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ESTÁ CHEGANDO A HORA!

27 de junho de 2017

Há qualquer momento deverá sair a sentença da primeira condenação criminal de Lula.

Estima-se que ele poderá pegar mais de 20 anos de cadeia no primeiro dos vários processos criminais nos quais é réu. Cerca de 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva.

De um total de R$ 87,6 milhões destinados a Lula somente da fonte OAS, R$ 3,7 milhões são referentes ao apartamento, incluindo aí o preço do imóvel mais as extensas obras para adequá-lo aos rigorosos padrões de sua família.

As provas documentais e testemunhais demonstram claramente que Lula ocultou a propriedade do bem. O que explica o papel desempenhado por sua defesa, que a todo o momento ocupou-se de provocar o juiz encarregado do processo. Seja tumultuando as audiências, dando declarações no mínimo desrespeitosas ou tentando transformar o réu como perseguido político. Nada mais do que o folclórico “jus-esperniandi”, o direito de espernear,  ante a falta de argumentos legais.

Segundo o MPF, a defesa do ex-presidente usa de recursos eticamente duvidosos para atacar. Quer transformar um julgamento de crimes por corrupção em julgamento político, afirmam os procuradores.

Léo Pinheiro, o dono da OAS, afirmou em juízo que o imóvel sempre foi de Lula. “O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos proprietários, o ex-presidente Lula e sua esposa”.

O advogado do dono da empreiteira, José Luiz Oliveira Lima, esclarece na defesa de seu cliente, que os valores relativos ao tríplex eram descontados na contabilidade da propina relativa às obras da Petrobrás paga pela empresa ao PT. Tudo com a concordância de Lula.

A última sacada do advogado de Lula, Cristiano Martins Zanin, foi dizer que o imóvel pertenceria a Caixa. O órgão esclareceu que o imóvel foi dado pela OAS como garantia de uma operação de debêntures com financiamento da Caixa, mas o imóvel continua sendo da empreiteira.

O fato é que as baterias da defesa de Lula contra o juiz Sérgio Moro são mero jogo de cena.

Tanto é assim, que na segunda instância, que revisa as decisões do juiz Moro, o Tribunal Regional Federal da 4.a Região sediado em Porto Alegre, a maioria das penas de sentenciadas por Moro tem sido até aumentadas. O exemplo mais recente aconteceu na quarta-feira, 21 de junho.

No processo onde figura como réu Gerson Almada, da Engevix, que sob Moro teve uma pena de 19 anos, saiu do TRF da 4.a Região com uma pena de 34 anos e vinte dias de reclusão.

Portanto, fique tranquilo, Lula. A justiça será feita.

O que é seu está guardado.

          Enio Meneghetti

 

INIMIGO  PÚBLICO N.o 1

6 de junho de 2017

  

            O MPF pediu em alegações finais, na última sexta-feira, a prisão em regime fechado de Lula e o pagamento de 87,6 milhões de reais por danos causado à Petrobras. Trata-se da mesma ação penal do caso triplex. Nela, Lula é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção pela força-tarefa da Lava Jato, que lhe atribui o papel de comandante máximo do esquema criminoso.

            Ao tomar conhecimento da peça do MPF, Lula declarou:

“Hoje fiquei sabendo que o Ministério Público pediu minha prisão, minha condenação, não sei o porquê. Em qualquer lugar do mundo, para você ser condenado e até indiciado, tem que ter prova. Aqui no Brasil, se não tem prova tem que prender mesmo, porque não precisa mais de prova. Eu tenho uma história neste país. (…) Não tenho desafiado a Justiça, o Ministério Público, até porque o Ministério Público é uma instituição que respeito, o que tenho é contra as meninices dos procuradores da Lava Jato.” – proclamou o réu, em evento no fim de semana.

