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27 de junho de 2017

Há qualquer momento deverá sair a sentença da primeira condenação criminal de Lula.
Estima-se que ele poderá pegar mais de 20 anos de cadeia no primeiro dos vários processos criminais nos quais é réu. Cerca de 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva.
De um total de R$ 87,6 milhões destinados a Lula somente da fonte OAS, R$ 3,7 milhões são referentes ao apartamento, incluindo aí o preço do imóvel mais as extensas obras para adequá-lo aos rigorosos padrões de sua família.
As provas documentais e testemunhais demonstram claramente que Lula ocultou a propriedade do bem. O que explica o papel desempenhado por sua defesa, que a todo o momento ocupou-se de provocar o juiz encarregado do processo. Seja tumultuando as audiências, dando declarações no mínimo desrespeitosas ou tentando transformar o réu como perseguido político. Nada mais do que o folclórico “jus-esperniandi”, o direito de espernear, ante a falta de argumentos legais.
Segundo o MPF, a defesa do ex-presidente usa de recursos eticamente duvidosos para atacar. Quer transformar um julgamento de crimes por corrupção em julgamento político, afirmam os procuradores.
Léo Pinheiro, o dono da OAS, afirmou em juízo que o imóvel sempre foi de Lula. “O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos proprietários, o ex-presidente Lula e sua esposa”.
O advogado do dono da empreiteira, José Luiz Oliveira Lima, esclarece na defesa de seu cliente, que os valores relativos ao tríplex eram descontados na contabilidade da propina relativa às obras da Petrobrás paga pela empresa ao PT. Tudo com a concordância de Lula.
A última sacada do advogado de Lula, Cristiano Martins Zanin, foi dizer que o imóvel pertenceria a Caixa. O órgão esclareceu que o imóvel foi dado pela OAS como garantia de uma operação de debêntures com financiamento da Caixa, mas o imóvel continua sendo da empreiteira.
O fato é que as baterias da defesa de Lula contra o juiz Sérgio Moro são mero jogo de cena.
Tanto é assim, que na segunda instância, que revisa as decisões do juiz Moro, o Tribunal Regional Federal da 4.a Região sediado em Porto Alegre, a maioria das penas de sentenciadas por Moro tem sido até aumentadas. O exemplo mais recente aconteceu na quarta-feira, 21 de junho.
No processo onde figura como réu Gerson Almada, da Engevix, que sob Moro teve uma pena de 19 anos, saiu do TRF da 4.a Região com uma pena de 34 anos e vinte dias de reclusão.
Portanto, fique tranquilo, Lula. A justiça será feita.
O que é seu está guardado.
Enio Meneghetti
Tags:"jus esperniandi", corrupção passiva, Juiz Moro, lavagem de dinheiro, Léo Pinheiro, Lula, OAS, Sergio Moro, TRF 4.a. Região
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6 de junho de 2017

O MPF pediu em alegações finais, na última sexta-feira, a prisão em regime fechado de Lula e o pagamento de 87,6 milhões de reais por danos causado à Petrobras. Trata-se da mesma ação penal do caso triplex. Nela, Lula é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção pela força-tarefa da Lava Jato, que lhe atribui o papel de comandante máximo do esquema criminoso.
Ao tomar conhecimento da peça do MPF, Lula declarou:
“Hoje fiquei sabendo que o Ministério Público pediu minha prisão, minha condenação, não sei o porquê. Em qualquer lugar do mundo, para você ser condenado e até indiciado, tem que ter prova. Aqui no Brasil, se não tem prova tem que prender mesmo, porque não precisa mais de prova. Eu tenho uma história neste país. (…) Não tenho desafiado a Justiça, o Ministério Público, até porque o Ministério Público é uma instituição que respeito, o que tenho é contra as meninices dos procuradores da Lava Jato.” – proclamou o réu, em evento no fim de semana.
