Posts Tagged ‘Odebrecht’
31 de janeiro de 2017

A semana começou fervendo. A Ministra Carmen Lúcia homologou as delações premiadas da Odebrecht. Permanecerão ainda sob sigilo, mas o PGR Rodrigo Janot deverá pedir logo a liberação dos conteúdos.
O outro fato quente foi o retorno de Eike Batista. Direto para o cárcere. Tudo indica que o outrora “homem mais rico do Brasil”, com fortuna estimada em US$ 34,5 bilhões, paparicado, invejado e apresentado por Lula e Dilma como exemplo de capitalista, voltou para negociar seu acordo de delação premiada.
Sérgio Cabral e Eike Batista travam uma corrida pela delação. Não há espaço para os dois como delatores neste inquérito. Com o retorno, Eike larga na frente. Se fechar o acordo, a delação premiada de Marcelo Odebrecht tem tudo para parecer historia de ninar crianças.
Sem curso superior, Eike ocupará uma cela comum. Acostumado desde menino a ambientes climatizados e seleta companhia, quanto tempo ele aguentará em uma cela, num beliche de concreto e apenas um ventilador para dar conta do verão carioca?
As relações incestuosas entre Eike e os governos Lula e Dilma tiveram uma boa indicação nos vídeos de you tube que rechearam as redes sociais durante o último fim de semana. Contém discursos patéticos, de uma falsidade constrangedora, onde Lula, Dilma e Cabral exaltam o dono do grupo EBX como um Rei Midas, um modelo de empreendedor de sucesso, num imaginário Brasil sem pobreza.
Um enredo de fraude, corrupção e favorecimento recíproco.
No mega esquema em que Eike Batista e a turma de Sergio Cabral são acusados, foram lavados pelo menos US$ 100 milhões. Ora, quem também tem de dar explicações são Lula e Dilma. Grande parte deste dinheiro veio de mega-obras superfaturadas do PAC.
Igualmente, quem ajudou para que o Grupo X conseguisse pegar R$ 10 bilhões no BNDES?
O advogado que negocia a possível delação de Cabral é o mesmo de Fernando Baiano, operador de Eike. Que pagou 3 milhões de reais para que Lula e José Carlos Bumlai o ajudassem junto à Sete Brasil, para entrar em um negócio que envolvia 28 navios-sonda da Sete.
Sim, só esquemas megalomaníacos.
Que seja logo escolhido o novo relator da Lava Jato no STF. Que o caso seja sorteado entre os dez ministros que compõe o plenário da Corte. Porque, se o sorteio for realizado somente entre os membros da segunda turma, há uns 50% de chances de a relatoria cair em mãos erradas. Espera-se que isso não ocorra.
O Brasil inteiro está olhando.
Enio Meneghetti
Tags:BNDES, Carmen Lucia, corrupção, Dilma, Eike Batista, José Carlos Bumlai, Lava Jato, Lula, Odebrecht, PAC, PGR, Rodrigo Janot, Sergio Cabral, Sergio Moro, STF, Teori Zavascki
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24 de janeiro de 2017

Um dos espantos a partir do fato mais importante da semana, o acidente no qual perdeu a vida o Ministro Teori Zavascki, é a ingênua (ou esperta?) lembrança do nome de Sérgio Moro para ocupar a vaga aberta no STF.
Se isto acontecesse, em primeiro lugar, Sergio Moro não poderia julgar os eventuais recursos da Lava Jato, por já ter atuado nos mesmos na fase de primeira instância. Em segundo lugar, até que seu eventual substituto em Curitiba tomasse pé das entranhas dos volumosos processos que lá correm, o atraso seria inevitável.
Sem dúvida, seria uma jogada de mestre para beneficiar os corruptos uma nomeação de Sérgio Moro para o STF neste momento. Se ocorrer a remota possibilidade da medida ser cogitada, muito provavelmente o próprio juiz Moro se encarregaria de desencorajá-la já na etapa das sondagens.
Porém, depois da conclusão dos processos da Lava Jato, ele mereceria ser indicado com honras para o mais alto posto da magistratura brasileira.
O fato, é que a grande dúvida na cabeça dos brasileiros hoje, é se os criminosos conseguirão atrasar ou sabotar a Lava Jato.
Está se discutindo bastante para as mãos de quem a relatoria dos processos da Lava Jato iriam, no STF. Para o substituto indicado pelo presidente Temer? Para um dos membros da segunda turma? O próprio presidente Michel Temer já deu declarações indicando que passará a decisão à ministra Carmem Lúcia, presidente do STF. Foi uma atitude sábia.
