Archive for the ‘Administração Popular’ Category
3 de outubro de 2017

Embora a Lava Jato esteja fazendo um grande trabalho em favor do Brasil, ainda falta muito a ser revelado.
Vimos até agora apenas a parte inicial do grande plano que vai muito além de simplesmente roubar dinheiro. O plano é roubar o poder. E ainda sonham com ele. E não só no Brasil, mas a tomada do poder cujo objetivo é transformar a América Latina no oásis da utopia esquerdista.
Maluquice? Então vejamos. Qual é a verdadeira relação entre o PT e a ditadura cubana? O que há de fato atrás dos fabulosos acordos de empréstimos internacionais, contrários a nossa Constituição, que pagaram a construção do porto de Mariel, do metrô de Caracas e toda a orgia feita com dinheiro brasileiro que nunca mais retornará? Alguém realmente acha, que se fosse só para receber propina, precisava de tudo isto? O que há por baixo do pano na associação do PT com as ditaduras das Américas e parte da África? Lembram da entrega de refinarias da Petrobras a Evo Morales, de mão beijada? A região escolhida a dedo para enterrar dinheiro brasileiro está dentro e avizinha-se com o que há de mais totalitário em matéria de regimes de governo. O bolivarianismo, as FARC e títeres que já produziram terror em países da América do Sul e Central.
Parece que ninguém lembra mais do relatório enviado ao Itamarati, sobre o teor das conversas nas negociações de Lula, já como ex-presidente, com líderes de países que nada tem de oferecer ao Brasil além de apoio ideológico às causas do Foro de São Paulo.
Em 31 de maio de 2011, Lula, com José Dirceu, foi a Cuba tratar de negócios com os Castro. Presente, um diplomata brasileiro representando o Itamarati. Que relatou em documento oficial e secreto tudo o que viu e ouviu. Lula, já fora do cargo garantindo mais dinheiro do BNDES para Cuba. Tudo amplamente revelado pela imprensa brasileira, inclusive o fato de que meses depois um navio atracou ilegalmente no Porto de Mariel, ainda em obras e foi carregado, sob às vistas dos funcionários da Odebrecht, com armas, tanques e aviões caça, destinados à Coreia do Norte, escondidos sob uma carga de açúcar. O navio foi descoberto no Panamá. O Conselho de Segurança da ONU classificou o ato como um dos piores atentados à lei internacional dos últimos anos. Parece que todos esqueceram disso e muito mais.
Quando serão revelados os meandros criminosos dos acordos e relações secretas do PT com as ditaduras, o bolivarianismo, as FARC – que atualmente anda treinando gente com propósitos para lá de suspeitos?
A propina do caso Portugal Telecom. Os assassinatos de Celso Daniel e Toninho do PT. A compra de silêncio de Marcos Valério. O Grupo Petrópolis. Os negócios milionários dos príncipes Lulinha e Luleco com Oi, Gamecorp, Projeto e sabe-se lá o que mais. A grana preta usada para o financiamento de veículos de comunicação, dedicada a falsificar notícias, os blogs de aluguel, o suborno de celebridades e da grande imprensa.
Alguém acredita que não existe dinheiro ainda cuidadosamente escondido lá fora? Ou que não existem contas secretas em nome de laranjas em off shores nos lugares mais discretos do mundo?
Essa gente ainda está no jogo e é perigosa.





Tags:Castro, Dilma, Dirceu, FARC, Foro de São Paulo, Golpe, Lula, PT
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5 de julho de 2016
Tags:aniversário Paulo Ferreira, carnaval, Chambinho, corrupção, delação premiada, desperdício, dinheiro público, escárnio, Gleisi Hoffman, José Dirceu, Lava Jato, Operação Abismo, Paulo Bernardo, Paulo Ferreira, petralhas, Petrolão, prisão preventiva, tesoureiro do PT, TV Restinga, Vexame
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21 de junho de 2016

As audiências na Comissão Especial do Impeachment no Senado, infelizmente, tem sido uma chatice sem fim.