O MPF juntou documentos que mostram que o tríplex jamais foi colocado à venda pela OAS por pertencer à família do presidente. Os procuradores também destacam que Leo Pinheiro, a pedido de Lula, visitou o tríplex com o ex-presidente e a esposa dele, quando diversas modificações foram solicitadas pelo casal. Na agenda de Leo Pinheiro, estão registradas as reuniões com o ex-presidente, inclusive na residência de Lula, para finalizar projetos, como o da cozinha. Os procuradores alegam que esconder que Lula é o proprietário do imóvel, configura crime. Argumentar que não existe escritura assinada pelo réu Lula é a confirmação do crime de lavagem de dinheiro. Embora sejam crimes de difícil prova, isso deve-se a profissionalização das práticas e dos cuidados empregados pelos réus, afirmam os procuradores. Daí o uso de apelidos e códigos em conversas telefônicas e via internet, ou nos registros das atividades ilícitas.
Mesmo assim, as provas documentais, testemunhais e periciais, são abundantes. Dados bancários e fiscais dos réus, fotos e mensagens de celular, mensagens de e-mail, registros de ligações telefônicas e de reuniões e contratos apreendidos nas residências dos réus, entre vários outros elementos de prova.
Segundo a denúncia, o benefício recebido por Lula, nesta ação penal, foi de R$ 3,7 milhões, correspondente ao triplex e ao armazenamento dos bens retirados das dependências da presidência da República, armazenados de 2011 a 2016. Tal valor teria sido pago em contrapartida a R$ 87 milhões de corrupção em favor da OAS entre 2006 até 2012. As alegações finais do MPF tem 334 páginas.
O réu diretamente e através de sua defesa, nega as acusações.
Não há prazo definido para uma decisão do juiz Sérgio Moro. Mas estima-se que a sentença deve sair logo.
Além disso, ao que tudo indica, em breve a competente (e certamente dispendiosa) defesa de Lula terá muito mais trabalho. Isto é o que se deduz pelas noticias do avanço das tratativas de Antonio Palocci e agora também de Guido Mantega, de fazerem respectivos acordos de delação premiada.
Será um Deus nos acuda.
Tags:Léo Pinheiro, Lula, MPF, OAS, Petrobrás, prisão, Sergio Moro, triplex
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25 de abril de 2017

As revelações de Emílio Odebrecht foram apenas parte do estrago. As delações dos dirigentes das outras empreiteiras trarão mais destruição.
Depois do patético depoimento em que o capo Emílio Odebrecht, sem demonstrar o mínimo arrependimento, com ar superior, em uma performance teatral, tentou dar ares de normalidade à corrupção alimentada por ele, sua empresa será para sempre lembrada como sinônimo de corrupção. Desculpas como “geração de empregos” jamais poderão servir para a manutenção das atividades de uma empresa movida à base de corrupção. Emílio buscou situar a corrupção no tempo. “O que nós temos no Brasil não é de cinco, dez anos. Tudo que está acontecendo era um negócio institucionalizado, normal”. Absurdo.
Em outro depoimento devastador, Léo Pinheiro revelou a Sérgio Moro que Lula chegou a lhe determinar que destruísse provas sobre a real propriedade do famoso triplex do Guarujá. O empreiteiro contou que em um encontro, Lula lhe indagou: “Léo, você fez algum pagamento a João Vaccari no exterior?”. Ele respondeu: “Não, presidente, nunca fiz pagamento dessas contas que nós temos com Vaccari no exterior”. Lula: “Como você está fazendo esses pagamentos para o PT?”. Léo respondeu: “Através das orientações do João Vaccari. Do caixa dois, de doações diversas que nós fizemos a diretórios e tal”. Veio a ordem de Lula: “Você tem algum registro de algum encontro de contas feitas com João Vaccari…? Se tiver, destrua”.
Léo Pinheiro deixou claro em seu depoimento que o tríplex sempre foi da família Lula, além de trazer uma nova acusação: destruição de provas. Isso também dá cadeia.