Ora, os acordos da Odebrecht devem ser homologados imediatamente. A equipe de Teori Zavascki é composta por juízes auxiliares, advogados e técnicos capacitadíssimos, que trabalharam sem parar durante todo o recesso. Conhecem todos os detalhes dos processos de delação executivos da Odebrecht.
Felizmente, há quem defenda esta tese. Mas é preciso mais. O ministro Gilmar Mendes já deu declarações dizendo que a coisa mais urgente agora é a homologação. Mesmo como medida excepcional.
No final de semana surgiram comentários de que haveria a possibilidade de que mesmo antes do fim do recesso do Judiciário, até 31 de janeiro, a presidente do Supremo Tribunal Federal. Carmen Lúcia, poderia tomar a decisão de homologar as delações premiadas dos executivos da empreiteira Odebrecht.
Tomara.
Seria a melhor atitude a tomar. Aplacaria os comentários com suspeitas e palpites sobre as causas do acidente que matou os ocupantes do King Air acidentado em Parati, enquanto não se conhece o laudo da perícia sobre o acidente.
Afinal, se formos parar para refletir, quando alguém argumentar com você sobre as remotas chances percentuais de acerto em jogos de azar, como loterias, mega sena, etc. , peça-lhe que calcule também a probabilidade percentual de ocorrer um acidente com morte do relator da Lava Jato no STF, às vésperas da homologação da “mãe de todas as delações”.
Tags:Carmem Lúcia, delação premiada, Gilmar Mendes, indicação STF, King air, Lava Jato, mãe de todas as delações, Odebrecht, Petrolão, probabilidade, Sergio Moro, STF, Teori Zavascki
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3 de janeiro de 2017

A Lava Jato terá momentos emocionantes em 2017. As inevitáveis revelações que virão nos depoimentos das delações premiadas dos setenta e sete executivos da Odebrecht, trarão choro e ranger de dentes.
Os detalhes, provas e novas denúncias, serão a sensação do noticiário dentro de bem pouco tempo.
Isso é bom, mas se pode antever uma bem azeitada máquina nos bastidores para tentar sabotar tudo que é feito por procuradores e juízes empenhados em desvendar os tempos de baixaria explícita que atravessamos.
Temos alguns poucos parlamentares que tentam equiparar esse jogo desproporcional. Com remédios como a implantação das Dez Medidas Contra a Corrupção, que teve o condão de tirar da toca mostrar o atrevimento dos que insistem em preservar a impunidade.
O que podemos fazer para conter a falta de vergonha proporcional ao desespero dos acuados? Acompanhar passo a passo a tentativa de reversão no Senado do conjunto das dez medidas, desfigurado no âmbito da Câmara Federal. O presidente da Comissão Especial, deputado Joaquim Passarinho e o relator das 10 medidas, deputado Onyx Lorenzoni, estão realizando esse trabalho silencioso nos bastidores do Senado Federal.
Chegará o momento decisivo onde a sociedade brasileira, vigilante, poderá usar a força da instantaneidade da comunicação. Que armas dispomos? Com um simples smartphone, pode-se instantaneamente interagir. Registrar a desconformidade e arrefecer o atrevimento dos corruptos. Essa é uma grande diferença entre os tempos que vivemos e iniciativas de combate à corrupção que outrora fracassaram e são constantemente lembradas, como a Operação Mãos Limpas, na Itália.
Se a população continuar mobilizada, o cerco aos corruptos trará resultados. Atualmente, em minutos se forma um ato de protesto. Em poucos dias, massas podem ser motivadas a se manifestarem maciçamente nas ruas. Esses fatos, mais a comunicação imediata com as redes dos corruptos, que sabem que terão dificuldade até para andar em locais públicos, como já tem acontecido, tem peso enorme.
As revelações da Odebrecht multiplicarão o tamanho da Lava Jato. Dos cerca de setenta delatores até agora, a investigação passará a contar com mais 77 executivos da Odebrecht que terão que entregar informações sobre pagamentos indevidos em cerca de 100 projetos espalhados pelo Brasil e mais 13 países.
Em 2017 os números da operações da PF baterão recordes. Entraremos no auge da apuração do maior escândalo de corrupção da história mundial. Não é pouca coisa. Já se contam 103 prisões temporárias, 79 prisões preventivas, 197 conduções coercitivas, 730 buscas e apreensões. Está sendo pedido o ressarcimento de R$ 38,1 bilhões aos cofres públicos.