O MPF juntou documentos que mostram que o tríplex jamais foi colocado à venda pela OAS por pertencer à família do presidente. Os procuradores também destacam que Leo Pinheiro, a pedido de Lula, visitou o tríplex com o ex-presidente e a esposa dele, quando diversas modificações foram solicitadas pelo casal. Na agenda de Leo Pinheiro, estão registradas as reuniões com o ex-presidente, inclusive na residência de Lula, para finalizar projetos, como o da cozinha. Os procuradores alegam que esconder que Lula é o proprietário do imóvel, configura crime. Argumentar que não existe escritura assinada pelo réu Lula é a confirmação do crime de lavagem de dinheiro. Embora sejam crimes de difícil prova, isso deve-se a profissionalização das práticas e dos cuidados empregados pelos réus, afirmam os procuradores. Daí o uso de apelidos e códigos em conversas telefônicas e via internet, ou nos registros das atividades ilícitas.

Mesmo assim, as provas documentais, testemunhais e periciais, são abundantes. Dados bancários e fiscais dos réus, fotos e mensagens de celular, mensagens de e-mail, registros de ligações telefônicas e de reuniões e contratos apreendidos nas residências dos réus, entre vários outros elementos de prova.

Segundo a denúncia, o benefício recebido por Lula, nesta ação penal, foi de R$ 3,7 milhões, correspondente ao triplex e ao armazenamento dos bens retirados das dependências da presidência da República, armazenados de 2011 a 2016. Tal valor teria sido pago em contrapartida a R$ 87 milhões de corrupção em favor da OAS entre 2006 até 2012. As alegações finais do MPF tem 334 páginas.

O réu diretamente e através de sua defesa, nega as acusações.

Não há prazo definido para uma decisão do juiz Sérgio Moro. Mas estima-se que a sentença deve sair logo.

Além disso, ao que tudo indica, em breve a competente (e certamente dispendiosa) defesa de Lula terá muito mais trabalho. Isto é o que se deduz pelas noticias do avanço das tratativas de Antonio Palocci e agora também de Guido Mantega, de fazerem respectivos acordos de delação premiada.

Será um Deus nos acuda.

O PAVOR MAL COMEÇOU

25 de abril de 2017

 

                             As revelações de Emílio Odebrecht foram apenas parte do estrago. As delações dos dirigentes das outras empreiteiras trarão mais destruição.

                            Depois do patético depoimento em que o capo Emílio Odebrecht, sem demonstrar o mínimo arrependimento, com ar superior, em uma performance teatral, tentou dar ares de normalidade à corrupção alimentada por ele, sua empresa será para sempre lembrada como sinônimo de corrupção. Desculpas como “geração de empregos” jamais poderão servir para a manutenção das atividades de uma empresa movida à base de corrupção. Emílio buscou situar a corrupção no tempo. “O que nós temos no Brasil não é de cinco, dez anos. Tudo que está acontecendo era um negócio institucionalizado, normal”. Absurdo.

                            Em outro depoimento devastador, Léo Pinheiro revelou a Sérgio Moro que Lula chegou a lhe determinar que destruísse provas sobre a real propriedade do famoso triplex do Guarujá. O empreiteiro contou que em um encontro, Lula lhe indagou: “Léo, você fez algum pagamento a João Vaccari no exterior?”. Ele respondeu: “Não, presidente, nunca fiz pagamento dessas contas que nós temos com Vaccari no exterior”.   Lula: “Como você está fazendo esses pagamentos para o PT?”.  Léo respondeu: “Através das orientações do João Vaccari. Do caixa dois, de doações diversas que nós fizemos a diretórios e tal”. Veio a ordem de Lula: “Você tem algum registro de algum encontro de contas feitas com João Vaccari…? Se tiver, destrua”.

                          Léo Pinheiro deixou claro em seu depoimento que o tríplex sempre foi da família Lula, além de trazer uma nova acusação: destruição de provas. Isso também dá cadeia.

                          Em seguida foi Antônio Palocci que colocou-se à disposição para delatar. Sua família vem pressionando para que ele possa abrir o jogo. Palocci sabe muito. Foi ministro da Fazenda de Lula, Chefe da Casa Civil de Dilma. É o “Italiano” das planilhas de propinas da Odebrecht.

                          Manifestou publicamente sua intenção. “Encerro aqui e fico à sua disposição”, disse ao juiz  Sérgio Moro. “Hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade da informação, estão à sua disposição no dia que o senhor quiser. Se o sr. estiver com a agenda muito ocupada, à pessoa que o Sr. determinar, eu imediatamente apresento todos os fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser certamente do interesse da Lava Jato. Acredito que posso dar um caminho, que talvez vá dar um ano de trabalho, mas é um trabalho que faz bem ao Brasil”.

