partido, o PP, com DEM, PSL e PROS que, com Bolsonaro em seu palanque, tinham excelentes chances de fazer chegar ao Piratini o candidato do PP, que desde Jair Soares em 1982, não elege o governador do estado.

 

Com sua atitude, Ana Amélia arrefeceu as bases de seu partido, já entusiasmadas com a chapa Bolsonaro e Heinze.

 

Estão em disputa duas vagas ao senado. O eleitor votará duas vezes. Mas a senadora batia pé, exigia concorrer ao senado sozinha na chapa. Seria atendida, embora a presidente regional do PSL, a empresária Carmen Flores também tivesse intenções de concorrer, o que em nada atrapalharia Ana Amélia.

 

O resultado é que Ana Amélia, tal e qual ocorreu quando, em um episódio esquisitíssimo, contra tudo e contra todos, teimou em apoiar a candidata comunista Manuela D’Avila, mandando às favas as decisões de seu próprio partido e a vontade de seus eleitores. Ela agora repetiu o gesto, indiferente aos acordos de seu partido, aos anseios e opiniões de seus eleitores e correligionários.

 

O presidente estadual do Democratas/RS, deputado Onyx Lorenzoni, um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, foi artífice da costura que levou à aliança destruída por Ana Amélia.

 

Em entrevista coletiva, Onyx não deixou por menos:  “Nosso acordo previa apoiar Heinze. Ana Amélia nunca aceitou essa possibilidade e uniu-se ao Centrão, que representa a continuidade das coisas como estão. O acerto de contas com quem pensa que isto é uma vitória, virá das urnas.” – disse Onyx.

 

Teremos uma concentração de candidatos de esquerda concorrendo ao Senado. Do outro lado, uma verdadeira avenida, livre e pavimentada na pista da direita, que Ana Amélia deixou, mesmo já tendo sido apoiadora do PCdoB de Manuela.

 

Esta avenida eleitoral será agora trilhada pela empresária Carmen Flores, que concorrerá ao Senado tendo em seu palanque Jair Bolsonaro.

 

Quem perde com a atitude de Ana Amélia é ela própria e seu partido.

O DIA EM QUE LULA DEIXARÁ A PRISÃO

24 de julho de 2018

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Será no onze de setembro. Mas não para prantear as vítimas do atentado ao Word Trade Center.

 

Neste dia, Lula deixará por algumas horas sua cela no prédio da PF para depor na 13.a Vara Federal de Curitiba. Será interrogado no processo do Sítio de Atibaia.

 

Antes do interrogatório de Lula acontecerão, em 29 de agosto, os depoimentos de Emílio e Marcelo Odebrecht.  Depois, dia 3 de setembro, Leo Pinheiro. No dia 5, Roberto Teixeira e Fernando Bittar, o “amigo” que aparece como “dono” do sítio.

 

Dificilmente Lula deixará de ser condenado. A reunião de provas no caso do sítio é ainda mais farta do que a documentação relativa ao caso do triplex do Guarujá.

 

A defesa do réu esperneou o quanto pode, chegando a arguir mais uma vez a pretensa ‘parcialidade’ do juiz Sergio Moro. A PGR manifestou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sua visão acerca da imparcialidade do magistrado ao longo do processo:

“(…) inviável a declaração de nulidade dos atos praticados no curso da ação penal processada e julgada pelo Juízo Criminal Federal de Curitiba, que se manteve imparcial durante toda a marcha processual”, afirmou o subprocurador-geral da República, Nívio de Freitas Silva Filho.

 

O relator do recurso será o ministro Felix Fischer,  responsável pelos processos da Lava-Jato no STJ. Ele já negou outros recursos similares da defesa de Lula.
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Durante o último final de semana, uma revista semanal – que já viveu dias melhores – estampou  uma matéria sob o título “Ninguém quer o líder”, referindo-se a Jair Bolsonaro.

