Archive for the ‘Demagogia’ Category

QUEM SÃO OS MANDANTES?

10 de setembro de 2018

 

Em maio de 1981 o muçulmano Ali Agca chocou o mundo ao realizar um atentado a tiros contra o Papa João Paulo II, em plena Praça São Pedro, no Vaticano.

Ali Agca

No último dia 6 de setembro, o Brasil ficou chocado com o atentado à faca, em plena via pública, que por muito pouco não matou Jair Bolsonaro.

BOL JUIZ DE FORA  06/09/2018  NACIONAL EXCLUSIVO EMBARGADO  BOLSONARO  CAMPANHA ELEITORAL O candidato à presidência da república pelo PSL , Jair Bolsonaro ( de camiseta amarela) é carregado nas costas por militantes durante ato político no Parque Half

Calma, não estou comparando Bolsonaro ao Papa João Paulo II.  Mas os dois crimes bárbaros podem ter muito mais coisas em comum do que se possa imaginar.

Moscou estava incomodada com as declarações que o Papa vinha fazendo em favor do Sindicato Solidariedade, comandado por Lech Valessa, que sacudia a Polônia. As manifestações do Pontífice atingiam a autoridade dos soviéticos, que vinham sendo desafiados por Lech Valessa.  Em dado momento, o Papa João Paulo II chegou a cogitar a renúncia ao papado para voltar à Polônia e agir pessoalmente em defesa da liberdade de seu povo.

Desde o início a cúpula do PC soviético via como solução ideal a morte de João Paulo II. A preocupação era que ninguém suspeitasse quem estaria por trás do ato que chocaria a humanidade.

O serviço secreto de um dos países satélites, a Bulgária, tinha os contatos necessários com uma célula muçulmana. Foi o caminho para recrutar o assassino. Seu nome era Ali Agca.

Ali Agca era apenas mais um fanático, usado como instrumento para a solução de um problema político. Sequer tinha ideia a serviço de quem estava.

 

 

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Voltamos ao presente. Há um risco enorme para setores muito bem identificados com a possível vitória de Jair Bolsonaro.

Um ex presidente preso, a Operação Lava Jato com ainda muito a apurar, no mínimo duas indicações de ministros do STF a serem feitas pelo próximo presidente.

Temos juízes com disposição para punir corruptos com o rigor da lei,  delatores importantes como Antonio Palocci e outros ainda, dispostos a falar.

Receita completa para a desgraça de muitos corruptos.

Um candidato eleito, disposto a incentivar e liberar os meios para que avancem as investigações que ainda faltam, tudo isso somado,  avalie-se o minúsculo tamanho de Adélio Bispo em toda esta trama.

O candidato Bolsonaro, detentor de maciço apoio popular, fazendo campanha a um custo irrisório comparado aos gastos multimilionários de seus principais concorrentes, sem a estrutura de marqueteiros pagos a peso de ouro, sem rabo preso, garantindo,se eleito, o fim do toma lá dá cá de compra de parlamentares e partidos à base de cargos, ministérios e estatais.

Recusou contribuições financeiras e ofertas de empréstimo de jatinhos particulares para seus deslocamentos. Ninguém nunca viu isso acontecer antes.

Antecipou que, eleito, abrirá caixas pretas como a do BNDES e seus empréstimos bilionários. Deixou clara disposição de combater a criminalidade em todos os níveis. E, supremo desaforo: promete rever a generosa publicidade governamental que sempre irrigou veículos mais amistosos.

Mortes suspeitas já aconteceram no Brasil. De Celso Daniel e Toninho do PT e testemunhas importantes destes casos, às mortes Teori Zavaski e Eduardo Campos. Várias teorias de conspiração circulam à respeito.

Assim, muito conveniente o surgimento de um fanático, ex filiado ao PSOL, que demonstrava estar disposto ir as últimas consequências para liquidar alguém cujo pecado é possuir convicções ideológicas opostas às suas.

A saída de Bolsonaro do jogo eleitoral seria a solução que traria de volta o sono de muita gente. Sem falar que sua eliminação traria até a possibilidade de eleger o candidato preferido dos alvos da lei.

O atentado foi planejado com muita antecipação. Aguardou-se que não fosse necessário, caso o alvo caísse nas pesquisas naturalmente. Como tal fato não aconteceu, foi levado a efeito.

Obviamente Adélio Bispo de Oliveira contou com auxílio. É improvável que tenha agido sozinho. A lógica indica que ele foi o braço armado de uma conspiração sem ter sequer noção do quanto foi usado.