Em seguida foi Antônio Palocci que colocou-se à disposição para delatar. Sua família vem pressionando para que ele possa abrir o jogo. Palocci sabe muito. Foi ministro da Fazenda de Lula, Chefe da Casa Civil de Dilma. É o “Italiano” das planilhas de propinas da Odebrecht.
Manifestou publicamente sua intenção. “Encerro aqui e fico à sua disposição”, disse ao juiz Sérgio Moro. “Hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade da informação, estão à sua disposição no dia que o senhor quiser. Se o sr. estiver com a agenda muito ocupada, à pessoa que o Sr. determinar, eu imediatamente apresento todos os fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser certamente do interesse da Lava Jato. Acredito que posso dar um caminho, que talvez vá dar um ano de trabalho, mas é um trabalho que faz bem ao Brasil”.
Chegou a hora fatal. Quem ainda tem algo a delatar, com provas, deve correr, antes que suas condenações sejam irreversíveis. É o caso de Palocci. Quem optar por não delatar terminará como Marcos Valério, com muitos anos de cadeia para cumprir.
Lula não tem essa opção. A quem ele delataria? A Hugo Chavez?
A jararaca virou vítima do próprio veneno.
Tags:Antônio Palocci, corrupção, delação premiada, Emilio Odebrecht, empreiteiras, Jararaca, Joaõ Vaccari, Lava Jato, Léo Pinheiro, OAS, Sergio Moro, triplex
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21 de fevereiro de 2017

A denúncia contra Lula pelo sítio em Atibaia será uma das mais arrasadoras da Lava Jato. Quem avisa é a revista Época. A denúncia está demorando porque trará informações que constam das delações premiadas da Odebrecht e do ex presidente da OAS, Oldemario Pinheiro Neto, o Léo Pinheiro, que junto com a Odebrecht, teria sido quem pagou pela mega remodelação que transformou o sítio de lazer em uma sucursal da Ilha da Fantasia.
Entrementes, Tarso Genro foi ouvido como testemunha de defesa de Lula no caso do outro imóvel, o triplex do Guarujá.
Confesso que ao ouvir a notícia de que Tarso seria ouvido, pensei: que raios Tarso poderá dizer em defesa de Lula? Tarso declarou que não conhece a vida financeira privada do Lula. Mas afirmou solenemente que “tenho conhecimento suficiente dele, da sua postura como político, como presidente da República, que ele jamais aceitaria qualquer beneficio indevido, decorrente de intercâmbio a partir das suas funções presidenciais”. Ah, tá!
Tarso não perde o jeito.
Quando ele era vice prefeito de Olivio Dutra em Porto Alegre, um brigadiano foi degolado com um golpe de foice na garganta, desferido por um membro do MST, durante uma manifestação no centro da capital gaúcha. O assassino fugiu e foi homiziar-se na prefeitura. A imprensa correu até lá e Tarso os recebeu. Saiu em defesa do agressor, que assim como os demais companheiros que o acompanharam na fuga portavam foices com longos cabos de madeira. Ao ouvir que o assassino e seus colegas do Movimento dos Sem Terra estavam “armados”, Tarso rebateu: As foices não eram armas. Eram “instrumentos de trabalho”. Esse é Tarso.
Ele também contou que logo após assumir o Ministério da Justiça, o chefe da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda, lhe avisou que ocorreria uma diligência, a pedido pelo Ministério Público, na casa de Vavá, irmão de Lula. Vavá estava sendo investigado por possível tráfico de influência. Tarso foi avisado e teria perguntado ao subordinado: “Está tudo regular? Tem ordem escrita? Tem orientação? Então que se proceda.’”
Em seguida, “cumprindo minhas obrigações como ministro, avisei o presidente Lula”:
– Presidente, queria lhe informar que amanhã cedo vai ocorrer uma diligência na casa do seu irmão.