 

Seria risível, se não fosse patético.

 

Há um bilhão de interessados em aderir ao líder, se lhes fossem garantidas as mesmas benesses outrora concedidas pelo PT e sua base aliada, atolada em encrencas com a lei.

 

Seria suficiente que Bolsonaro aceitasse aquilo gente como Valdemar da Costa Neto, “dono” do PR, pede para “fechar negócio” e viriam correndo juntar-se ao líder nas pesquisas.

 

É triste constatar como o tradicional “toma-lá, dá cá” é digerido com tanta facilidade por certos veículos.

 

Enfim, tratam-se de ausências que trarão excelentes resultados.

 

É A DEMOCRACIA, ESTÚPIDO!

19 de junho de 2018

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Na disputa eleitoral de 1992 nos Estados Unidos, o caminho para a vitória de Bill Clinton sobre George Bush foi resumido por James Carville, que cunhou a frase – “É a economia, estúpido!”,  referindo-se a recessão existente, apesar dos louros pela vitória na Guerra do Golfo obtida por Bush.

 

A frase virou “case” de marketing eleitoral nos Estados Unidos e, com a pequena variação observada no título deste artigo, poderia ensinar alguma coisa a certos grupos que insistem em negar a realidade de hoje, no Brasil.

 

Refiro-me a ditadura das minorias barulhentas. Um bom exemplo é a síndrome do “politicamente correto”. Essa mania de tentar dizer a todos o que devem pensar, a imposição do que é certo ou errado, na visão autoritária dos radicais de sempre.

Assim, seria bom que examinassem com lupa os resultados de uma pesquisa encomendada pela Record TV e pelo R7 ao instituto Real Time Big Data, que desenhou o perfil desejado pelo eleitor para o próximo Presidente da República.

 

Entre os dados apurados, 85% dos entrevistados não querem que o presidente esteja sendo investigado por corrupção. Parece meio óbvio, não? Mas não é só isso.

 

Os temas mais importantes, na avaliação dos eleitores, são o combate à corrupção, com 21%, economia e geração de empregos, com 20%. Saúde, 18%, segurança pública, 17%, Educação, 13%, desenvolvimento social com 11%.  Destaque-se o empate técnico entre os quatro primeiros itens.

 

Com as devidas variações regionais, a média aponta também que 75% dos  eleitores desejam ver eleito um candidato de cor branca. Do sexo masculino, preferem 65%. Que acredite em Deus, para esmagadores 89%. Logo, não surpreende que 70% queiram um presidente que seja contra o aborto. Assim como 64% são contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Deu para começar a interpretar os anseios da população ou vão continuar tentando impor às pessoas o que devem pensar e querer?

Amplos 92% querem a diminuição da maioridade penal para os 16 anos. 74% são contrários à liberalização da maconha.

Ao contrário do que se poderia imaginar, experiência política é considerada como imprescindível para 80% dos entrevistados.

Fica absolutamente claro o divórcio entre o que esperam os eleitores em relação ao que a mídia apregoa no dia a dia.

A pesquisa,  que está disponível no site da emissora que a encomendou, revela uma tendência claramente conservadora por parte do eleitorado. Mas não apenas isso.

 

Chama atenção que a maioria silenciosa pensa de forma muito diferente do que certos grupos induzem a pensar. Estes buscam impor suas preferências, mesmo que, se necessário, tenham de trapacear as regras do jogo, se farejarem que algo possa sair de forma contrária a seus interesses.

 

Recentemente tivemos um exemplo claro deste tipo de atitude, aqui mesmo no Rio Grande do Sul.

 

Depois de incluírem na Constituição Estadual a exigência de plebiscito para privatizar empresas estatais, imaginando que jamais a população votaria favoravelmente à venda dessas empresas, ao sentirem que havia o perigo do povo decidir contra o que desejavam, tiraram do eleitor a possibilidade de escolher. Vergonhosamente tiraram do povo a faculdade de decidir o que quer, imposta por eles mesmos, como forma de impedir decisões de governo.