A presença de outros “paus mandados” gravitando a seu redor no momento do atentado, a pronta intervenção de muitos defensores, as vaquinhas para juntar dinheiro de uma eventual fiança. Tudo bem organizado e rápido.

A tese de que seria “doente mental”, que cometeu o crime “a mando de Deus” foi abraçada imediatamente pela grande imprensa e oferecida à opinião pública.

Como Adélio arcava com os custos de viagens e hospedagens? Para que quatro celulares? Como pode adquirir um laptop caro?

Sua antiga vinculação ao PSOL, absolutamente sem chances na corrida eleitoral, veio tão a calhar como sua disposição ao cometimento do crime.

Morto o líder das pesquisas, tudo voltaria ao normal em semanas, imaginavam, tal e qual ocorreu em 2014, após a morte de Eduardo Campos.

O azar dos conspiradores, é que o alvo, milagrosamente, não morreu. E o que era ruim para eles, agora ficou pior.

Agora, Bolsonaro, que tinha grandes chances de ser eleito, tem a vitória ainda mais próxima.

Esta história irá longe. Pode apostar.

 

 

O DIA EM QUE LULA DEIXARÁ A PRISÃO

24 de julho de 2018

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Será no onze de setembro. Mas não para prantear as vítimas do atentado ao Word Trade Center.

 

Neste dia, Lula deixará por algumas horas sua cela no prédio da PF para depor na 13.a Vara Federal de Curitiba. Será interrogado no processo do Sítio de Atibaia.

 

Antes do interrogatório de Lula acontecerão, em 29 de agosto, os depoimentos de Emílio e Marcelo Odebrecht.  Depois, dia 3 de setembro, Leo Pinheiro. No dia 5, Roberto Teixeira e Fernando Bittar, o “amigo” que aparece como “dono” do sítio.

 

Dificilmente Lula deixará de ser condenado. A reunião de provas no caso do sítio é ainda mais farta do que a documentação relativa ao caso do triplex do Guarujá.

 

A defesa do réu esperneou o quanto pode, chegando a arguir mais uma vez a pretensa ‘parcialidade’ do juiz Sergio Moro. A PGR manifestou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sua visão acerca da imparcialidade do magistrado ao longo do processo:

“(…) inviável a declaração de nulidade dos atos praticados no curso da ação penal processada e julgada pelo Juízo Criminal Federal de Curitiba, que se manteve imparcial durante toda a marcha processual”, afirmou o subprocurador-geral da República, Nívio de Freitas Silva Filho.

 

O relator do recurso será o ministro Felix Fischer,  responsável pelos processos da Lava-Jato no STJ. Ele já negou outros recursos similares da defesa de Lula.
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Durante o último final de semana, uma revista semanal – que já viveu dias melhores – estampou  uma matéria sob o título “Ninguém quer o líder”, referindo-se a Jair Bolsonaro.

 

Seria risível, se não fosse patético.

 

Há um bilhão de interessados em aderir ao líder, se lhes fossem garantidas as mesmas benesses outrora concedidas pelo PT e sua base aliada, atolada em encrencas com a lei.

 

Seria suficiente que Bolsonaro aceitasse aquilo gente como Valdemar da Costa Neto, “dono” do PR, pede para “fechar negócio” e viriam correndo juntar-se ao líder nas pesquisas.

 

É triste constatar como o tradicional “toma-lá, dá cá” é digerido com tanta facilidade por certos veículos.

 

Enfim, tratam-se de ausências que trarão excelentes resultados.

 

CIVILIDADE X CUMPLICIDADE

17 de julho de 2018

 

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Adeptos de Lula & Cia protocolaram  264 pedidos de habeas corpus em favor de Lula, mesmo depois que a presidente do STJ, Laurita Vaz, negou outras 149 solicitações padronizadas para soltar o apenado.

Não adiantam os processos , as delações, as fotografias, os documentos, provas, as sentenças condenatórias irrepreensíveis. Mesmo com toda a farta comprovação do envolvimento dos governos Lula e Dilma em esquemas de corrupção bilionários, membros da seita continuam a afirmar que Lula é inocente e não tinha conhecimento de coisa alguma.

O grande perigo é que existam pessoas dispostas a sair em defesa – e até votar – em criminosos notórios condenados em duas instâncias, portanto,  inelegíveis conforme a lei.  Mesmo assim, acham que alguém assim possa ser presidente.

Assusta mais ainda quando assistimos tais demonstrações de atropelamento à legislação até mesmo no âmbito do Judiciário.

