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ROUBE O LADRÃO!

16 de maio de 2017

               O exemplo mais sugestivo para que se avalie  a torpeza da mega quadrilha que saqueou o Brasil ao longo de mais de dez anos, foi o assalto sofrido pelo transportador de uma mala de propina originária da Odebrecht, contendo 1,5 milhão de reais.

               Os assaltantes sabiam o que buscavam e pelo fato do pagamento ser do conhecimento de pouquíssimas pessoas, fica óbvio que foi serviço interno. Alguém deu a ordem para roubar o dinheiro roubado.

              A forma como o táxi foi emboscado faz até  lembrar o caso Celso Daniel.

              Estamos lidando com bandidos. Alguém ainda tem alguma dúvida que fomos governados por uma facção do crime organizado?

              Saímos de uma semana movimentada. A começar pelo interrogatório de Lula. Sua postura foi uma vergonha. Não só as mentiras que contou, atestadas até mesmo por especialistas em linguagem corporal. Suas contradições podem ter passado despercebidas pelos leigos, mas não escaparão da análise do juiz. Criminalistas experientes desmontaram a tese apressada de que o réu se saíra bem. Suas mentiras descaradas ficaram evidentes. Sem falar na crueldade de colocar a culpa na mulher morta, como num filme policial classe B.

              Seguiu-se a liberação dos áudios e vídeos da delação do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Os próprios criadores trataram de destruir a ficção da “mulher guerreira”. O poste caiu no meio da rua. As mesmas situações costumeiras de mexer com dinheiro roubado. O cabelereiro, a governanta, o teleprompter especial. O email com direito a mensagem registrada em cartório. A casa caiu com a fábula de “Iolanda”. Obstrução de justiça com o uso de informações privilegiadas por parte de uma presidente da República em pleno exercício do cargo.

               Virá muito mais, com certeza. Afinal, depois do recuo devido a  um fio de esperança pela vergonhosa libertação do apenado José Dirceu,  Palocci recontratou o advogado que tratará de sua delação premiada e – parece – agora abrirá o bico. Será a pá de cal neste enredo podre.

             A pilhagem feita no Brasil, que deixou o país quase na bancarrota, além de financiar luxos, serviu para financiar uma arcaica hegemonia das esquerdas moribundas na América Latina e em países africanos. O plano do diabólico Foro de São Paulo.

             O financiamento eleitoral de Hugo Chávez e Maduro na Venezuela. De José Eduardo Santos em Angola. Da campanha eleitoral na República Dominicana e em todos os países em que a dupla de marqueteiros delatores atuou e foi pago com dinheiro de propina das obras superfaturadas de empreiteiras brasileiras financiadas pelo BNDES com dinheiro público brasileiro. Os governos do PT patrocinaram a eleição de ditadores com dinheiro brasileiro roubado.

             Crime de lesa-pátria, praticado debaixo do nariz do mundo inteiro.

             O maior golpe de nossa história contemporânea.

Enio Meneghetti

publicado no Jornal  “Correio de Cachoeirinha” desta terça feira, 16.05.2017

A DEFESA DE DILMA

30 de agosto de 2016

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O discurso de Dilma Rousseff no Senado foi, como era de se esperar, uma coreografia bem ensaiada de poses para documentário.

Dificilmente a edição da peça que está sendo produzida incluirá as respostas vagas e evasivas aos questionamentos que lhe foram dirigidos.

Ela disse que é honesta, que é representante do povo, que é contra as elites, que está sofrendo um golpe e que o impeachment é machista.

Ao responder a senadora Simone Tebet, Dilma conseguiu tergiversar chegando até a apelar para o volume morto das águas da Cantareira, como se a seca a estivesse impichando!

Da mesma forma, não respondeu à didática explanação do senador catarinense Paulo Bauer.

No momento em que saiu da parte ensaiada, Dilma manteve a falta de objetividade  e o discurso esquizofrênico que sempre a caracterizaram.

A visão da entourage que a acompanhava dizia muito. Lula, Chico Buarque , Jacques Wagner e outros(as), traziam semblantes que estavam mais para atores de um filme de zumbis do que participantes do documentário que mandou filmar.

Vários senadores e senadoras demoliram sua retórica de palanque. Aos questionamentos, respondeu o que lhe deu na telha.