Tal e qual a estratégia mais básica dos porta-de-cadeia mais chinfrins, a atuação do trio parada dura – Lindbergh (vá pesquisar sobre a administração dele na prefeitura de Nova Iguaçu…) Farias, Gleisi Hoffmann e Vanessa Grazziotin – além do canastrão José Eduardo (caras e bocas) Cardoso, sonham apenas com a remota hipótese de arrastar o processo indefensável até os 180 dias de tramitação para salvar Dilma do desfecho inevitável com a prescrição.
Salvam-se raras participações, entre as quais destacaríamos Magno Malta e Ronaldo Caiado, não necessariamente nesta ordem.
Absolutamente detonada publicamente, reconhecida nacionalmente por suas grosserias, pela incompetência, confusão mental e truculência, Dilma já era. Sem nem entrar no mérito de tudo o que a Lava Jato já desnudou – até agora – acerca de seu governo.
Pena que a Lava Jato seja uma exceção. Bom seria existirem Lava Jatos sendo apuradas em todas as varas criminais do país.
Não trata-se da defesa de um Estado Policial e sim do tratamento quimioterápico que merece um país gravemente enfermo, desde o administrador público suspeito até o empresário corruptor, passando pelo cidadão que frauda o seguro do carro. Sim, há corruptos no dia-a-dia também.
Por isso devemos defender com unhas e dentes a prisão para condenações já na segunda instância, cuja validade alguns já ensaiam tentar alterar. Só quem pode garantir que esta conquista permaneça é a vigilância da opinião pública. Lembremo-nos sempre: o que inibe a criminalidade é a certeza da punição. E nesta máxima, a prisão após o trânsito em julgado na segunda instância deve ser tratada como pedra de toque.
Mas enfim, a conquista dos defensores de Dilma da realização de perícia nas pedaladas, é uma mais do que óbvia tentativa, dentre outras que virão, de atrasar o processo contra ela, ora em tramitação na Comissão Especial do Impeachment.
A sociedade tem de continuar atenta. Temos de tirar partido da instantaneidade da informação, alertando via redes sociais contra toda e qualquer tentativa de “melar” o andamento, tanto do processo de Dilma, quanto daqueles contra as operações em andamento, seja Zelotes e Lava Jato ou medidas “amigas” vindas das instâncias superiores, até do STF. Temos que viralizar, divulgar, criticar, protestar por escrito e/ou em manifestações organizadas qualquer ação no sentido de atrapalhar a punição de culpados. Literalmente, botar a boca no trombone.
O que realmente poderá colocar o Brasil no mapa mundi dos países influentes no cenário internacional será a lavagem da roupa suja que a Lava Jato tem nos proporcionado, com o perdão do trocadilho.
O vexame dos desaranjos, malfeitos e mentiras ocorridos durante a dinastia petista de Lula e Dilma só será apagado se o Brasil provar ao mundo que sabe resolver seus problemas, corrigir seus rumos, castigando culpados na forma da lei e sepultando a pecha de país da impunidade e da corrupção.
Chegaremos lá, apesar do poder dessa gente.
Enio Meneghetti
publicado no “Correio de Cachoeirinha”, edição de 21.06.2016
Tags:Correio de Cachoeirinha, corrupção, delações premiadas, Dilma, enio meneghetti, essa gente, Impeachment, Lava Jato, Lula, nunca antes na história deste país, petralhas, Petrobrás, Petrolão, Sergio Moro
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6 de janeiro de 2016
Tags:2016, Barão de São Bernardo, BNDES, consultoria, corrupção, Dilma, eleições municipais, enriquecimento ilícito, falta de ética, fidalgo, filho de algo, Golpe, Impeachment, Impunidade, Lava Jato, Lula, luleco, lulinha, PF, Pixuleco, pizza, Polícia Federal, sabotagem, UBER, vigarice, Whatsapp, Zelotes
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12 de agosto de 2015

O advogado de José Dirceu tem repetido que ele não vai fazer acordo de delação premiada. Azar dele. Com a fartura de indícios, evidências e provas existentes, sua opção lhe garantirá mais anos vendo o sol nascer quadrado.