A população precisará ter foco, paciência, sangue frio, persistência. Haverá de surgir alguém para coordenar os esforços contra as tentativas de acomodação. O ano de 2016 se foi e 2017 passará velozmente. 2018 será o ano em que, se nada for implantado em matéria de contenção legal ao que estamos assistindo, caberá ao povo fazer a reforma legalmente. Nas urnas.
A bandidagem sabe o que quer. Nós também.
Enio Meneghetti
Tags:acordo de leniência, corrupção, delação premiada, força tarefa, Joaqueim Passarinho, Lava Jato, Odebrecht, Onyx Lorenzoni, Operação Mãos Limpas, Sergio Moro
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27 de dezembro de 2016

Quem confirma é o presidente do PT, Rui Falcão.
Em entrevista ao Estadão Rui Falcão disse que a candidatura de Lula a presidente da República impediria seu julgamento e sua prisão. Segundo ele, uma vez colocado publicamente como candidato, qualquer atitude do Judiciário contra o “Amigo” – como é chamado nas planilhas de propina da Odebrecht – seria um caso de perseguição. Um absurdo.
Lula recebeu dinheiro sujo da Odebrecht e montou o maior esquema de suborno da História. Os valores envolvidos, revelados em manchetes diariamente, causam espanto em qualquer lugar no mundo. A Odebrecht comprou Lula para exercer tráfico de influência no Brasil e no exterior com dinheiro roubado da Petrobras.
Réu em cinco processos criminais, três são ações criminais da Operação Lava Jato. Um processo é decorrente da operação Janus e outro da operação Zelotes.
Responde por obstrução da Justiça em Brasília, acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró. Réu em acusações por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. Suspeito do recebimento de 3,7 milhões de reais na forma do apartamento triplex do Guarujá. Pela contratação da empresa que armazenou seu acervo pessoal.
Também responde acusações por lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção e tráfico de influência na perante o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da décima vara federal em Brasília. A denúncia foi aceita contra Lula, seu sobrinho Taiguara dos Santos, Marcelo Odebrecht e mais oito pessoas. São acusados pelo MPF por fraudes envolvendo contratos do BNDES.
Em outro processo, Lula, seu filho Luiz Cláudio e dois empresários respondem por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa em esquema apurado pela operação Zelotes.
Há inquéritos como o do sítio de Atibaia, pela utilização do Instituto Lula para recebimento de vantagens de empreiteiras, por utilizar sua empresa LILS no mesmo propósito. Pela tentativa de tomar posse como ministro de Dilma, obtendo foro privilegiado, o que configuraria obstrução de justiça.
A compra de um terreno onde seria o Instituto Lula e o aluguel – ou propriedade dissimulada – de um apartamento ao lado de onde ele reside em São Bernardo. Acusação da venda de MPs em seu governo para favorecer montadoras de automóveis. Acusações de tráfico de influência em negócios da Odebrecht financiados pelo BNDES no exterior.
Sua defesa nega tudo.
A tentativa de constranger a justiça revelada por Rui Falcão não é caso isolado. Nas audiências, seus advogados vem tentando confrontar o juiz Sergio Moro. A defesa de Lula também decidiu processar o procurador Deltan Dallagnol em um milhão de reais por cumprir sua obrigação.
As delações premiadas de Emílio e Marcelo Odebrecht e das dezenas de executivos da empresa, trarão muito mais.
Nem com golpe, Lula.
Enio Meneghetti
Tags:10 medidas, Amigo, candidatura Lula, corrupção, delação premiada, Denúncia Lava Jato, Golpe, Lula candidato, Odebrecht, Petrobrás, Petrolão, prisão de Lula, Propina, Rui Falcão, Sergio Moro, sitio atibaia, suborno, tráfico de influência, triplex, Zelotes
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13 de dezembro de 2016

Finalmente ficou escancarada a razão do papelão protagonizado na Câmara Federal no episódio da votação das 10 medidas semana passada. Também daquela manobra de Renan Calheiros, ao tentar aprovar goela abaixo dos senadores a morte das medidas contra a corrupção.
A revelação do conteúdo da delação do executivo Cláudio Mello Filho é apenas a primeira dentre os 77 executivos da Odebrech que vão dizer tudo o que sabem. Entre eles Marcelo Odebrecht, seu pai Emílio e executivos como Alexandrino Alencar.