                         Chegou a hora fatal. Quem ainda tem algo a delatar, com provas, deve correr, antes que suas condenações sejam irreversíveis. É o caso de Palocci. Quem optar por não delatar terminará como Marcos Valério, com muitos anos de cadeia para cumprir.

                        Lula não tem essa opção. A quem ele delataria? A Hugo Chavez?

                        A jararaca virou vítima do próprio veneno.

LULA NÃO TEM A MENOR CHANCE

21 de fevereiro de 2017

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A denúncia contra Lula pelo sítio em Atibaia será uma das mais arrasadoras da Lava Jato. Quem avisa é a revista Época. A denúncia está demorando porque trará informações que constam das delações premiadas da Odebrecht e do ex presidente da OAS, Oldemario Pinheiro Neto, o Léo Pinheiro, que junto com a Odebrecht, teria sido quem pagou pela mega remodelação que transformou o sítio de lazer em uma sucursal da Ilha da Fantasia.

Entrementes, Tarso Genro foi ouvido como testemunha de defesa de Lula no caso do outro imóvel, o triplex do Guarujá.

Confesso que ao ouvir a notícia de que Tarso seria ouvido, pensei: que raios Tarso poderá dizer em defesa de Lula? Tarso declarou que não conhece a vida financeira privada do Lula. Mas afirmou solenemente que “tenho conhecimento suficiente dele, da sua postura como político, como presidente da República, que ele jamais aceitaria qualquer beneficio indevido, decorrente de intercâmbio a partir das suas funções presidenciais”. Ah, tá!

Tarso não perde o jeito.

Quando ele era vice prefeito de Olivio Dutra em Porto Alegre, um brigadiano foi degolado com um golpe de foice na garganta, desferido por um membro do MST, durante uma manifestação no centro da capital gaúcha. O assassino fugiu e foi homiziar-se na prefeitura. A imprensa correu até lá e Tarso os recebeu. Saiu em defesa do agressor, que assim como os demais companheiros que o acompanharam na fuga portavam foices com longos cabos de madeira. Ao ouvir que o assassino e seus colegas do Movimento dos Sem Terra estavam “armados”, Tarso rebateu: As foices não eram armas. Eram “instrumentos de trabalho”. Esse é Tarso.

           Ele também contou que logo após assumir o Ministério da Justiça, o chefe da Polícia Federal,  delegado Paulo Lacerda, lhe avisou que ocorreria uma diligência, a pedido pelo Ministério Público, na casa de Vavá, irmão de Lula.  Vavá estava sendo investigado por possível tráfico de influência. Tarso foi avisado e teria perguntado ao subordinado: “Está tudo regular? Tem ordem escrita? Tem orientação? Então que se proceda.’”

           Em seguida, “cumprindo minhas obrigações como ministro, avisei o presidente Lula”:

           – Presidente, queria lhe informar que amanhã cedo vai ocorrer uma diligência na casa do seu irmão.

           Lula perguntou: “Está tudo legal, tudo regular?”

           – Sim, está tudo correto. – respondeu o ministro. Lula então teria respondido:

           –  Que se proceda essa diligência,  agradeço por me informar.’”

           Tá bem. Será que Lula não avisou o irmão? Será que o irmão ficou aguardando calmamente, sem nenhuma ação ou providência, como se nada tivesse acontecido?

           Acredito.

          Bem, o fato é que enquanto a batata continua assando, volta e meia surgem novas pesquisas apontando Lula como muito bem posicionado para a corrida presidencial de 2018.

          Ora, mesmo que ele esteja solto em outubro de 2018 e cometa a bobagem de concorrer, Lula não tem chance alguma. Os índices que apresenta são os fanáticos que ainda o acompanham e meia dúzia de alienados que votariam nele mesmo que fizesse campanha vestido como a bruxa malvada. Seus índices de rejeição são incontornáveis. Não há como Lula ganhar. Isso com o que se sabe até hoje. Fora o que ainda falta ser revelado e o será em breve.

          Já imaginaram Lula em um debate? Os vídeos dele andando na rua e sendo destratado pela população? Como ele colocaria os pés na rua?