 

Estes são os agentes públicos que costumam tachar de “golpistas”, “fascistas,” a qualquer um que se atreva a pensar de forma diferente da deles.

 

Para o desespero desse tipo de personagem, só faltou desenhar o rosto de quem a maioria da população deseja ver eleito.

ESTÁ NA CARA

5 de junho de 2018

Os caminhoneiros pararam por onze dias e fizeram o governo recuar na política de preços dos combustíveis.

Isso representa uma reversão no discurso de recuperação econômica, que vinha mantendo a sustentação do governo junto ao empresariado.

A greve foi motivada pela política de preços da Petrobras, mas não foi só isso.

As pessoas estão descrentes, a vida cada vez mais difícil. É o mesmo grito de indignação que se pode ver diariamente através das redes sociais.

A esquerda perdeu para as redes sua reconhecida capacidade de fazer mobilizações.

Os caminhoneiros, como várias outras categorias, estão sofrendo as consequências da gastança e roubalheira vistas nos anos Lula/Dilma.

O apoio inicial dado à greve mostrou nossas fragilidades. Nunca se imaginou que pudesse ser tão fácil e rápido parar o país.

A falta de autoridade do governo, divorciado da chapa que o elegeu, os eleitores de Dilma, e da maioria daqueles que lutaram a favor do impeachment da ex- presidente, quase cria um impasse a quatro meses das eleições.

O pavor de setores da esquerda e seus aliados, é que o candidato que mais se encaixa no perfil desejado pela população indignada é o de Jair Bolsonaro.  Ele foi ouvido de forma espontânea durante a greve. Deu seu apoio inicial, mas depois que o recado estava dado, pediu o fim dos bloqueios, antes das consequências maiores do desabastecimento. Concedeu entrevistas onde arrefeceu os ímpetos dos que pregavam uma intervenção militar:  “Se tiver de voltar, que seja pelo voto. Aí vem com legitimidade e não dá espaço para o PT dizer que foi golpe. Querem tirar o Temer? A eleição está chegando, faltam menos de cinco meses”, completou.

O clima do movimento grevista de agora foi o mesmo que levou às manifestações de junho de 2013. É um grito de “Chega!”.

A decepção com a esquerda e a ausência uma de candidatura de centro minimamente viável, tornam os problemas expostos pela insatisfação popular um caminho pavimentado para a candidatura Bolsonaro.

Os demais nomes até agora apontados estão longe de empolgar o eleitor. Mesmo aleatoriamente, em meio às grandes expressões nacionais, é quase impossível apontar um nome que possa rivalizar com os índices de Jair Bolsonaro.

Nomes ligados ao atual governo e seus aliados, estão praticamente inviabilizados. Geraldo Alckimin não tem conseguido empolgar e é difícil que isso ocorra. As candidaturas ligadas ao PT ou às pré-candidaturas de Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) ou Manuela D’Ávila (PCdoB), não parecem minimamente robustas para acalentar qualquer expectativa sucesso. Afinal, como bem ensinava o sábio Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada”.

Bolsonaro continuará sendo o alvo preferido das críticas da imprensa engajada, estará na mira da fuzilaria de todos os adversários, que não tem nada a perder ao ataca-lo de todas as formas que conseguirem. Porém, isso é tão acintoso, que poderá até beneficiá-lo.

Se não acontecer algo de muito sério, já sabe quem será o futuro presidente.

Nunca foi tão claro.

CALA A BOCA, GUSTAVO FRANCO!

18 de abril de 2018

Os tapas vem de todos os lados.

  1. O PT quer soltar Lula convencendo o STF que seria a única forma de evitar  Bolsonaro.

Não são palavras minhas, mas do Estadão, em Editorial publicado segunda feira última, 16 de abril.

A fonte é o presidente do PT em São Paulo, Luiz Marinho.