Mas conforme destacou o senador Ronaldo Caiado, Dilma discursou que entre seus defeitos não está a quebra de compromisso. Mas e o estelionato eleitoral na campanha de 2014? Já havia a inflação crescente, a crise avançando e vários alertas do mercado, mas ela desenhou todo aquele cenário maquiado. Dilma Rousseff não respondeu sobre o estelionato eleitoral nem sobre os decretos ilegais que motivam seu julgamento, pois usurpou função do Congresso Nacional. Dilma disse que seus ministros respondem pelas subvenções de programas como o Plano Safra. Mas Jacques Wagner declarou que quem bancou toda política econômica foi ela. Mais: o governo atrasou o pagamento das subvenções nos bancos oficiais, mas quitou a equalização de taxa de juros de bancos privados.

Sua autodefesa foi apenas cenográfica, para as lentes de seu documentário chapa branca. Seu governo apresentou a nação ao caos.

Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. O desemprego foi de 6,4% para 11,2%. Há 12 milhões de desempregados.

O único empreendimento que avançou em seu governo e no de seu antecessor foi a corrupção, conforme está sendo documentando pela Operação Lava Jato e congêneres.

Mas ela insiste que a culpa é dos outros. Recorda seus tempos de guerrilheira, mas não refere que seu grupo pretendia uma ditadura do proletariado.  E repete sem cessar o discurso de golpe.

Houve golpe, sim. Mas quem foi golpeado foram os brasileiros.

 

SAIA JUSTA

17 de fevereiro de 2016

 

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Além dos relevantes serviços que o juiz Sergio Moro vem prestando ao Brasil até agora, o magistrado colocou  o TSE em uma situação muito interessante.

Como se sabe, quatro ações correm no TSE contra a campanha de Dilma Rousseff. Em uma delas, a candidata é acusada de abuso de poder político e econômico e “recebimento de doações oficias de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte de distribuição de propinas”. 

O doutor Sérgio Moro indicou o mapa da mina, sugerindo ao TSE que ouça seis delatores da Lava Jato: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Augusto Mendonça, Milton Pascowitch e Ricardo Pessoa. São delatores premiados que confirmaram uso de propina oriunda da Petrobrás como doações eleitorais oficiais e em caixa dois de campanha.

Sergio Moro foi claro:

“Destaco que na sentença prolatada na ação penal 5012331-04.2015.404.7000 reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras para doações eleitorais registradas.”

O processo mencionado é aquele em que foram condenados o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.

De posse das informações remetidas pelo juiz federal encarregado da Operação Lava Jato, o TSE poderá, entre outras coisas, ouvir de viva voz Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, explicar como foi coagido pelo petista Edinho Silva a repassar R$ 7,5 milhões, desviados da Petrobras, para a campanha à reeleição de Dilma Roussef, quando o atual ministro da Comunicação Social da Presidência era tesoureiro de campanha da atual presidente.

De toda a forma, será interessante aguardar para ver qual tratamento o TSE dispensará às recomendações vindas do juiz encarregado da operação Lava Jato.

Há poucos dias, dona Dilma declarou que seu mentor, criador e antecessor Lula estava sendo alvo de “uma grande injustiça”, referindo-se às investigações que estão em andamento sobre o apartamento triplex e o sítio de Atibáia. Como tratam-se de investigações promovidas e/ou autorizadas pelo Judiciário, a chefe do Executivo meteu o bedelho no poder Judiciário, o que contraria a Constituição. Mais uma vez.

Até quando?

Como falamos repetidas vezes aqui neste espaço, 2016 será um ano de fortes emoções.

Enio Meneghetti

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O BRASIL TEM DONO!

20 de janeiro de 2016

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Estamos em 2016. Será o ano da Lava Jato.  2016 começara de fato no dia 13 de março.

Será um ano de muitas provas e muitas delações premiadas.

Ano de eleições municipais, que irão expor exaustivamente as falcatruas que nunca antes na história deste país foram tão evidentes e descaradas.

Estão aí as recentes tentativas de desaparelhar a Polícia Federal. De melar, via legislação, os acordos de leniência. O tremendo “fora”, flagrado, do ministro Barroso, simplesmente pulando um trecho do Regimento Interno da Câmara para justificar um voto a favor do governo.

O fim da era Lula/Dilma se aproxima. E do PT, consequentemente.