            A possibilidade de Lula concorrer é remota. Se concorrer, tomará uma lavada.

 DISCURSO DE CULPADO

21 de setembro de 2016

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Artigo publicado no “Correio de Cachoeirinha” desta quarta feira, 21 de setembro de 2016. 

 

Na quinta-feira da semana que passou, durante mais de uma hora Lula bravateou, chorou, fez gracinhas, disse bobagens. Criticou “concursados”,  tentando atingir os procuradores do MPF e o juiz Sérgio Moro.  

Antes mesmo de terminada a entrevista coletiva dos procuradores do MPF no dia anterior, seu advogado já estava na televisão apresentando um “power point” previamente preparado.  Tentou desqualificar aspectos da acusação referente ao triplex dizendo que “não há provas” em relação à propriedade do apartamento no Guarujá.

Às acusações dos pagamentos milionários feitos pela OAS para guardar suas “tralhas” – como ele mesmo as classifica –  o advogado não referiu. Será que esqueceu?

Ora, os procuradores também acusam Lula pelo recebimento de vantagens indevidas da OAS por meio de um contrato para armazenagem de seus bens pessoais. A empreiteira fez pagamentos milionários, durante cinco anos para a guarda de objetos pessoais de Lula.  

Por que razão uma empreiteira gastaria milhões de reais para guardar presentes de Lula? Que aliás nunca deveriam ter sido retirados do Palácio.   

O prédio no Guarujá era originário da BANCOOP, a Cooperativa dos Bancários, que um dia foi dirigida por João Vaccari Neto .

Vaccari, Lula, através de dona Mariza e outros próceres petistas subscreveram cotas para adquirirem um imóvel de veraneio pela BANCOOP. A Cooperativa quebrou, deixando milhares de bancários à míngua, muitos deles tendo investido suas poupanças na tentativa de conquistar a casa própria.

A turma de alto coturno arranjou um jeito de concluir o prédio no Guarujá. A OAS terminou o edifício e ainda refez, decorou e equipou um apartamento específico. O tripléx.

Reformou-o completamente, colocou elevador, montou cozinha gourmet, mobiliou e decorou. Lula vistoriou o imóvel, Mariza e um dos filhos também, acompanhados do dono da OAS, o poderoso empreiteiro Leo Pinheiro. Este destacou um arquiteto da empresa para acompanhar a reforma, autorizou pessoalmente gastos milionários para execução daquilo que Lula, tal qual novo rico, classificou de triplex “Minha Casa Minha Vida”.

Há fotografias, existem testemunhas, mensagens trocadas, notas fiscais das despesas efetuadas, dos eletrodomésticos. Tudo pago pela empreiteira boazinha.

Francamente, o argumento não serve nem como piada.

Vamos ver  qual será a desculpa quando vier a denúncia relativa ao sítio de Atibaia. Depois, as palestras milionárias pagas ao seu instituto, o LILS e as viagens internacionais, sempre associadas a obras faraônicas realizadas em países falidos com o dinheiro dos brasileiros via BNDES.

O Instituto Lula perdeu a classificação que o isentava de impostos e já é devedor de uma fábula à Receita Federal.

Não sobrará muito de Lula ou de Dilma após as delações premiadas que estão no forno, como a de Marcelo Odebrecht e seu pai.

E ainda nem falamos sobre a aprovação da aquisição da Refinaria de Pasadena, ao tempo em que Dilma Rousseff presidia o controle acionário da estatal.

Não adianta chorar. Vem chumbo grosso.

Enio Meneghetti

  

 

 

SUPREMO CONSTRANGIMENTO

13 de setembro de 2016

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Os caminhões que levavam a mudança de Dilma foram chamados de volta. O TCU deu um prazo de 120 dias para que os presentes recebidos por ela e por Lula, quando do exercício da presidência, sejam incorporados ao patrimônio da União. Dilma tem de devolver 144 itens e Lula outros 568.  

O TCU realizou uma auditoria para apurar o desaparecimento de bens durante os governos de Lula e Dilma Rousseff. O levantamento foi determinado a partir de um requerimento do senador Ronaldo Caiado. Foi apurado que 716 presentes recebidos por Lula e Dilma não foram registrados como patrimônio da União, conforme determina a lei. 4.564.  