Porém, o indício mais forte para demonstrar que o desespero bateu definitivamente na cúpula, foi a absurda ideia de algum demente de nomear Lula ministro de Dilma para garantir-lhe o foro privilegiado e sair do alcance do juiz Sérgio Moro.
Para início de conversa, embora venha desenvolvendo um excelente trabalho, a limpeza moral que começou lá em Curitiba não é obra apenas da pessoa do juiz Dr. Sérgio Moro.
Quando ele defere um pedido de prisão, logicamente é devido a alguma solicitação do Ministério Público. Funciona assim no estado de direito, embora uns por aí não compreendam bem o que seria isso…
E o MPF, ao pedir a prisão temporária ou preventiva de algum desses criminosos, obviamente vem se pautando no admirável trabalho da competente investigação da Força Tarefa da Lava Jato.
Essa mania de achar que uma caneta só decide tudo, é bem cacoete de apreciadores de regimes totalitários, ditadores, déspotas ou outras anomalias tão ao gosto dos membros do Foro de São Paulo.
A quantidade de material já apurado e que sequer veio à tona ainda, é garantia de fortes emoções para quem vem acompanhando as falcatruas que dia a dia vem sendo reveladas.
Tanto em matéria de nomes que muito em breve deverão estar atrás das grades, como em revelações de outras ilegalidades.
Muitas transferências ilegais descobertas no exterior ainda não chegaram a público. Há muito esgoto ainda para passar debaixo da ponte. Há indícios de negociatas em Portugal, que deverão trazer mais de nove dedos de preocupação.
Para quem acha que a CPI da Petrobrás já trouxe tudo em matéria de bandalheiras, que aguarde a CPI do BNDES.
Seria o famoso “não perde por esperar”.
Tem gente que está visivelmente desesperada, mas nem viu ainda o tamanho da encrenca em que se meteu.
Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza.
Enio Meneghetti
Tags:delação premiada, Desepero, estelionato eleitoral, foro privilegiado, governo petralha, José Dirceu, Lava Jato, Lula, Lula ministro, Sergio Moro
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8 de julho de 2015
N.R. : este artigo foi escrito antes da entrevista publicada na Folha de São Paulo.

Além de todas as barbaridades vistas diariamente nos jornais, revistas ou televisão, dona Dilma tem batido recordes de bobagens a cada vez que pega um microfone.
Com discursos completamente parvos, explica-se facilmente por que ela também bate recordes de reprovação. De acordo com a mais recente pesquisa CNI-Ibope, apenas 9% acham seu governo ótimo ou bom. Em março, eram de 12%. O índice de reprovação subiu de 64% para 68%.
Dilma perde até para o Fernando Collor das vésperas do impeachment. Ele tinha na ocasião 12%.
Hoje, são 78% os eleitores que não confiam nela. São índices catastróficos. Para 61%, os restantes três anos e meio da gestão dela serão ruins ou péssimos. Só 11% arriscam um palpite de que vai melhorar. São números de crise depressiva.
Para piorar, além das denúncias que se sucedem diariamente, ainda temos as ilegalidades que estão sob o exame do TCU – Tribunal de Contas da União e o TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
Em ambos, os casos em exame são graves. O TCU deu prazo até o próximo dia 17 de julho a Dilma para que explique as pedaladas e outras irregularidades nas contas do seu governo em 2014. Tarefa bem difícil. Se comprovada a disposição do relator, Ministro Augusto Nardes, de rejeitar as contas, submetida a rejeição ao Congresso, se este acatar, automaticamente isso gera o impedimento da presidente por crime de responsabilidade. E neste caso, assumiria o vice.
Mas, se o TSE resolver pela impugnação da chapa por abuso de poder econômico devido aos problemas nas contas da campanha eleitoral de 2014, com as acusações de – até agora – cinco delatores da Operação Lava-Jato de que as doações de empreiteiras ao PT no ano eleitoral foram feitas com dinheiro desviado da Petrobras, bem, aí restaria ao Presidente da Câmara assumir e convocar uma eleição presidencial no prazo de 90 dias.
Com popularidade de apenas um dígito e com a base aliada em frangalhos e seus últimos discursos permeados de afirmações sem nexo, a situação de Dilma é de alguém à beira do abismo.