Em entrevista a Rádio Eldorado, Marinho confessou o medo que o PT tem de Jair Bolsonaro.

É uma bela promoção para Bolsonaro!

Para Marinho, o PT e Lula seriam a única força capaz de barrar o candidato, a ponto de revelar ter ido, juntamente com Gilberto Carvalho (logo quem!),  levar o problema (para eles) a ministros do Supremo.

Para o sucesso de mais esse golpe petralha, eles pedem para derrubar a prisão para condenados em segunda instância.

Eis a essência do mais recente golpe da camarilha.

Se o PT tem tanto medo de Bolsonaro, não pode haver melhor nome para a presidência.

Após a declaração lamentável de Gustavo Franco, a seguir, coloco o link e a transcrição completa do Editorial do Estadão.

 

2) Gustavo Franco em “O Antagonista”:

 

Bolsonaro ‘será péssimo para a economia’, diz ex-presidente do BC

Brasil

 17.04.18 11:43  

Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, disse à Bloomberg que uma eventual vitória de Jair Bolsonaro seria péssimo para a economia.

Ao comentar a convocação do economista Paulo Guedes pelo deputado presidenciável, ele afirmou:

“É mais uma jogada oportunista, pois não creio que Bolsonaro tenha afinidade com agendas pró-mercado.”

E mais:

“A julgar pelas pesquisas de agora, o risco de vitória desse populismo nacionalista militarista é ponderável e preocupante. Acho que será péssimo para a economia.”

Gustavo Franco está com João Amôedo, do Novo.

 

Gustavo Franco atravessou os anos de PT no poder quieto. Será que ele achava Dilma “boa” para a Economia?  Quando servia ao esquerdista FHC, Gustavo Franco era bem mais contido.

Será que Gustavo Franco queria o lugar de Paulo Guedes?

Lamentável o “Fogo Amigo”.

Enquanto a esquerda se une em torno a Lula, a direita (Gustafo Franco é de direita, não?) se atrapalha. Alguns, pelo menos.

Será que ele prefere Marina Silva? Ou Joaquim Barbosa? Sim, porque se ele acha que acha a candidatura de seu Amoedo é algo mais do que simbólica, merece um diploma assinado pela Dilma, a quem não lembro de Gustavo ter dito “ser péssima” para a Economia.

Enfim, Gustavo Franco perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado.

Segue a íntegra do Editorial do Estadão com o golpe petralha revelado por Luiz Marinho bem explicadinho.

Continuando assim,  “experts” como Luiz Marinho ou Gustavo Franco vão conseguir eleger Bolsonaro já no primeiro turno.

O Estado de S. Paulo

16 Abril 2018 | 03h00

PT joga a cartada Bolsonaro

Pela lógica do partido, a impossibilidade de Lula disputar a eleição ou de fazer campanha para algum outro petista pode abrir caminho para a vitória do extremista Bolsonaro

Chama-se “Jair Bolsonaro” a nova carta na manga do PT para convencer o Supremo Tribunal Federal a soltar o ex-presidente Lula da Silva. Pela lógica do partido, a impossibilidade de Lula disputar a eleição ou de, livremente, fazer campanha para algum outro petista pode abrir caminho para a vitória do extremista Bolsonaro, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente. Assim, o Supremo prestaria um serviço ao País se levasse esse cenário em conta nas próximas oportunidades em que for analisar casos que podem, direta ou indiretamente, beneficiar o ex-presidente.