 

O decreto 4.344/2002 dispõe que não são de propriedade pessoal do presidente da República presentes recebidos. Estes pertencem à União. Por exemplo, em 2014, Dilma visitou a China, foi presenteada, mas o objeto não está registrado. Ela também recebeu do presidente da França, François Hollande, um vaso de porcelana francesa. Também não foi localizado como integrante do patrimônio da União.

Mas este é um embaraço pequeno, perto do que há mais por vir.  

Lula já é réu na Justiça Federal de Brasília pela acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.  O julgamento desta ação – e provável condenação – deve sair até novembro. Nesta semana prestarão depoimento ao juiz Sérgio Moro, o publicitário Marcos Valério, o ex-sócio da OAS, Léo Pinheiro e Marcelo Odebrecht.

Léo Pinheiro fez a reforma do tríplex de Lula. Marcos Valério efetuou a compra de parlamentares no mensalão e participou da famosa operação com a Portugal Telecom e Odebrecht fez reformas no sítio de Atibaia e participou da mal explicada construção do Itaquerão.  A lista de depoentes que comprometem Lula em casos de corrupção e desrespeito à Justiça aumenta continuamente. Os ex aliados perderam o medo de revelar fatos sobre o ex presidente.   

Na quinta-feira da semana passada o ministro Teori Zavascki, perdeu a tramontana em um despacho acerca de mais um recurso da defesa de Lula, acusou-o  de “embaraçar” as investigações da Lava Jato com seus sucessivos pedidos de transferência de competência dos processos nas mãos do juiz Sergio Moro.

A postura de Lula segue como se ele fosse intocável, beirando o desacato. Seus familiares já se recusaram a comparecer a um depoimento e o ex- presidente insiste em afrontar a competência do juiz Sergio Moro para julgá-lo.  

Outra investigação em andamento na Procuradoria do Distrito Federal apura a suspeita de participação de Lula na liberação de empréstimo do BNDES à Odebrecht para financiar obras de uma hidrelétrica em Angola. A operação envolve a subcontratação da empresa do sobrinho de Lula, Taiguara Rodrigues dos Santos.

E ainda nem falamos no inquérito que  apura pagamento da OAS pelo armazenamento de bens do ex-presidente. A despesa em questão foi de R$ 1,3 milhão.

Léo Pinheiro teria também revelou que Lula usou sua empreiteira para comprar o silêncio de sua protegida Rosemary Noronha. A OAS contratou a New Talent Construtora, empresa do marido de Rosemary, João Vasconcelos. Foi a pedido de Lula, disse Pinheiro.

O pavor ainda nem começou.

Enio Meneghetti

    

 

PROCESSA EU, LULA!

6 de fevereiro de 2016

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O Brasil segue atônito assistindo as evidentes lorotas dos defensores de Lula para tentar aliviá-lo na vexatória situação de delito no caso do apartamento tríplex do Guarujá.

Não adianta negar, porque a cada dia surgem mais evidências e provas do que já se sabia: o apartamento do Edifício Solaris, empreendimento da cooperativa habitacional dos bancários, BANCOOP, investigada e denunciada pelo Ministério Público por desvio de dinheiro em benefício do PT, é mesmo de Lula & família.

Além de tudo o que já foi dito e mostrado, os termos de adesão ao empreendimento comprovam que Marisa Letícia sabia qual era a unidade residencial que estava comprando. Ao contrário do que o advogado de Lula disse, o número de cada apartamento consta dos registros de comercialização. A cada novo detalhe descoberto, seus excelentes defensores “ajeitam” a versão para tentar cobrir os flancos abertos.

Isso sem entrar na história do sítio suspeito, transformado com uma mega reforma feita pela Odebrecht em uma ilha da fantasia para Lula. Durante longo tempo o sítio foi referido na imprensa como de propriedade do ex-presidente. Agora até Nota Fiscal de um barco de pesca, comprado por Marisa Letícia e entregue no sítio, apareceu. Mas o sítio “não é dele”, embora seus seguranças tenham consumido mais de mil diárias pagas pelo Planalto para pernoitar no local.