Lula perguntou: “Está tudo legal, tudo regular?”
– Sim, está tudo correto. – respondeu o ministro. Lula então teria respondido:
– Que se proceda essa diligência, agradeço por me informar.’”
Tá bem. Será que Lula não avisou o irmão? Será que o irmão ficou aguardando calmamente, sem nenhuma ação ou providência, como se nada tivesse acontecido?
Acredito.
Bem, o fato é que enquanto a batata continua assando, volta e meia surgem novas pesquisas apontando Lula como muito bem posicionado para a corrida presidencial de 2018.
Ora, mesmo que ele esteja solto em outubro de 2018 e cometa a bobagem de concorrer, Lula não tem chance alguma. Os índices que apresenta são os fanáticos que ainda o acompanham e meia dúzia de alienados que votariam nele mesmo que fizesse campanha vestido como a bruxa malvada. Seus índices de rejeição são incontornáveis. Não há como Lula ganhar. Isso com o que se sabe até hoje. Fora o que ainda falta ser revelado e o será em breve.
Já imaginaram Lula em um debate? Os vídeos dele andando na rua e sendo destratado pela população? Como ele colocaria os pés na rua?
A possibilidade de Lula concorrer é remota. Se concorrer, tomará uma lavada.
Tags:Lava Jato, Lula, OAS, Tarso Genro, triplex
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21 de setembro de 2016

Artigo publicado no “Correio de Cachoeirinha” desta quarta feira, 21 de setembro de 2016.
Tags:BANCOOP, BNDES, Choro Lula, Chumbo grosso, Dilma, Impeachment, Instituto Lula, Joaõ Vaccari, Lava Jato, Léo Pinheiro, LILS, Lula, Minha Casa Minha Vida, MPF, OAS, Pasadena, Petrolão, Propina, Sergio Moro, sitio atibaia, Taralhas do Lula, tranqueiras do Lula, triplex
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13 de setembro de 2016
Tags:apropriação, auditoria TCU, Bens da União, Curitiba, François Hollande, Justiça Federal, Léo Pinheiro, Marcos Valério, mudança dilma, Mudança Lula, Nestor Cervero, OAS, obstrução de justiça, Odebrecht, presentes oficiais, Ronaldo Caiado, Sergio Moro, sitio atibaia, TCU, triplex
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6 de fevereiro de 2016

O Brasil segue atônito assistindo as evidentes lorotas dos defensores de Lula para tentar aliviá-lo na vexatória situação de delito no caso do apartamento tríplex do Guarujá.
Não adianta negar, porque a cada dia surgem mais evidências e provas do que já se sabia: o apartamento do Edifício Solaris, empreendimento da cooperativa habitacional dos bancários, BANCOOP, investigada e denunciada pelo Ministério Público por desvio de dinheiro em benefício do PT, é mesmo de Lula & família.
Além de tudo o que já foi dito e mostrado, os termos de adesão ao empreendimento comprovam que Marisa Letícia sabia qual era a unidade residencial que estava comprando. Ao contrário do que o advogado de Lula disse, o número de cada apartamento consta dos registros de comercialização. A cada novo detalhe descoberto, seus excelentes defensores “ajeitam” a versão para tentar cobrir os flancos abertos.
Isso sem entrar na história do sítio suspeito, transformado com uma mega reforma feita pela Odebrecht em uma ilha da fantasia para Lula. Durante longo tempo o sítio foi referido na imprensa como de propriedade do ex-presidente. Agora até Nota Fiscal de um barco de pesca, comprado por Marisa Letícia e entregue no sítio, apareceu. Mas o sítio “não é dele”, embora seus seguranças tenham consumido mais de mil diárias pagas pelo Planalto para pernoitar no local.
Dona Dilma também tem motivos para preocupar-se. E não é só com a economia. Se Lula for preso, a situação dela ficará muito mais complicada.