Magistrados que já serviram ao partido do apenado Lula e a governos seus e de aliados, que foram nomeados por eles, ao invés de declararem-se impedidos, tentam beneficiá-lo fazendo uso de nossa intrincada legislação, repleta de regras que dificultam o cumprimento da essência das leis, onde é comum uma norma contradizer outra.

O STF, que existe para cuidar de questões constitucionais, passou a cuidar de qualquer coisa,  já que nossa Constituição, querendo dar solução para tudo, permite às mais variadas interpretações.

Assim é que temos assistido decisões recentes beneficiando, com a libertação, bandidos e corruptos.

Parece incrível, mas esse tipo de realidade faz com que milhões de pessoas passem horas frente à TV esperando o cumprimento de um mandato judicial.

O problema em si não é a pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva. A questão preocupante é que possam existir pessoas que sigam alguém tão cegamente, como em uma seita de fanáticos. Embora não sejam tantos como apregoam, essas criaturas ainda existem em número considerável para fazer barulho, desordem, arruaças na tentativa desesperada de atrair incautos ou criar problemas para quem não aceita a corrupção como forma de governar.

Não se trata de preconceito, mas da constatação de que, em que pese tudo o que já foi revelado e do que ainda falta revelar, exista tal grau de fanatismo.
Nunca antes se viveu, neste país, tempos como os que estamos vivendo.

FOI GOLPE SIM!

10 de julho de 2018

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Filiado ao PT por 20 anos e indicado por Dilma Rousseff para o cargo de desembargador , Rogério Favreto é um exemplo do abuso de poder que alguns integrantes do Judiciário têm capacidade de cometer.

 

A falta de respeito à hierarquia judiciária deixou atônito o país inteiro, mesmo que já nos tenhamos habituado às peripécias praticadas por Toffoli ou Lewandowski.

 

O q​ue ocorreu no TRF-4 foi uma articulação político-partidária cuidadosamente planejada entre deputados e um desembargador e deflagrada no momento exato, aproveitando-se de férias forenses e de um plantão judiciário.

 

Rogério Favreto foi filiado ao PT desde 1991. Quando Tarso Genro se elegeu prefeito de Porto Alegre, designou-o procurador-geral da prefeitura.

 

Depois da derrota do PT nas eleições a prefeito de Porto Alegre em 2004, Favreto foi abrigar-se na Casa Civil do governo Lula.

 

Em 2007, o então Ministro da Justiça, Tarso Genro chamou-o para comandar a Secretaria da Reforma do Judiciário. Até que em 2011, Dilma Rousseff  indicou Favreto como magistrado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O relator da Lava Jato no TRF4, Desembargador João Gebran Neto, deixou bem claro que um magistrado não pode passar por cima de uma decisão de um órgão colegiado, acatada pelos Tribunais superiores.

 

A presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia emitiu uma nota onde esclareceu que “a Justiça é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros a segurança jurídica, direito de todos. O Poder Judiciário tem ritos e recursos próprios, que devem ser respeitados. A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra da hierarquia, mas com rigor absoluto no cumprimento das normas vigentes”.

 

Supremo deboche, o pedido de soltura veio de três deputados petistas.

 

No final do mês, Michel Temer viaja à Africa do Sul para a reunião dos países que formam os Brics. Rodrigo Maia e Eunício Oliveira não podem assumir a Presidência, pois são candidatos. A terceira na linha de sucessão é a ministra Cármen Lúcia, que assumiria a Presidência da República.

 

 

Seu vice é o ministro Dias Toffoli, que será presidente do Supremo por alguns dias.  Do que ele seria capaz no comando do STF? O que estarão eles planejando?

 

Não se morre de tédio no Brasil.

 

Estamos em meio a um circo de horrores.

 

LEIS QUE SÓ VALEM PARA OS OUTROS

3 de julho de 2018

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Como se sabe, sentindo que a decisão da Segunda Turma do STF seria favor da libertação de Lula, o Ministro Edson Fachin encaminhou o caso ao Plenário do Supremo. Surpreendida, a reação da defesa do criminoso foi requerer a troca do relator. O sorteio colocou o requerimento da defesa nas mãos de Alexandre Moraes.

 

Alexandre Moraes, que foi indicado por Michel Temer, ex vice de Dilma, em substituição ao falecido Teori Zavaski, em seu despacho decidiu dizendo que ”Inexistiu qualquer violação ao princípio do juiz natural, pois a competência constitucional é desta Suprema Corte, que tanto atua por meio de decisões individuais de seus membros, como por atos colegiados de suas turmas ou de seu órgão máximo, o plenário”,  em mais uma derrota da defesa de Lula.