Dona Dilma também tem motivos para preocupar-se. E não é só com a economia. Se Lula for preso, a situação dela ficará muito mais complicada.

Em meio a esse desespero, ela pretende atolar ainda mais o país, em sua tentativa de manter-se de pé, mesmo que com isso arrase de vez com nossas finanças.

Dilma reuniu seu Conselhão. Mera jogada de marketing e tentativa de jogar uma cortina de fumaça, enquanto seu ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anuncia um “plano” que vai endividar ainda mais a população. A solução desses gênios para tirar o Brasil da recessão é emprestar mais dinheiro a uma massa de endividados, usando para isso recursos de R$ 83 bilhões como “estímulo ao crédito”. Pior: dinheiro que não pertence ao governo.

O plano mirabolante pretende usar quase R$ 50 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A poupança do trabalhador para o caso de perda do emprego.

Sonham em atingir a meta de 4,5% ao ano com esta solução absurda. Mas isso não é tudo. Dilma Rousseff pediu ajuda do Conselhão para a aprovar a CPMF. Resumindo: ela quer emprestar a juros altíssimos, aumentando o endividamento e de quebra, ainda insiste em criar mais impostos, que já estão em níveis asfixiantes.

Lembram da “marolinha” do Lula? Pois é. O atual estado de coisas é resultado daquela receita econômica do Barão de São Bernardo. E sua criatura pretende afundar-nos ainda mais numa receita similar, mais do que equivocada. Governos desesperados agem assim.

Diariamente ouvimos o noticiário sobre corrupção e ao final aquela notinha do Instituto dele dizendo: “Lula não está sendo investigado por nada”. E de quebra, ele vem ameaçando processar a quem diga o que não lhe agrade.

Processa eu, Lula!

Enio Meneghetti

ELE VAI TER QUE PROCESSAR MUITA GENTE

27 de janeiro de 2016

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A frase, forte: “Duvido que neste país tenha um promotor, um delegado […] que tenha coragem de afirmar que eu tenha me envolvido em qualquer coisa ilícita neste país” – desafiou Lula.
 
Pois não decorreu nem uma semana da afirmação e o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, declarou que pretende denunciar Lula e Dona Mariza por ocultar a posse de um apartamento triplex no Guarujá. O imóvel foi objeto de ampla reforma, a um custo estimado em R$ 800 mil. Executada pela OAS, uma das empreiteiras enroladas na Lava Jato. 
 
O promotor não usou meias palavras: “Lula e dona Marisa serão denunciados”, disse à revista Veja. “Brevemente, eles serão chamados a depor.”

O Instituto Lula informou que “os advogados do ex-presidente examinam as medidas que serão tomadas diante da conduta irregular e arbitrária do promotor”. Sua a assessoria diz que “não há crime de ocultação de patrimônio, muito menos de lavagem de dinheiro. Há apenas mais uma acusação leviana contra Lula e sua família”.  

Além do caso da reforma do triplex, a Polícia Federal apura a suspeita de envolvimento de Lula no loteamento político que arrasou com a Petrobras. 

A PF também investiga o possível envolvimento na venda de medidas provisórias durante sua gestão. Mais uma possível acusação de tráfico de influência de Lula em favor de empreiteiras brasileiras no exterior. 

Embora costume ser apontado como “testemunha”, o tratamento que lhe tem lhe sido dado é duro. O delegado federal Josélio Azevedo de Sousa escreveu, no pedido de autorização ao STF para ouví-lo:

 

“Na condição de mandatário máximo do país pode ter sido beneficiado pelo esquema, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal.” 

Segundo o blog de Josias de Souza, Lula entrou em contradição nos depoimentos prestados. O delegado Josélio perguntou-lhe sobre Renato Duque. Lula disse não ter nada a ver com isso. “Cabia à Casa Civil receber as indicações partidárias e escolher a pessoa que seria nomeada”, disse. “Não sabia” se foi o PT ou outro partido que o indicou. Repetiu que não participou do processo de escolha de outros diretores da Petrobras. Seriam acordos “feitos pelo ministro da área, pelo coordenador político do governo e pelo partido interessado na nomeação.” 