Acabará onde começou: nas ruas. A mesma massa que hoje sente orgulho do juiz Sérgio Moro, foi a massa traída que um dia decidiu eleições em favor da turma de empoderados de hoje. E não há nada pior que a mágoa para alimentar ressentimentos. Essa massa de ressentidos que constatou ter sido sordidamente enganada pelo PT, o partido que durante tantos anos arvorou-se no papel de virgens no templo da perdição.

Aqueles que foram enganados vibram com o trabalho desenvolvido pelos procuradores federais,  por um magistrado de Curitiba e pelo trabalho da Polícia Federal. A figura mais recentemente festejada do “japonês da Federal” é a prova viva deste sentimento.

Mas isso não basta. A ninguém pode ser dado o direito de restringir-se ao papel de torcedor silencioso nesta hora tão importante. São milhões de pessoas indignadas de um lado e de outro meia dúzia de bandidos e alguns poucos fanáticos ou cúmplices que ainda se atrevem a defendê-los em meio a provas e evidências desconcertantes. Estes poucos e aqueles a quem defendem estão acuados. Quando reconhecidos são vaiados nas ruas. Logo precisarão de óculos escuros, capas e chapéus para circularem sem sofrer as consequências da ira da população.

Não é fácil a tarefa de combatê-los dentro do devido processo legal. O juiz Sérgio Moro já sofreu tentativas de tolhimento de sua atuação, com o redirecionamento de processos outrora sob sua jurisdição. A PF já sofre com a redução em seu orçamento. Os inimigos já deixaram a elegância de lado há muito tempo – se é que sabem o que é isso ou algum dia tiveram.

Reparem: sempre que a situação fica ameaçadora para eles, tentam jogar areia no ventilador e desviar a atenção da mídia. Ou é arrastão na praia ou em algum shopping de luxo. Ou estouros de vandalismo em manifestações públicas, como no recente e despropositado caso do aumento das passagens de ônibus em São Paulo.

Não é à toa que em passado recente já houve um demente referindo-se ao “exército do Stédile”. Outro dizendo que iria “pegar em armas”. Só falta ameaçar o povo com o Francisco Julião.

E ao lado da crise de confiança, ocorre o óbvio. Fechamento ou falência de empresas, desemprego, alta do custo de vida. A velha inflação.

Dia 13 de março será uma excelente ocasião para a população deixar clara sua desconformidade. Para demonstrar seu apoio ao trabalho dos procuradores federais da Lava Jato, do juiz Sergio Moro e ao trabalho correto da Polícia Federal.

Será o momento de mostrar que o Brasil tem dono. E o dono é a população. Que terá uma grande oportunidade de mostrar isso a uns e outros que tentam criminosamente apropriar-se deste país.

Enio Meneghetti

 

A SORTE DE PERDER UMA ELEIÇÃO  

28 de outubro de 2015

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Dilma prometeu o paraíso durante a campanha eleitoral.

Cobrada pela óbvia impossibilidade de cumprir o que dizia, chegou a cunhar a expressão “nem que a vaca tussa” ao negar que mexeria nos direitos trabalhistas.

Pois como já cansou de ser repetido, a vaca não só tossiu, como foi para o brejo. 

Dilma fez o que acusava seus adversários pretenderem. A expectativa de crescimento ruiu, a educação infantil sofreu cortes, os direitos trabalhistas foram alterados.

Dilma, Lula e o PT afirmaram que Aécio Neves, em seguida à posse, executaria um verdadeiro pacote de maldades contra os pobres. A realidade mostrou que malvado não era o tucano e sim a própria Dilma.

As tesouradas de madame já atingiram o PAC, o Minha Casa Minha Vida, o Pronatec.

Fim para a construção de creches, unidades básicas de saúde, etc. 

Maquiando a gastança, Dilma manteve as aparências. Mas o TCU apresentou a conta das pedaladas fiscais. 

Seu criador Lula circula pelo país com um discurso incoerente e fora da realidade, que chega a soar ofensivo a quem tem mais de um neurônio.

Ele não pode atacar a “herança maldita”  e passa recibo. A uma rádio baiana disse:  

“Na campanha, a Dilma dizia que esse negócio de ajuste era coisa de tucano e que ela não ia mexer no direito dos trabalhadores. Mas ela foi obrigada por circunstâncias políticas a ter que fazer um ajuste”.

De “Pátria Educadora”, passamos a Pátria Enganadora. Foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.