Michel Temer na articulação política bem que esforçou-se. Mas já há setores do PMDB conversando com a oposição sobre ações a serem tomadas se sobrevier o pior.
O PT carrega o peso de 13 anos de esbanjamento de benesses inconsequentes, para não dizer, ilegais. Já que essa afirmação caberia ao Judiciário.
O governo dela caminha celeremente para o caos.
Enio Meneghetti
Tags:Base aliada, Bobagens de Dilma, Discursos de Dilma, festival de bobagens, governo Dilma, Impeachment, Impeachment não é golpe, PT
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19 de junho de 2015
Com sua costumeira habilidade de reinterpretar os fatos condenáveis que praticam virando a história a seu favor, não duvide que muito em breve os marqueteiros a serviço do governo petralha tentem vender aos trouxas a idéia de que essas prisões aconteceram porque esse governo desastroso combate a corrupção.
Que fique bem claro: todos os que estão amargando a prisão, foram para o o cárcere por terem feito NEGÓCIOS com os governos petralhas. É só isso e ponto final.
A próxima VIGARICE será falsificar esta verdade tentando transforma-la em ponto a seu favor.
É só aguardar.
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/policia-federal-investiga-odebrecht-e-andrade-gutierrez
Presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez são presos

Marcelo Odebrecht: os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos
A Polícia Federal informou que realiza nesta sexta-feira a 14ª fase da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos, e reportagens disseram que a Odebrecht e a Andrade Gutierrez são alvos da ação.
De acordo com a TV Globo, os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos pela PF, além de outros executivos das construtoras.
Nesta nova fase da operação, a polícia está expandindo os investigados nos crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, entre outros, para “duas grandes empreiteiras com grande atuação no mercado nacional e internacional, e contratantes regulares junto a Petrobras”, segundo comunicado.
De acordo com a rádio CBN, a polícia cumpre mandados de busca e apreensão na sede da Odebrecht em São Paulo. Segundo a rádio, agentes da PF chegaram ao prédio da empresa no início da manhã em busca de documentos devido à suspeita de envolvimento da empresa no esquema.
Policiais federais cumprem 59 mandados de prisão e busca e apreensão em quatro Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo o comunicado da PF, são 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária.
Procuradas pela Reuters, Odebrecht e Andrade Gutierrez não estavam disponíveis para comentários de imediato sobre a nova etapa da operação.
A operação Lava Jato investiga um esquema de cartel para vencer licitações de obras da Petrobras com sobrepreço. Em troca, as empresas pagavam propina a funcionários da estatal, operadores que lavavam dinheiro do esquema, políticos e partidos.
Matéria de EXAME
Tags:14.a fase da Operação Lava Jato, Andrade Gutierrez, corrupção, CPI da Petrobras, governos petralhas, lavagem de dinheiro, negociatas, Operação Lava Jato Odebrecht, vigarices
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13 de maio de 2015

“É uma piada discutir se alguém contou ou não contou algo que publicaram em um livro!”
Acaba de ser lançado um livro sobre a passagem do ex-presidente uruguaio José Mujica pelo poder.
A obra traz a narração de uma conversa entre Lula e Mujica, onde o brasileiro teria confessado o crime do mensalão para o colega uruguaio.
A obra foi escrita pelos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, a partir de depoimentos de Pepe Mujica.
O registro de uma conversa acontecida no início de 2010, em Brasília, vem trazendo uma marolinha de confirmações e desmentidos.
Para início de conversa: até chegar a edição, um livro passa por inúmeras revisões. Jamais uma revelação desta importância, em uma obra sobre um ex presidente, estaria nela se autores e biografado não soubessem exatamente o que estavam dizendo e o impacto que causaria. É uma piada discutir se alguém contou ou não contou algo que publicaram em um livro!
Na conversa que o “afilhado” Mujica revela, Lula teria se referido às dificuldades da tarefa que desempenhava: “Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens”. E explicou: “Essa era a única forma de governar o Brasil”.
Segundo Mujica, o ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori também estava na sala e ouviu a declaração.