A Petrobras é subordinada ao Ministério de Minas e Energia. Como sempre faz, ele jogou a bomba no colo de outros(as). Na época da nomeação dos diretores corruptos, a ministra “da área” era… Dilma! 

Mas caiu em contradição ao reconhecer que a palavra final sobre as nomeações era mesmo dele. E quem teria alguma dúvida acerca disso? Mas ele disse que os partidos negociavam suas nomeações com ministros da área, com o coordenador político. E teve de admitir que  ao final do processo, tudo ia parar no gabinete presidencial mesmo. Ele é quem dava a palavra final, concordando ou não com o nome apresentado. Alegou que baseava suas escolhas em “critérios técnicos que credenciavam o indicado”. Mais claro do que isso, impossível. Não sabia de nada? 

O Procurador geral da República, Rodrigo Janot escreveu em petição ao STF, que Lula concedeu a Fernando Collor “ascendência” sobre a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras “em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional”. Que no governo Lula formou-se na BR Distribuidora “uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”. Janot informou nesta petição que as diretorias “serviram de base para o pagamento de propina ao parlamentar.” Lula acomodou na BR Distribuidora pessoas para coletar “valores ilícitos”. 

Lula vai processá-lo também?  

Em outro depoimento, sobre a suspeita de compra de medidas provisórias por lobistas a serviço de empresas de automóveis, Lula foi indagado sobre os R$ 2,5 milhões que seu filho, Luís Claudio Lula da Silva, recebeu do lobista preso Mauro Marcondes, um dos suspeitos de intermediar a compra de MPs. Confrontando com um documento apreendido no escritório de Mauro Marcondes onde estava escrito que a MP foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o então governador de Pernambuco Eduardo Campos, Lula limitou-se a dizer que “Combinação nesse sentido pejorativo é coisa de bandido. Não ocorreu”. Mas admitiu ter se reunido “algumas vezes” com Eduardo Campos e o representante da Fiat. Mas a conversa foi sobre a instalação de fábrica da Fiat em Pernambuco. Ah, bom!

Sobre a minuta de uma carta destinada a ele, em agosto de 2012, já no governo Dilma, onde o mesmo lobista pede seu apoio para convencer Dilma a comprar os aviões caça da sueca Saab, Lula disse não a ter recebido. Posteriormente, a empresa sueca acabou sendo contemplada com a aquisição de seus caças. 

Lula também foi interrogado como suspeito no processo sobre a apuração de tráfico de influência em favor das empreiteiras clientes de suas palestras. Todas elas partícipes destacadas nos processos da Lava Jato. 

Lula anda muito azarado. A maioria de seus interlocutores ou amigos estão todos enrascados. Há gente presa, empresas quase falidas, arresto de bens e por aí vai. 

Coitado! Pelo andar da carruagem, vai ter que processar muita gente.

Enio Meneghetti

   

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A CASA CAIU, SEU LULA!

23 de janeiro de 2016

A CASA CAIU

 

Lula será denunciado pelo Ministério Público, diz a Veja.

Para o promotor Cassio Conserino, ele ocultou a propriedade de seu triplex no Guarujá, “uma das modalidades clássicas do crime de lavagem de dinheiro”.

Os investigadores consideram que o triplex “é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores” da OAS.

 

Para ocultar o triplex, Lula contou com a cumplicidade de OAS, que desempenhou o papel de “laranja”, passando-se por dona do imóvel.

Segundo a Veja, “a manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores de São Paulo. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas”.

 

O promotor que pretende denunciar Lula por lavagem de dinheiro disse que, nas últimas semanas, colheu o depoimento de uma funcionária e de uma engenheira da OAS.

Elas confirmaram que os familiares de Lula acompanhavam de perto as obras no triplex.

Segundo o promotor, outro novo indício contra Lula foi o comprovante de que a OAS pagou pela cozinha do imóvel.

 

O triplex no Guarujá “é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores”, disse a Veja.

Há outra: a reforma da fazenda de Lula em Atibaia.

A denúncia dos promotores paulistas que apuram a fraude na Bancoop é só uma ponta da investigação que será completada, nas próximas semanas, pela Lava Jato.

 

Veja teve acesso aos documentos que constam da denúncia a ser oferecida contra Lula pelo Ministério Público.