 

Agora, um novo fantasma parece que assombra a defesa do ex-presidente. Como eles tinham como favas contadas a libertação de seu cliente, contando com os votos favoráveis de Levandowski, Toffoli e Gilmar Mendes, foram surpreendidos com o perfeito jogo de corpo de Fachin, que desarmou a manobra com uma esquiva no momento exato. Com isso, o medo da defesa do apenado agora é outro.

 

Eles temem que com a decisão em suas mãos, o Plenário sepulte de uma vez por todas as absurdas pretensões eleitorais de Lula da Silva.  No ofício em que encaminhou a matéria ao Plenário, Fachin ressaltou que estava em jogo também a questão eleitoral, pois pressentiu que a libertação do condenado fazia parte de um plano maior para embaçar o jogo eleitoral. Solto, Lula iria agir em favor da própria candidatura.

 

Ao ver que sua manobra havia sido pressentida e, percebendo que o tiro saíra pela culatra quando o caso saiu da esfera da Segunda Turma, o medo da defesa de Lula é que o Supremo encerre a questão, dizendo o óbvio: que Lula é inelegível.

 

Na noite de quinta feira, em nova petição, os trapalhões caíram da malandragem e tiveram que passar recibo. Protocolaram uma nova petição onde pedem que o Supremo Tribunal Federal se abstenha de decidir sobre a inelegibilidade do seu cliente.  Realmente, eles não param quietos.

Para estas pessoas, a Lei da Ficha Limpa só vale para ou outros, para eles não.

Outro casuísmo, como o que se viu na manutenção dos direitos eleitorais de Dilma, que mesmo tendo sido impichada, rasgou-se a Constituição a olhos vistos e diante de todos, com o beneplácito de quem devia zelar por ela, como foi o caso de Lewandowski na ocasião.

Eles não vão parar por aí.

Pelo menos, quando setembro vier e Toffoli assumir a presidência da Suprema Corte, resta o consolo e a garantia de que ele terá de sair da Segunda Turma, onde será substituído por Carmen Lucia.

Perdem-se garantias de um lado, ganha-se de outro.

 

DUAS CACETADAS! 

26 de junho de 2018

Eles já estavam com tudo pronto para soltar Lula!

Como não conseguiram, soltaram José Dirceu!

https://g1.globo.com/politica/noticia/segunda-turma-do-stf-manda-soltar-ex-ministro-jose-dirceu.ghtml

 

A Segunda Turma do Supremo havia marcado para hoje, terça-feira (26) o julgamento de um recurso extraordinário que pedia a libertação de Lula. Este já esfregava as mãos, sentindo o cheirinho da liberdade. Afinal de contas, a decisão, em meio a Copa do Mundo, sairia da caneta de nomes como Lewandowski (que propôs até mesmo realizar uma sessão secreta para analisar a questão), Dias Toffoli e Gilmar Mendes, para não falar no imprevisível Celso de Mello, além de Edson Fachin.

 

Os companheiros de partido de Lula estavam esperançosos, pois a mesma Segunda Turma do Supremo já havia “surpreendido”, absolvendo incrivelmente a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, numa das ações movidas contra ela por corrupção e lavagem de dinheiro.

Foi quando a vice-presidente do TRF-4, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère, em despacho divulgado no final da tarde de sexta-feira, decidiu que no recurso não há pendências constitucionais a serem julgadas.

O ministro Edson Fachin, relator da causa no Supremo, aproveitou a deixa do despacho da desembargadora e cancelou o julgamento que estava marcado para terça-feira. “Diante do exposto, (…) retire-se de pauta”. Ufa!

Antes dos lulistas recobrarem-se veio ainda outra cacetada. A (finalmente!) homologação da delação de Antonio Palocci. De potencial explosivo.

Embora os depoimentos de Palocci estejam em segredo de Justiça e o conteúdo, portanto,  não tenha sido divulgado, sabe-se que  Palocci é conhecedor de todos os detalhes dos esquemas de corrupção nos governos petistas. Quem lembra do depoimento de Palocci em setembro de 2017 ao juiz Sergio Moro, sabe que ele ali já falou poucas e boas. Acusou Lula de ter celebrado um “pacto de sangue” com a Odebrecht. É certo que uma delação de Palocci trará enorme fortalecimento das acusações contra Lula, além de novas frentes de investigação que serão abertas.

Virão temas como as suspeitas de compras de medidas provisórias editadas pelo governo, que teriam beneficiado o setores financeiro e automobilístico. Mais os empréstimos catastróficos realizados via BNDES, a países estrangeiros e às tais “campeãs nacionais”, empreiteiras atoladas na lama e empresas como JBS.