São apenas alguns exemplos da crise sem precedentes no campo econômico, político, moral e ético. A gestão das contas públicas culminou na violação da Lei da Responsabilidade Fiscal para cobrir rombos nos bancos públicos feitos não só para pagar programas sociais, como chegou a afirmar Lula. 

Segundo o BNDES e o Banco do Brasil, os financiamentos a grandes empresas e ruralistas de médio e grande porte correspondem a 47% e 63%, respectivamente, dos valores financiados nessas linhas de crédito, conforme revelou a Folha de SP da última segunda feira (26). A matéria ainda ressalta:

“Uma parte das pedaladas esteve, de fato, ligada a programas sociais executados pela CEF (Caixa Econômica Federal). Essa fatia, no entanto,  foi minoritária.” 

Com esse quadro caótico, chega-se a conclusão que ter perdido a eleição pode ter sido sorte. 

Na apuração, Aécio Neves esteve na liderança até 19:32 h, com 88% dos votos totalizados, dentro daquelas duas horas do incômodo “buraco negro” devido ao fuso horário do Acre, engenhoca do TSE do ministro Dias Toffolli.

Imaginem a repercussão se o povo soubesse ao vivo e a cores a quase impossível  virada na última meia hora,  para afinal o tucano sair derrotado por inacreditáveis 50,05 a 49,95% dos votos válidos. 

Mas vá lá que seja. Conclui-se com o que hoje se sabe sobre a realidade das contas públicas, que se eleito, Aécio passaria os quatro anos do mandato tapando buracos e dando explicações.

Seria certamente xingado e achincalhado diariamente por expoentes do partido do atual governo para aparecer como o “culpado” do estado de coisas que os governos petistas cometeram.

Provavelmente seria acusado de usar a Polícia Federal e – quem sabe – até o Judiciário (!!!) para “perseguir” o PT.

E o que estaria acontecendo seria apenas o que se lê e vê hoje em dia. Pobrezinhos inocentes.

Depois de tudo isso, quando chegássemos em 2018, muito provavelmente o PT voltaria com a casa arrumada, para destruir tudo outra vez.

Donde se conclui que, desta vez, foi sorte perder a eleição.

O PT está com a batata quente que criou.  

Enio Meneghetti

 

DESESPERO!

12 de agosto de 2015

DESESPERO!

O advogado de José Dirceu tem repetido que ele não vai fazer acordo de delação premiada. Azar dele. Com a fartura de indícios, evidências e provas existentes, sua opção lhe garantirá mais anos vendo o sol nascer quadrado.

Porém, o indício mais forte para demonstrar que o desespero bateu definitivamente na cúpula, foi a absurda ideia de algum demente de nomear Lula ministro de Dilma para garantir-lhe o foro privilegiado e sair do alcance do juiz Sérgio Moro.

Para início de conversa, embora venha desenvolvendo um excelente trabalho, a limpeza moral que começou lá em Curitiba não é obra apenas da pessoa do juiz Dr. Sérgio Moro.

Quando ele defere um pedido de prisão, logicamente é devido a alguma solicitação do Ministério Público. Funciona assim no estado de direito, embora uns por aí não compreendam bem o que seria isso…

E o MPF, ao pedir a prisão temporária ou preventiva de algum desses criminosos, obviamente vem se pautando no admirável trabalho da competente investigação da Força Tarefa da Lava Jato.

Essa mania de achar que uma caneta só decide tudo, é bem cacoete de apreciadores de regimes totalitários, ditadores, déspotas ou outras anomalias tão ao gosto dos membros do Foro de São Paulo.

A quantidade de material já apurado e que sequer veio à tona ainda, é garantia de fortes emoções para quem vem acompanhando as falcatruas que dia a dia vem sendo reveladas.

Tanto em matéria de nomes que muito em breve deverão estar atrás das grades, como em revelações de outras ilegalidades.

Muitas transferências ilegais descobertas no exterior ainda não chegaram a público. Há muito esgoto ainda para passar debaixo da ponte. Há indícios de negociatas em Portugal, que deverão trazer mais de nove dedos de preocupação.

Para quem acha que a CPI da Petrobrás já trouxe tudo em matéria de bandalheiras, que aguarde a CPI do BNDES.

Seria o famoso “não perde por esperar”.

Tem gente que está visivelmente desesperada, mas nem viu ainda o tamanho da encrenca em que se meteu.

Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza.

Enio Meneghetti