A estratégia petista foi explicitada pelo presidente do partido em São Paulo, Luiz Marinho, também candidato ao governo do Estado e político muito próximo de Lula. Em entrevista à Rádio Eldorado, Marinho disse que é preciso voltar a “dialogar” no País para evitar que “um Bolsonaro” chegue à Presidência. Tudo isso travestido do nobre objetivo de impedir que o Brasil mergulhe na incerteza, razão pela qual, conforme o ardiloso discurso petista, é preciso que a sociedade e as instituições superem o “ódio” ao PT e a Lula, por serem estes a única força eleitoral capaz de barrar a ascensão de “um Bolsonaro”. “A pregação do ódio não ajuda, vamos ponderar com todos que pudermos conversar”, arrevesou Marinho, em referência às conversas que ele e o ex-ministro petista Gilberto Carvalho tiveram com ministros do Supremo recentemente acerca do processo de Lula.

Marinho e Gilberto Carvalho são, por assim dizer, extensões físicas de Lula. Ao enviá-los para falar com ministros do Supremo, o ex-presidente sabe que é como se ele, em pessoa, estivesse lá. Sendo assim, é evidente que Lula está realizando no Supremo uma ofensiva exclusivamente política, pois no campo jurídico, diante de sucessivas e acachapantes derrotas, parece que não há muito mais o que fazer. É aí que entra a cartada “Bolsonaro”, fantasma que, para os petistas, seria assustador o suficiente para que os ministros do Supremo livrassem Lula da cadeia, permitindo, no mínimo, que ele pudesse subir no palanque para ajudar a eleger alguém do PT.

Para que a manobra petista seja bem-sucedida, é preciso que o Supremo reveja sua jurisprudência acerca da possibilidade do início da execução penal para condenados em segunda instância, o que seria um evidente casuísmo destinado a favorecer o sr. Lula da Silva.

Que há no Supremo ministros dispostos a tal vexame, isso já ficou claro. Em nome de um garantismo que distorce a ordem jurídica, essa ala togada considera que ninguém pode ser preso até que se esgotem todos os recursos judiciais possíveis, mesmo que o réu já tenha sido condenado em duas instâncias – e, portanto, não se possa mais falar em presunção de inocência. É nesse paraíso da impunidade que o demiurgo de Garanhuns – condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no primeiro dos vários processos aos quais responde – pretende entrar.

Para saber por que Lula se dedica tanto a conquistar a possibilidade de ver seu caso escalar até o Supremo, basta ver o caso do deputado federal Flaviano Melo (MDB-AC), acusado de participar de esquema de gestão fraudulenta para desviar recursos públicos quando governou o Acre, entre 1988 e 1990. A denúncia foi recebida em junho de 2002 e chegou ao Supremo em 2007, quando o réu assumiu o mandato de deputado. As alegações finais foram apresentadas em 2008. De lá para cá, já se vão dez anos e o relator do caso, ministro Celso de Mello, ainda não liberou o processo para julgamento, embora tenha recebido pedidos de prioridade de três procuradores-gerais da República, entre 2010 e dezembro passado, pois há o risco de prescrição, em junho. 

É bom lembrar que o ministro Celso de Mello é o revisor dos casos relativos à Lava Jato no Supremo, que, até agora, não julgou ninguém.

Lula anseia por essa impunidade. Para isso, apresenta-se agora não apenas como “pai dos pobres”, mas como o único capaz de impedir que o Brasil seja entregue a Bolsonaro. É uma manobra desesperada, que o Supremo, para o bem do País, tem de rechaçar.

O Estado de S. Paulo  – http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,pt-joga-a-cartada-bolsonaro,70002269736

 

A MAIOR FAÇANHA DO PT

17 de abril de 2018

Durante anos no Brasil, foi moda ser petista. O pessoal “descolado” achava legal ser esquerdista e depois de 1979, petista.

Atravessamos décadas onde, admitir-se “de  direita”, era o mesmo que declarar-se extraterrestre.  O trabalho de isolamento promovido pela esquerda funcionou muito bem. A maioria dos conservadores, por puro medo, ou na melhor das hipóteses, desconhecimento, ficava calada.

Equiparados durante anos neste país a palavrões, as posições “conservador”, “direita” ou “liberal”, voltaram a ser admitidas com naturalidade, apesar de ainda haver patrulha de vários dinossauros.