Andrés Danza, um dos autores do livro Una Oveja Negra al Poder – Uma Ovelha Negra no Poder, confirmou em entrevista a narrativa do ex-presidente uruguaio. E nem precisava, afinal, está escrita.
Segundo o autor, Mujica ouviu a afirmação. Ele estava com seu vice, Danilo Astori. Lula queixava-se que a corrupção é alta no Brasil e ensinava como, no caso dele, um presidente tem de lidar com questões imorais e chantagens.
Para Mujica ficou evidente que ele estava se referindo ao mensalão, embora Lula obviamente não tenha usado o termo. Afinal, a expressão foi criada por Roberto Jeferson ao denunciar o esquema em 2005 e usada comumente de forma pejorativa, tal qual “Petrolão”…
Ao relatar a conversa aos jornalistas que escreveram o livro, Mujica entendeu perfeitamente a confissão do escândalo que levou à prisão algumas das principais lideranças do PT e do governo Lula, como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha.
O autor do livro ainda esclareceu:
– Mujica se preocupa com a corrupção. Vive de forma humilde e a combate. Ele não a defende. Mas ele defende Lula, com quem tem uma relação muito próxima. Ele considera que Lula não é corrupto e o vê como padrinho. Ele entende que Lula teve de conviver com a corrupção.
Embora estejamos na fase do “não foi bem isso que ele quis dizer” e demais desmentidos, tentam tapar o sol com a peneira.
Mas fiquei bem curioso de saber em que consistiriam as tais “chantagens” que o padrinho possa ter sofrido.
Parece que há muito mais de onde tem vindo tanta lambança…
Mujica bem pode ceder-nos o título “Uma ovelha negra no poder” para uma versão do caso brasileiro.
Enio Meneghetti
Tags:corrupção, livro, Lual, mensalão, Mujica, uma ovelha negra no poder
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12 de março de 2015
“Ninguém tirará do lulopetismo a primazia de ter feito um assalto amplo e bem organizado à estatal, inclusive com o toque requintado de converter propina em doação formalmente legal a partido e candidatos.”

Editorial de O Globo – 12.03.2015
“Não causou o impacto do depoimento do marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, na CPI dos Correios, em agosto de 2005, em que ele, ao dizer que recebera do PT em uma conta em paraíso fiscal, confirmou que o partido transacionava com dinheiro sujo no exterior.
Ainda assim, a ida do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, personagem de primeira grandeza no petrolão, à CPI da Petrobras, terça, teve peso equivalente, considerando-se as peculiaridades de cada momento.
Àquela altura de 2005, o escândalo do mensalão mal acabara de ganhar vida própria a partir da entrevista de denúncia concedida à “Folha de S.Paulo” pelo então deputado petebista fluminense Roberto Jefferson.
A ideia de o PT ser um partido com velhos e distorcidos costumes da política brasileira já não era inconcebível, mas comprovadamente fazer traficância financeira pelas Bahamas foi uma novidade.
Do Duda Mendonça de 2005 ao Barusco de 2015, pode-se dizer que o PT de oposição, pré-2002, desapareceu. Nada do que surge no petrolão surpreende. Porém, o depoimento de Barusco serviu para demonstrar como o esquema de corrupção montado na maior estatal do país sob as bênçãos do lulopetismo, em sociedade com os aliados PMDB e PP, foi uma roubalheira em escala industrial.
Petistas com assento na CPI — o relator Luiz Sérgio (RJ), Afonso Florence (BA) e Maria do Rosário (RS) — tentaram fazer com que Barusco, confesso corrupto desde 1997, testemunhasse que havia esquema de mesma dimensão já no governo FH. Não conseguiram.
O testemunho do ex-gerente, do alto dos US$ 97 milhões que conseguiu surrupiar da estatal, foi que, a partir do início do governo Lula, cobrança e recebimento de propinas se institucionalizaram. Antes, eram artesanais, individualizadas. Depois, ficaram sistêmicas.
Com a tranquilidade de quem contava uma viagem de férias, Pedro Barusco relatou negociatas feitas na diretoria de Renato Duque, da área de Serviços, a quem era subordinado, e nome indicado pelo PT.