Em meio a esse desespero, ela pretende atolar ainda mais o país, em sua tentativa de manter-se de pé, mesmo que com isso arrase de vez com nossas finanças.
Dilma reuniu seu Conselhão. Mera jogada de marketing e tentativa de jogar uma cortina de fumaça, enquanto seu ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anuncia um “plano” que vai endividar ainda mais a população. A solução desses gênios para tirar o Brasil da recessão é emprestar mais dinheiro a uma massa de endividados, usando para isso recursos de R$ 83 bilhões como “estímulo ao crédito”. Pior: dinheiro que não pertence ao governo.
O plano mirabolante pretende usar quase R$ 50 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A poupança do trabalhador para o caso de perda do emprego.
Sonham em atingir a meta de 4,5% ao ano com esta solução absurda. Mas isso não é tudo. Dilma Rousseff pediu ajuda do Conselhão para a aprovar a CPMF. Resumindo: ela quer emprestar a juros altíssimos, aumentando o endividamento e de quebra, ainda insiste em criar mais impostos, que já estão em níveis asfixiantes.
Lembram da “marolinha” do Lula? Pois é. O atual estado de coisas é resultado daquela receita econômica do Barão de São Bernardo. E sua criatura pretende afundar-nos ainda mais numa receita similar, mais do que equivocada. Governos desesperados agem assim.
Diariamente ouvimos o noticiário sobre corrupção e ao final aquela notinha do Instituto dele dizendo: “Lula não está sendo investigado por nada”. E de quebra, ele vem ameaçando processar a quem diga o que não lhe agrade.
Processa eu, Lula!
Enio Meneghetti
Tags:BANCOOP, cozinhas Kitchen, Lula, marolinha, OAS, Odebrech, Processa eu Lula!, sítio em Atibaia, triplex do Guarujá
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27 de janeiro de 2016
Tags:Banccop, Cássio Conserino, Condomínio Solaris, Dilma, Guarujá, Joaõ Vaccari, Lula, OAS, ocultação de patrimônio, Off shore, Petrobrás, Propina, Sergio Moro, Triplex do lula, Triplo X, Veja
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23 de janeiro de 2016

Lula será denunciado pelo Ministério Público, diz a Veja.
Para o promotor Cassio Conserino, ele ocultou a propriedade de seu triplex no Guarujá, “uma das modalidades clássicas do crime de lavagem de dinheiro”.
Os investigadores consideram que o triplex “é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores” da OAS.
Para ocultar o triplex, Lula contou com a cumplicidade de OAS, que desempenhou o papel de “laranja”, passando-se por dona do imóvel.
Segundo a Veja, “a manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores de São Paulo. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas”.
O promotor que pretende denunciar Lula por lavagem de dinheiro disse que, nas últimas semanas, colheu o depoimento de uma funcionária e de uma engenheira da OAS.
Elas confirmaram que os familiares de Lula acompanhavam de perto as obras no triplex.
Segundo o promotor, outro novo indício contra Lula foi o comprovante de que a OAS pagou pela cozinha do imóvel.
O triplex no Guarujá “é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores”, disse a Veja.
Há outra: a reforma da fazenda de Lula em Atibaia.
A denúncia dos promotores paulistas que apuram a fraude na Bancoop é só uma ponta da investigação que será completada, nas próximas semanas, pela Lava Jato.
Veja teve acesso aos documentos que constam da denúncia a ser oferecida contra Lula pelo Ministério Público.
O promotor Cássio Conserino interrogou quase 30 pessoas. Todas elas confirmaram o que já se sabia: o triplex no Guarujá era de Lula.
Mas há mais do que isso.
Os investigadores conseguiram estabelecer um vínculo direto entre a reforma do triplex, paga pela OAS, e a reforma do sítio em Atibaia, igualmente paga pela OAS.
O arquiteto Igenes Irigaray deu o nome da empresa de fachada responsável pela reforma do sítio. E a empresa de fachada, questionada pela reportagem, admitiu que “uma empreiteira” forneceu a mão-de-obra e o material utilizados na reforma.