Conforme Época de junho de 2015 já revelava, em março de 2013, Lula e Alexandrino embarcaram no aeroporto de Guarulhos com destino a Nigéria, Benin, Gana e Guiné Equatorial. Quatro meses depois dessa passagem de Lula pela África, a Odebrecht ganhou um contrato de uma obra de transporte com o governo ganês, contando com financiamento de US$ 200 milhões do BNDES. A revista publicou ainda um relatório da PF com entradas e as saídas do Brasil de Lula e do lobista Alexandrino, entre 2011 e 2015. Além de Cuba e Guiné Equatorial, ambos estiveram juntos no Panamá, Colômbia, Peru, Equador, Portugal, Angola e Gana.Obviamente, não foram a turismo.
Na iminência da prisão do filho Marcelo, o patriarca Emílio Odebrech cunhou aquela frase célebre: “Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas, uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.” Donde se conclui que vai sobrar para dona Dilma também.
Cabe lembrar ainda, que Alexandrino Alencar era figura carimbada nos pagos rio-grandenses no quesito doações de campanha.
Faltará dinheiro para as campanhas eleitorais em 2018. Quem mais sofrerá com a escassez de verbas, serão justamente aqueles que tinham acesso aos corruptores.
Inevitavelmente circularão nas redes sociais as listas dos “em quem não votar”, compostas por nomes figurantes nas delações como suspeitos de terem sido abençoados com o dinheiro da corrupção. O resultado será um aumento exponencial de processos na célere e eficaz vara do juiz Sérgio Moro, na primeira instância em Curitiba, a partir de 31 de janeiro de 2019.
Sim, os processos do Petrolão, para quem não tem foro privilegiado ou perdê-lo, serão todos julgados em Curitiba.
Ainda há muita lama por vir. A delação vista neste final de semana em reportagem de mais de 40 minutos no Jornal Nacional, é apenas um trailer do que teremos pela frente.
As revelações serão devastadoras. Isso não é premonição. É constatação.
Enio Meneghetti
Tags:Alexandrino Alencar, Claúdio Mello Filho, delação premiada, delator, Emilio Odebrecht, Lava Jato, Lula, Marcelo Odebrecht, Medidas Contra A Corrupção, Odebrecht, Petrolão, Sergio Moro
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4 de outubro de 2016

Artigo publicado no jornal ‘Correio de Cachoeirinha’ desta terça feira, 04.10.2016
A DERROCADA DO PT
Situações como aconteceram em Porto Alegre, São Paulo, São Bernardo neste domingo vão de encontro às “ameaças” de Lula cometer sua candidatura presidencial em 2018.
O PT está na lona. Nem Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, conseguiu se eleger vereador em São Bernardo do Campo, berço político sindical do pai. Acossado por todos os lados, a situação de Lula é desesperadora.
Lula ensaia para a platéia a principal peça de teatro de todas as que representou ao longo da vida: transformar os processos criminais que o punirão em perseguição política. E a “ameaça” de candidatar-se faz parte da cena.
Os resultados eleitorais colhidos pelo PT demonstram bem o que aconteceria se Lula viesse cumprir a “ameaça”. Tomaria uma sova! Mas ele, espertalhão, não vai correr esse risco. Prefere continuar a fazer de conta que é “o cara”, expressão que alguns adotaram após uma infeliz piada de Obama.
Entre as novidades do repertório criminal de Lula, Alexandrino Alencar afirmou que Taiguara, seu sobrinho (de Lula), foi contratado pela empreiteira a pedido do tio.
A contratação foi relacionada a um financiamento do BNDES para a Odebrech construir uma hidrelétrica em Angola, obra que Taiguara fez para a empreiteira e recebeu 3,5 milhões de reais. Antes Taiguara era dono de uma pequena vidraçaria. Aí logo comprou cobertura, carrões e toda a gama de brinquedos que os novos ricos adoram ostentar quando ganham dinheiro fácil. De vidraceiro (nada contra a honrosa profissão), passou a empreiteiro internacional, com negócios na América Central e na África.
Façam o favor!
Já está mais do que comprovado que Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht junto ao BNDES e a autoridades estrangeiras. O que está sendo avaliado é se, além de tráfico de influência, Lula será enquadrado também por corrupção.
Lula permitiu que Palocci rifasse o país, em seu nome. Não foi só a MP que beneficiaria a Odebrecht com incentivos fiscais. Foi uma sucessão de maracutaias com José Eduardo dos Santos, o ditador de Angola, amigo de Lula. Depois de ter assinado uma “declaração de parceria estratégica” com o modesto país africano, já foram encontrados registros de pagamento para o ditador JES. Concederam a Angola uma linha de crédito rotativo de R$ 1 bilhão, que rendeu a Palocci uma gorjeta de módicos R$ 50 milhões. Se escavarem os mihões de Palocci, encontrarão Lula no buraco. Anotem.