Pois e não é que foi o próprio PT, do alto de sua arrogância e corrupção, que conseguiu a façanha de ressuscitar o conservadorismo e a direita no Brasil? Coincidentemente, tomou-se conhecimento dos escândalos e da roubalheira dos criminosos exatamente quando o mundo ocidental parece ter acordado para o lado ideológico racional.

Confesso, e quem me conhece sabe disso, que durante anos fui abertamente minoria, por nunca ter sido enganado pela síndrome esquerdista que assolou este país. Jamais poderei deixar de lembrar que até bem pouco tempo, quase todos os partidos existentes entre nós queriam estar associados e tirar proveito dos governos corruptos comandados pelo PT. Felizmente, dentro de minhas limitações, sempre pertenci a um grupo de bravos companheiros que jamais se dobraram a este lado escuro da força, mesmo nos piores momentos de isolamento político.

A parte tragicômica é que agora surgiram por aí uns novatos, que portam-se estrategicamente tal e qual o PT fazia no passado. Agem como se o mundo tivesse começado quando eles nasceram. Só eles são os sabidos, os corretos, os honestos. A mesma ladainha que o PT usava desde seu surgimento, apesar de apresentarem-se em espectro contrário.

Vamos ver nas próximas eleições, com o batismo de fogo, o que sucederá com estes debutantes que anunciam que nada presta, só eles. Enquanto isso não acontece, eles não hesitam em atacar à sorrelfa, mesmo os que pertencem ao seu mesmo lado ideológico, mas que não pretendem se submeter a seu comando. Espera-se que eles aprendam logo que um pouco de humildade não faz mal a ninguém, antes que provoquem maiores estragos.

Porque apesar da prisão do inimigo público número treze, o ano será agitadíssimo.

Para os remanescentes do grupo que vem saqueando o país nos últimos anos, a pior ameaça seria a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Os ataques virão contra ele. A divisão da centro direita é a coisa mais primária que acontecerá, possibilitando até o sucesso dos representantes do atraso, dos quais  parece que nos livramos. Parece.

Além do “fogo amigo”, que de amigo não tem nada, é nítida também a má vontade com que determinados setores da imprensa, sabidamente simpáticos à esquerda, referem-se ao candidato.

Menos mal que as manobras são tão torpes, que podem ter efeito oposto. Podem consolidar sua imagem como a de alguém que está contra o sistema em vigor. E está mesmo.

Dos nomes até agora oferecidos, parece ser o único com disposição para romper com práticas nocivas, como o loteamento do governo.

 Essa novela irá longe.

artigo publicado no jornal “Folha de Cachoeirinha”, na terça feira, 17.04.18

CHEGA A ASSUSTAR!

17 de abril de 2018

Abro a Zero Hora de hoje e tomo um susto: “Refis reduz dívida de 73 parlamentares” e o subtítulo destaca meu amigo Onyx Lorenzoni como o “maior beneficiado” entre os deputados gaúchos. O grande absurdo é o destaque dado como se ter dívidas fosse crime.

O que é o Refis? É um programa de refinanciamento dos juros das dívidas com a União. Sendo assim, destaco:

1)      É comum governos lançarem mão de programas como esse para fazerem caixa. Trata-se de programa em que qualquer um pode ser beneficiado, seja parlamentar ou dono de mercadinho.

2)      O Onyx não esteve presente na sessão que aprovou o Refis. Essa informação deveria ter sido colocada em primeiro plano, mas é escondida na última linha da reportagem. A matéria é, portanto, sensacionalista.

3)      A matéria destaca que Temer teria interferido para o texto avançar, como se nisso houvesse algo de suspeito. É óbvio, no entanto, que programas de refinanciamento são de interesses de governos, pois eles trazem recursos para o caixa.

4)      No caso específico do Onyx: por que o governo Temer teria interesse em beneficiar o parlamentar? Qualquer um que acompanha o noticiário sabe de que ele votou a favor das investigações a Temer.