A mulher de Lula, Marisa, também será denunciada por lavagem de dinheiro.
O promotor Cássio Conserino disse à Veja:
“Interroguei funcionários da OAS, ouvi o dono da empresa contratada para reformar o triplex, todos confirmam que dona Marisa acompanhou pessoalmente o cronograma da obra”.
O promotor Cássio Conserino, entrevistado pela Veja, foi extremamente claro sobre a denúncia contra Lula e sua mulher, Marisa:
“Existe uma relação no mínimo espúria envolvendo a OAS e o ex-presidente. Lula foi contemplado com uma cobertura destinada a ele e reformada cuidadosamente para ele. Tudo pago pela OAS, em detrimento de centenas de famílias que pagaram pelos imóveis e foram enganadas pela Bancoop”.
Lula e Marisa serão denunciados por lavagem de dinheiro.
A OAS será denunciada por lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.
O promotor Cássio Conserino disse à Veja:
“Lula e dona Marisa foram beneficiados pela relação com Léo Pinheiro, o presidente da empreiteira. Enquanto centenas de mutuários da Bancoop ficaram sem os imóveis, Lula e dona Marisa foram contemplados pela OAS com um apartamento luxuoso. Tudo numa operação cuidadosamente arquitetada para ocultar a triangulação”.
Texto de “O antagonista”, editado pelo blog.
Tags:A Casa Caiu, Banccop, Capa de Veja, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, Lula será denunciado, O Antagonista Capa de Veja, OAS, triplex de Lula, Veja
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13 de janeiro de 2016

Quem deverá entrar na berlinda agora é o Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Quem o colocou na marca do pênalti foi Nestor Cerveró.
Segundo ele, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, teria desviado dinheiro da estatal para a campanha de Jacques Wagner ao governo da Bahia, em 2006.
Coincidentemente, Gabrielli transferiu para a Bahia o setor financeiro da Petrobras, construindo um prédio em Salvador para tanto.
– Gabrielli decidiu realocar a parte financeira para Salvador sem haver nenhuma justificativa – afirmou Cerveró.
Depois de deixar a presidência da Petrobrás, José Sergio Gabrielli foi justamente ser Secretário de governo de Wagner na Bahia. Outra coincidência, é claro.
Teria havido também um pedido a Wagner pelo ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro para a liberação de verbas pelo Ministério dos Transportes.
Também foram divulgadas mensagens de celular que apontam atuação de Jacques Wagner junto a FUNCEF para favorecimento da OAS.
Segundo o presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho, Jaques Wagner deverá ser convocado para prestar esclarecimentos.
– Já estão configurados os indícios de tráfico de influência e direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários”,afirmou.
As conversas obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), indicam que Wagner teria facilitado negócios em benefício da empreiteira.
Pinheiro afirmou em mensagens que precisaria de “JW na aprovação final” de um negócio. Em seguida a diretoria da FUNCEF aprovou a compra de cotas de até R$ 500 milhões em um fundo da OAS.
A OAS, muito endividada, está em recuperação judicial.
A Casa Civil está provando ser uma maldição em tempos petistas.
Que o digam José Dirceu, Antônio Palocci, Erenice Guerra, Gleisi Hoffmann, Aloísio Mercadante e … Dilma.
Aguardemos.
Enio Meneghetti
P.S.: Ainda bem que conclui esta artigo com “Aguardemos”. Não foi necessário aguardar quase nada.
Entre a escrita e a publicação já veio mais chumbo quente. Nestor Cerveró trouxe ainda mais novidades. Dilma, Lula, W Torre, etc. A coisa está cada vez mais feia.
Tags:Casa Civil, corrupção, CPI, Dilma, FUNCEF, Jacques Wagner, José Sérgio Gabrielli, Lula, Nestor Cervero, OAS, Petrobrás, W Torre
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