Mais aquela afirmação do ex-ministro, que afirmou ter Kadafi, líder líbio morto em 2011, doado um milhão de dólares à campanha de Lula em 2002. Fato que, comprovado, levaria até à cassação do registro do partido.

Independentemente disso, já condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex, Lula deverá sofrer uma segunda sentença antes da eleição de outubro, sobre a propriedade do sítio em Atibaia. Até lá, a munição fornecida por Palocci movimentará muito o noticiário policial. Muita gente perdeu o sono com a notícia.

Muito provavelmente, agora dona Dilma estará no enredo.

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DE QUEM É A CULPA?

29 de maio de 2018

O país parou com a greve dos caminhoneiros.

O aumento quase diário dos combustíveis foi pretexto para a paralisação. É duro enfiar goela abaixo do consumidor de combustíveis a conta pelo rombo causado na Petrobras.

Mas há muito mais. Temos o preço elevadíssimo dos pedágios. Pessoalmente, não me importo de pagar pedágios, desde que sejam oferecidas vias de qualidade. O preço de um pneu inutilizado, de uma roda torta, amortecedores e suspensão gastos prematuramente, sempre será muito menor que o valor cobrado no pedágio. Mas pagar pedágio e receber estradas nas condições em que rodamos?

Temos ainda – sim! – a indústria das multas. Agora praticamente automatizadas. São um fim em si mesmo, onde o que menos interessa é a redução de acidentes e a melhoria das vias. O objetivo é a arrecadação.

Além de sofrerem avarias com as péssimas condições dos pavimentos, o contribuinte, em vários estados, tem de pagar para fazer inspeções veiculares.  O que não se diz é que grande parte dos danos apontados nestas inspeções são consequência direta do mau estado das vias públicas. E ao reparar seus veículos, danificados nos buracos estatais, o contribuinte paga imposto sobre serviços de mão de obra e sobre as auto peças. Alguém já calculou quanto rende a indústria dos buracos?

Eis apenas algumas das muitas razões pelas quais a população – que sente no bolso tudo isso – aceitou com alguma simpatia a greve dos caminhoneiros, apesar dos transtornos causados.

A greve trouxe o caos. A mobilidade ficou enormemente prejudicada, gêneros de necessidade sumiram rapidamente, enquanto alguns inescrupulosos apressaram-se em tirar proveito.

A opção rodoviária, em detrimento da ferroviária, mostra seu preço.

Aeroportos fechados, não se sabe se escolas poderão funcionar, seja por falta de alunos ou de professores. Não se sabe se supermercados terão produtos para vender, se hospitais terão pessoal ou medicamentos, e assim por diante. Caos total. Somos totalmente dependentes de um modal em frangalhos.

Nos governos Lula e Dilma o Brasil jogou fora enormes quantidades de dinheiro em roubos e obras inúteis e/ou inacabadas, em estádios no meio do nada, termoelétricas e portos doados a países falidos, enquanto a malha rodoviária, base de transporte de nossa economia, se deteriorava a olhos vistos.

Descobriu-se ser capaz de parar o país em menos de uma semana.

Aconteça o que acontecer ao longo desta semana, o Brasil sai desta tempestade conhecendo uma enorme vulnerabilidade.

Nossa situação é muito grave.

FALTA A DILMA

22 de maio de 2018

Mesmo com quase toda a cúpula do PT na cadeia, Lula, Palocci e agora Dirceu, a punição ao maior escândalo praticado nos governos Lula e Dilma ainda não começou.

Na última quarta-feira, dia 16 de maio, Joesley Batista entregou uma leva de informações. Segundo ele, Dilma sabia que a JBS tinha depositado 150 milhões de dólares em uma conta no exterior para ela e Lula. Que os valores eram administrados pelo ex-­ministro Guido Mantega e seriam comissões por aportes do BNDES e de fundos de pensão no grupo que camandava.

Ah, o BNDES.

Segundo Joesley, Dilma lhe determinou, dentro do Palácio do Planalto, que fizesse uma doação, em 2014, a Fernando Pimentel. Joesley concordou, esclarecendo que a doação sairia da conta de propina administrada por Mantega. Com essa doação a Pimentel, teria esclarecido Joesley,  o saldo da conta secreta ficaria zerado. Dilma deu o ok e a JBS liberou os 30 milhões de reais solicitados.

Dilma foi delatada  por Palocci, por seus marqueteiros, João Santana e Monica Moura. Por Marcelo Odebrecht, por Léo Pinheiro, por Ricardo Pessoa e outros tantos envolvidos no escândalo da Petrobras. Mas Dilma permanece incólume. Viaja pelo mundo fazendo-se de vítima de um “golpe” que nunca foi golpe.