Barusco mantinha contato com o operador do PT no esquema, João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, para quem, o ex-gerente estima, devem ter sido canalizados entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões provenientes de propinas geradas pelo superfaturamento de contratos firmados entre o “clube de empreiteiras” e a estatal. Ou seja, dinheiro público desviado. A base da estimativa de Barusco é realista: o próprio roubo.
Cabe frisar: o depoimento de Pedro Barusco, um dos que fizeram delação premiada, não aponta o PT como inventor da corrupção na Petrobras. São conhecidas histórias de desfalques na estatal em vários governos, inclusive no dos tucanos.
Mas ninguém tirará do lulopetismo a primazia de ter feito um assalto amplo e bem organizado à estatal, inclusive com o toque requintado de converter propina em doação formalmente legal a partido e candidatos.”
Grifos do blog.
http://www.eniomeneghetti
Tags:assalto, contas secretas, corrupção na Petrobrás, CPI da Petrobras, dinheiro sujo, editorial de O Globo, João Vaccari Neto, lulopetismo, operador do PT, Pedro Barusco, Petrobrás, Propina, roubo institucionalizado, tesoureiro do PT
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26 de fevereiro de 2015

Pois é. Um sonho de 150 anos, um túnel ferroviário unindo dois continentes – Europa e Ásia – em Istambul, por baixo do estreito de Bósforo.
Idealizado há 150 anos pelo sultão Abdülmecid I, o projeto Marmaray teve um custo de cerca de dois bilhões de dólares.
São 1,4 quilômetro de túnel, 60 metros sob o mar, por baixo do estreito de Bósforo.
Uma obra-prima da engenharia, o Marmaray foi construído a prova de terremotos e maremotos. 150 mil passageiros por hora poderão trocar de continente em modernos e confortáveis trens a mais de 100 quilômetros por hora.
Isso tudo construído em um local que guarda tesouros de uma história milenar de comércio e de guerras, dos séculos 6 ao 11, sob muralhas da cidade antiga, tumbas do neolítico. E cerca de 5 mil objetos de interesse arqueológico: sandálias de madeira dos navegantes, incenso, ânforas, estátuas, âncoras…
Foram encontrados barcos bizantinos em muito bom estado de conservação. Os barcos de guerra mais antigos que já foram resgatados. E uma tumba neolítica de 8.500 anos.
Tudo pela BAGATELA de míseros DOIS BILHÕES DE DÓLARES. Sim, uma bagatela, se formos comparar com os padrões e valores envolvidos no rombo da Petrobrás.
Já imaginaram se esta gigantesca obra turca tivesse ficado à cargo do cartel de empreiteiras comandado pelo tal de Ricardo Pessoa, ex-amigo de Lula?
O Brasil é mesmo um país riquíssimo. A Turquia, país da histórica Istambul, entreposto mais importante da humanidade levou 150 anos para fazer uma obra de apenas 2 bilhões de dólares. Perto dos valores movimentados pelo PT, segundo divulgam os delatores premiados, isso equivale à coleta da missa dominical em São Bernardo, por exemplo.
O PT de Lula e Dilma, em 12 anos, só na Petrobrás causou uma perda de R$88,6 bilhões. Não são milhões. São R$ 88.600.000.000,00. Haja zeros.
São os valores divulgados pela própria Petrobras, onde foram somados os valores bilionários superfaturados de acordo com os fatos divulgados na operação Lava Jato.
Disse a Petrobras em comunicado já sobejamente conhecido: “Em face da impraticabilidade de identificar os pagamentos indevidos de forma correta, completa e definitiva, e da necessidade de corrigir esse erro, a Companhia decidiu lançar mão de duas abordagens: (i) diferença entre o valor justo de cada ativo e seu valor contábil e (ii) quantificação do sobrepreço decorrente de atos ilícitos usando informações, números e datas revelados nos depoimentos e termos de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato”.
Então tá. Este será o grande legado dos governos petistas no Brasil.
Por enquanto…


Tags:cartel de empreiteiras, corrupção, Estreito de Bósforo, ferrovias, Istambul, legado petista, Lula, Marmaray, obra prima da engenharia, obras do PT, pechincha, Ricardo Pessoa, rombo Petrobrás
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