Conheço o deputado Onyx há mais de 30 anos, antes mesmo do início de seus mandatos. Sempre soube e assisti as dificuldades de custear todas as suas campanhas. Trata-se de um político vocacionado, que se, ao contrário da política, estivesse dedicado a seus negócios, poderia ser um homem rico, tal é sua capacidade.

Mas para desgosto de muitos, Onyx denuncia há mais de 20 anos a corrupção neste país. Chegou a bater de frente com o ex todo poderoso ministro José Dirceu, no auge do poder do criminoso. Talvez seja por isso que seja alvo de uma matéria maldosa como esta, ainda mais depois que abriu seu apoio a Jair Bolsonaro.

Ainda se o caso fosse como o crime da operação Zelotes, onde empresas conhecidas tentaram simplesmente “apagar” seus débitos, vá lá o sensacionalismo. Mas no caso presente, é exatamente o oposto. Não é mesmo?

O QUE NOS RESTA?

27 de março de 2018

Suprema vergonha nacional, menos de uma dúzia de velhotes fizeram aquilo que se imaginava passar por suas cabeças, mas que não teriam o topete de fazê-lo nas barbas de todo o mundo.   Aliás, exatamente uma dúzia, se incluído aquele “ex”, contratado para Sepultar o que resta de decência neste país.

Definitivamente, não vivemos em um país sério.

Um criminoso é condenado com o devido processo legal. Primeira instância, confirmada na segunda instância, novamente na terceira, com  a negativa de um habeas corpus pela unanimidade de cinco desembargadores.

Aí a quarta instância dá o golpe para favorecer o maior criminoso deste país, o mesmo que já havia dito temos “uma suprema corte completamente acovardada”.

Será que os semi-deuses não se dão conta da magnitude da barbaridade que estão cometendo?

Será que o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, advogado de Lula, está orgulhoso de seu trabalho, cuja remuneração só poderá vir com dinheiro suspeito?

No momento em que escrevo estas linhas, o TRF4 ainda não tomou a provável decisão de recusar o recurso final da defesa de Lula. O que resultaria em prisão imediata, dentro da regra vigente de decisão condenatória, por colegiado, em segunda instância.

Lula, seus advogados e todos, sabem que o TRF-4 negará seus recursos. O que já definiria sua prisão imediata. Será interessante ver qual será a atitude do juiz Sergio Moro. Ele poderá até mesmo não tomar nenhuma atitude. Mas não seria surpresa se ele tirasse um coelho da cartola da rebeldia e da revolta. Aguardemos…

Palhaçada-mor, uma das cabeças coroadas teve o desplante  de brandir um formulário de check in como arma para congelar a manobra vergonhosa por duas semanas, com direito a feriadão! Em que mundo vivem estas pessoas?

Será oficialmente implantado no dia 04 de abril o Império da Impunidade, se algo de muito sério não sobrevier até aquela data. Na sequência, a derrubada da prisão após condenação em segunda instância.

 

Para beneficiar Lula, suas excelências estenderão o mesmo tratamento a qualquer condenado. Milhares de presos nas mesmas condições de condenação não terão também direito de liberdade?

Vai piorar. Dentro de seis meses, em setembro, assume a presidência do STF o ex advogado do PT, Dias Toffoli.

Se o consolo vem do fato de que mesmo solto, Lula é inelegível, não se surpreendam se o STF e o TSE inventarem alguma tese safada para permitir que Lula volte a disputar o Planalto.

Se isso não acontecer, Elio Gaspary trouxe a arquitetura de outro golpe. Estaria sendo negociada a promessa de um indulto para Lula com os candidatos que poderiam chegar ao segundo turno.

Ressalva que se o outro candidato for Jair Bolsonaro, esse caminho estará fechado.

Só a urna nos salva. Se também não forem roubadas.