Está na hora de ser dado conhecimento público dos levantamentos feitos em relação aos criminosos empréstimos bilionários concedidos por Lula e Dilma a outros países.

O sigilo imposto por Dilma, impede até hoje que se conheçam os contratos, as taxas de juros e as condições favoráveis concedidas nesses empréstimos.

Consta que o TCU encontrou indícios de irregularidades em 140 operações de crédito, equivalentes a cerca de R$ 50 bilhões, dos quais a Odebrecht foi a principal beneficiária.

Os governos Lula e Dilma manipularam a análise de risco, dispensaram garantias e liberaram dezenas de bilhões a países sem condições de pagar.  As salvaguardas para a redução do risco foram ignoradas.

A suspeita óbvia é que boa parte dos mais de R$ 50 bilhões que o BNDES desembolsou ao financiar as operações para obras no exterior tenha sido desviada.

Angola foi o país mais beneficiado, com R$ 14 bilhões. Venezuela teve R$ 11 bilhões, República Dominicana R$ 8 bilhões e Argentina R$ 7,7 bilhões.

Joesley e Palocci teriam revelado os detalhes do esquema, que teria sido comandado por Guido Mantega. Além de contemplarem empreiteiras atoladas até o pescoço no Petrolão, o esquema de empréstimos internacionais envolveu países com grau de corrupção superior ao apurado no Brasil.

 

O povo quer saber.

VOCÊ JÁ ESTAVA  PAGANDO E NÃO SABIA

15 de maio de 2018

O Congresso Nacional aprovou crédito no valor de R$ 1,164 bilhão para cobrir os calotes de Venezuela e Moçambique com o BNDES e o Credit Suisse, que vencia no dia 8 de maio. O governo cobriu a dívida. O recurso veio de um corte nos gastos do FAT com o seguro-desemprego.

O pagamento foi efetuado porque o Fundo de Garantia à Exportação, vinculado ao Ministério da Fazenda, era o avalista das operações. Se o Brasil simplesmente não pagasse, entre as sanções, seriam prejudicadas exportações brasileiras, além do vencimento antecipado de outras dívidas.

Apesar de todas as nossas graves carências em infraestrutura, os dois ex governantes petistas, irresponsavelmente, criaram este rombo ao determinar que o BNDES financiasse usinas, portos, rodovias e aeroportos a seus aliados no exterior.

O BNDES captou dinheiro para isso emitindo títulos públicos remunerados pela taxa Selic, à  11% a.a, para emprestar a 6%, no oba-oba dos governos Lula e Dilma.

Entre as obras financiadas a juros subsidiados, algumas poucas entre milhares: o Porto de Mariel, em Cuba, construído por US$ 957 milhões, obra da Odebrecht.

O Aqueduto de Chaco, na Argentina, a US$ 180 milhões do BNDES, feito pela OAS.

As linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas; uma segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela. ambas obras realizadas pela Odebrecht.

Hidroelétrica de San Francisco, no Equador. Custou US$ 243 milhões, pela Odebrecht. No Equador, a Hidroelétrica de Manduriacu, por 124,8 milhões. Empresa: Odebrecht.

No Peru, Hidroelétrica de Chaglla. Total de US$ 1,2 bilhões sendo US$ 320 milhões a parte do BNDES. Obra da Odebrecht

A lista é enorme.

Barragem de Moamba, Aeroporto de Nacala, BRT de Maputo, todos em Moçambique; hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua; 127 ônibus para a Colômbia; 20 aviões, para a Argentina; obras de abastecimento de água no Peru; rede de gasodutos em Montevideo.

E muito mais.

Você já estava pagando, através dos juros subsidiados.

Fora os calotes.

COMO DILMA E LULA AINDA NÃO FORAM CONDENADOS POR ISSO?

1 de maio de 2018

Venezuela e Moçambique deram calote nos empréstimos tomados no BNDES e no Credit Suisse concedidos no governo Dilma, com tráfico de influência de Lula.

Se o Brasil não cobrir o calote de Venezuela e Moçambique dentro de uma semana, precisamente até o próximo dia 8 de maio, será considerado inadimplente pelo sistema financeiro internacional, com as graves consequências que isso traz.

Como já nos fartamos de falar aqui neste espaço, de acordo com nossa  Constituição, empréstimos ou encargos concedidos ou contratados com governos estrangeiros,  tem de, obrigatoriamente, ser aprovados pelo Congresso Nacional.