O promotor Cássio Conserino interrogou quase 30 pessoas. Todas elas confirmaram o que já se sabia: o triplex no Guarujá era de Lula.

Mas há mais do que isso.

Os investigadores conseguiram estabelecer um vínculo direto entre a reforma do triplex, paga pela OAS, e a reforma do sítio em Atibaia, igualmente paga pela OAS.

O arquiteto Igenes Irigaray deu o nome da empresa de fachada responsável pela reforma do sítio. E a empresa de fachada, questionada pela reportagem, admitiu que “uma empreiteira” forneceu a mão-de-obra e o material utilizados na reforma.

 

A mulher de Lula, Marisa, também será denunciada por lavagem de dinheiro.

O promotor Cássio Conserino disse à Veja:

“Interroguei funcionários da OAS, ouvi o dono da empresa contratada para reformar o triplex, todos confirmam que dona Marisa acompanhou pessoalmente o cronograma da obra”.

 

O promotor Cássio Conserino, entrevistado pela Veja, foi extremamente claro sobre a denúncia contra Lula e sua mulher, Marisa:

“Existe uma relação no mínimo espúria envolvendo a OAS e o ex-presidente. Lula foi contemplado com uma cobertura destinada a ele e reformada cuidadosamente para ele. Tudo pago pela OAS, em detrimento de centenas de famílias que pagaram pelos imóveis e foram enganadas pela Bancoop”.

 

Lula e Marisa serão denunciados por lavagem de dinheiro.

A OAS será denunciada por lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.

O promotor Cássio Conserino disse à Veja:

“Lula e dona Marisa foram beneficiados pela relação com Léo Pinheiro, o presidente da empreiteira. Enquanto centenas de mutuários da Bancoop ficaram sem os imóveis, Lula e dona Marisa foram contemplados pela OAS com um apartamento luxuoso. Tudo numa operação cuidadosamente arquitetada para ocultar a triangulação”.

Texto de “O antagonista”, editado pelo blog.

 

 

A BOLA DA VEZ

13 de janeiro de 2016

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Quem deverá entrar na berlinda agora é o Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Quem o colocou na marca do pênalti foi Nestor Cerveró.

 

Segundo ele, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, teria desviado dinheiro da estatal para a campanha de Jacques Wagner ao governo da Bahia, em 2006.

 

Coincidentemente, Gabrielli  transferiu para a Bahia o setor financeiro da Petrobras, construindo um prédio em Salvador para tanto.

 

– Gabrielli decidiu realocar a parte financeira para Salvador sem haver nenhuma justificativa  – afirmou Cerveró.

 

Depois de deixar a presidência da Petrobrás, José Sergio Gabrielli foi justamente ser Secretário de governo de Wagner na Bahia. Outra coincidência, é claro.  

 

Teria havido também um pedido a Wagner pelo ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro para a liberação de verbas pelo Ministério dos Transportes.

 

Também foram divulgadas mensagens de celular que apontam  atuação de Jacques Wagner junto a FUNCEF para favorecimento da OAS. 

Segundo o presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho, Jaques Wagner deverá ser convocado para prestar esclarecimentos. 

– Já estão configurados os indícios de tráfico de influência e direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários”,afirmou.

As conversas obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), indicam que Wagner teria facilitado negócios em benefício da empreiteira.

 

Pinheiro afirmou em mensagens que precisaria de “JW na aprovação final” de um negócio. Em seguida a diretoria da FUNCEF aprovou a compra de cotas de até R$ 500 milhões em um fundo da OAS.

 

A OAS, muito endividada, está em recuperação judicial.

 

A Casa Civil está provando ser uma maldição em tempos petistas.

Que o digam José Dirceu, Antônio Palocci, Erenice Guerra, Gleisi Hoffmann, Aloísio Mercadante e … Dilma.   

 

Aguardemos.

 

Enio Meneghetti

P.S.: Ainda bem que conclui esta artigo com “Aguardemos”. Não foi necessário aguardar quase nada.

Entre a escrita e a publicação já veio mais chumbo quente. Nestor Cerveró trouxe ainda mais novidades. Dilma, Lula, W Torre, etc. A coisa está cada vez mais feia.