Isso não aconteceu. Durante o governo Dilma dinheiro brasileiro à rodo foi enviado a países falidos, para obras inúteis, à revelia do Congresso e ao arrepio da Constituição. Mais: sempre com intersecção de Lula.

Esses empréstimos, concedidos pelo BNDES a países alinhados com PT, bancaram obras tocadas por empreiteiras brasileiras. Foram comprovadamente precedidos pelas famosas palestras fajutas de Lula, remuneradas a peso de ouro, pelas empreiteiras beneficiadas.

Existem relatórios oficiais de diplomatas do Itamarati, que testemunharam por dever de ofício os contatos de Lula no exterior – já fora do governo – com dirigentes de países alinhados com o Foro de São Paulo, tratando do tema, prometendo facilidades e solução de entraves burocráticos, sabe-se lá a custa de quais vantagens em reciprocidade, eis que até marqueteiros (posteriormente presos), Lula e Dilma enviaram a seus “companheiros”.

Num discurso feito em maio de 2015, Lula xingou como “conservadores” e representantes do “atraso político” aqueles que criticavam tais empréstimos ilegais. Lula e Dilma torraram nosso dinheiro no estrangeiro em troca de obras que renderam propina das empreiteiras enroladas na Lava Jato.

Não se trata apenas de Venezuela e Moçambique. Os empréstimos ilegais estão na casa de centenas, se não forem milhares. Tudo é tratado como “secreto”, desconsiderando princípios legais como o da transparência e publicidade.

O Brasil levará anos pagando as dívidas contraídas criminosamente por Lula e Dilma.

Agora anuncia-se que Dilma estaria pretendendo concorrer ao Senado por Minas Gerais. Assim, passaria a ter foro privilegiado. Mineiros, não permitam isso!

A Constituição brasileira em seu artigo 49 é claríssima:

“É de competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional –  ÍTEM 1 – “resolver definitivamente sobre TRATADOS, ACORDOS, ou ATOS INTERNACIONAIS que acarretem ENCARGOS ou COMPROMISSOS GRAVOSOS ao Patrimônio Nacional.”

Houve crime grave. Foram empréstimos secretos, houve falta de transparência, falta de critérios, em investimentos internacionais que, se sabia, por óbvio, não seriam pagos e com privilégios a empresas patrocinadoras do PT.

Se isso não der cadeia, é o fim da picada.

Com a palavra o MPF.

MONUMENTO À CORRUPÇÃO: Imagens do Aeroporto Internacional de Nacala, em Moçambique. Construído pela Odebrecht, com financiamento brasileiro, a obra está ociosa desde 2014.

Mais pode ser visto no vídeo abaixo:  

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42074053

Na foto abaixo, metrô de Caracas – Venezuela. O abandono e a deterioração podem ser constatados nesta imagem do poço da estação Bello Campo, da linha 5. 

 

  

Obras paradas desde 2015: Em 4 de novembro de 2015 foram inauguradas as duas primeiras de nove estações do metrô de Caracas. “Missão cumprida, obra maravilhosa”, afirmou na cerimônia de entrega o presidente Nicolás Maduro. 

O Brasil pagou à Odebrecht cerca de 690,725 milhões de dólares referentes a empréstimos tomados pelo governo da Venezuela junto ao BNDES, para as obras do Metrô de Caracas. Apesar disso, as obras estão paradas desde 2015. Não há previsão par o término das obras.

Enquanto isso, Porto Alegre sonha com seu metrô…  

Obras seguem paralisadas. Mais sobre calote da Venezuela, pelo link: 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/03/20/venezuela-da-calote-em-divida-com-bndes-e-tesouro-nacional-assume-pagamento-de-milhoes.htm

Desperdício criminoso de recursos públicos. 

Nesta reportagem de 2015, do Estadão, ainda no governo Dilma, pode-se ter uma ideia da magnitude da BOMBA que vai explodir em nosso colo. Nós, contribuintes é que arcaremos com este rombo, herança de Lula e Dilma.

Ficará por isso mesmo? 

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,creditos-do-bndes-a-paises-estrangeiros-embutem-subsidios-de-us-4-5-bilhoes,1705800

Créditos do BNDES a países estrangeiros embutem subsídios de US$ 4,5 bilhões

Cifra é apontada em cálculos feitos pelo Insper, que comparam taxas cobradas pelo banco com taxas de emissões de títulos públicos feitas pelos países que receberam os financiamentos

14 Junho 2015 | 05h00

Os financiamentos concedidos a países estrangeiros, para abrir caminho a empreiteiras brasileiras no exterior, embutem bilhões de dólares em subsídios oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cifra beira os US$ 4,5 bilhões, segundo cálculos feitos pelo professor João Manoel Pinho de Mello, do Insper. O valor é quase metade do volume de recursos que o banco emprestou desde 2007, que foi de US$ 11,9 bilhões.

Os chamados financiamentos à exportação de serviços de engenharia têm um padrão. Não são concedidos diretamente às empreiteiras. São feitos, em dólar, com os países onde as obras vão ocorrer. Quem se responsabiliza pelos pagamentos são os governos estrangeiros. O dinheiro, porém, é liberado para a construtora brasileira, em reais, aqui no Brasil, pela cotação da moeda americana. A empresa se compromete a usar o dinheiro na aquisição de produtos e de serviços brasileiros destinados ao empreendimento no exterior. Segundo o BNDES, os desembolsos ocorrem à medida que a obra vai avançando. 

Para fazer o cálculo, Mello utilizou uma métrica padrão para identificar subsídios: comparou as taxas dos financiamentos do BNDES comas taxas de emissões de títulos públicos que os países tenham feito em datas e prazos similares.

Lógica. No mundo das finanças, quanto maiores são os prazos e os riscos, maiores são as taxas cobradas. Os financiamentos do BNDES nem sempre seguem essa lógica. Veja o exemplo de seis financiamentos concedidos entre março e abril deste ano. Foram liberados em meio às discussões sobre cortes de investimentos no Brasil para se fazer o ajuste fiscal, e beneficiaram uma única construtora, a Odebrecht, que, como outras de grande porte, está sob investigação na Operação Lava Jato. 

A operação com o valor mais elevado, de US$ 656 milhões, foi para a construção de uma termoelétrica a carvão na República Dominicana. O contrato de financiamento entre o BNDES e o governo daquele país foi assinado em 9 de março deste ano. Por coincidência, República Dominicana fez emissão de títulos públicos em janeiro. Os números destoam. A emissão teve taxa de 5,5% para um prazo de 10 anos. O financiamento do BNDES teve prazo maior – 16 anos –, mas a taxa foi menor – 4,14%. 

Os outros cinco financiamentos somam US$ 4,4 milhões para um sistema de abastecimento de água na Argentina. Ocorre que a Argentina, que passa por séria crise financeira, travou uma queda de braço na Justiça americana para renegociar títulos de sua dívida e está fora do mercado de emissões. Recorreu ao BNDES justamente porque não conseguia tocar a obra com recursos próprios. Ainda assim, as taxas dos financiamentos são baixas: entre 3,9% e 4,6%. 

Jayme Gomes da Fonseca Júnior, diretor financeiro na Odebrecht para a América Latina, defende a lógica das operações. “Primeiro, a Odebrecht pode estar sob investigação, mas não foi indiciada e tem acessado sem problemas linhas de financiamentos”, diz. “Segundo, o mercado na região está ultra competitivo e ‘subsidiadíssimo’: concorremos com países da Europa e com a China e sem o apoio do BNDES perderíamos contratos em países como a República Dominicana, que está dedicada a um ajuste fiscal que limita sua capacidade para financiar grandes obras.”

Apoio. Pelos números, o BNDES não mediu esforços para apoiar empresas brasileiras nesses países mais complicados. A Venezuela, por exemplo, recebeu o subsídio mais gordo: US$ 1,4 bilhão em quatro operações. O país fez uma emissão de títulos em agosto de 2010, com prazo de 12 anos. Na época, já seguia a cartilha controversa de Hugo Chávez (falecido em 2013), como medidas intervencionistas no mercado interno e um discurso anti-imperialista na cena internacional. Por ser considerado um país arriscado, a taxa de juros da emissão foi de dois dígitos: 12,75%. Em dezembro daquele ano, o BNDES assinou um empréstimo, com prazo idêntico ao da emissão. A taxa, porém, foi bem menor: 4,45%. 

Taxas generosas também foram oferecidas a países africanos. Gana é um exemplo ilustrativo. Fez uma emissão de títulos em julho de 2013, com prazo de dez anos. O mercado aceitou o título a uma taxa de 8%. Por coincidência, naquele mesmo ano e mês, o BNDES deu um financiamento a Gana com o mesmo prazo, dez anos. A taxa, porém, foi de apenas 2,80%. 

“O presidente do BNDES já argumentou várias vezes que concorrentes como a China levariam contratos em países emergentes se o BNDES não fizesse essas operações, mas fica a pergunta: o Brasil quer entrar na disputa por subsídios lá fora quando há tantas obras a fazer aqui?”, diz Mello.