Não foram apenas os prejuízos causados ao BNDES. Não foi apenas o uso da estrutura das embaixadas, revelados naqueles telegramas conhecidos. Não é só o triplex. Não é só o sítio. Não é só Taiguara Rodrigues. Não foi só o prédio do Instituto. As revelações à caminho são muito maiores.
Duvida-se que se exporia ao ridículo de concorrer, mesmo que pudesse.
Em todo o caso, que venha!
Enio Meneghetti
Tags:crimes, Lula, Odebrecht, Palocci, Petrolão
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13 de setembro de 2016
Tags:apropriação, auditoria TCU, Bens da União, Curitiba, François Hollande, Justiça Federal, Léo Pinheiro, Marcos Valério, mudança dilma, Mudança Lula, Nestor Cervero, OAS, obstrução de justiça, Odebrecht, presentes oficiais, Ronaldo Caiado, Sergio Moro, sitio atibaia, TCU, triplex
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7 de junho de 2016
Tags:chapa Dilma/Temer, delação premiada, Lava Jato, Odebrecht, quem votou em Temer, Sergio Moro
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1 de junho de 2016

Tenho ouvido especulações que haveria risco daquela senhora livrar-se da cassação.
Só dá para classificar de louco, irresponsável ou criminoso o ato de mudar o voto já dado no Senado, possibilitando uma marcha a ré na SENSATEZ!
Se aquela pessoa retornasse, suas únicas preocupações seriam:
– RETALIAÇÃO contra aqueles a quem já classificou de “traidores” – já que tal atitude seria própria de sua personalidade; e
– AÇÕES DESCARADAS para usar o PODER para buscar a IMPUNIDADE.
Entenda-se aí usar todo o poder da caneta para nomear Lula para gerir o erguimento de um dique de obstrução da justiça. Dane-se Economia, dane-se credibilidade, seria o governo do salve-se quem puder.
O Brasil literalmente IMPLODIRIA ante a esta DESGRAÇA.
Não podemos permitir isso. 
Segue texto de
“O Antagonista”.
“Dilma não é inocente – A repórter chapa branca da Folha de S. Paulo reproduziu aquilo que O Antagonista publicou no domingo, só que com menos detalhes:
– “A Odebrecht se comprometeu a dar informações sobre conversas que teve com o governo de Dilma Rousseff para que ele a ajudasse na Justiça”.
– “Outro personagem, além de ex-ministros de Estado, que pode emergir da delação da Odebrecht é Giles Azevedo”.
Se você traiu O Antagonista no domingo (envergonhe-se!), releia o que publicamos sobre o assunto:
Dilma Rousseff agiu para melar a Lava Jato.
Foi o que disse Marcelo Odebrecht em sua delação.
O Antagonista soube que o empreiteiro confirmou os relatos de Delcídio Amaral de que Dilma Rousseff nomeou Navarro Dantas ao STJ com o propósito de tirá-lo da cadeia.
E:
Marcelo Odebrecht, em sua delação, disse que se encontrou mais de uma vez com Giles Azevedo – o principal assessor de Dilma Rousseff – para discutir uma maneira de melar a Lava Jato.
O Antagonista soube que um dos caminhos acertados foi a troca de comando da PF”.
Tags:delação premiada, desgraça, Dilma, Golpe, Impunidade, Lava Jato, Lula, mudança de voto, não pode acabar em pizza, O Antagonista, obstrução de justiça, Odebrecht, placar no senado, romario, volta de Dilma
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9 de março de 2016

A velha tática: “a melhor defesa é o ataque”. Em condição indefensável ante a variedade de provas e indícios, Lula fez o que podia. Esbravejou, xingou e humilhou o MPF e o Juiz Sérgio Moro.
Obviamente a Lava Jato já tem elementos reais contra Lula. Isso explica seu desespero, seu destempero e a perda completa de qualquer pudor em convocar grupos para fazer baderna nas ruas tentando assim intimidar as autoridades que tem a responsabilidade de apurar tudo o que aconteceu e, se for o caso, punir os culpados.
Delações como a de Delcídio Amaral, Pedro Corrêa, executivos da Odebrecht (já se começou a cogitar até o patrão), entre outras, descreverão, em minúcias, o comando de Lula.
Para Dilma, sem falar em Delcídio, temos João Santana e senhora, que já forneceram – ainda que a contragosto – material suficiente para trazer-lhe problemas quase infinitos.
As ameaças desesperadas de radicalização e de apelar para a ignorância deixam óbvia a estratégia de quem sabe que está perdido e sem saída. Chegou a cometer ato falho em alguns momentos: “Eu me senti prisioneiro hoje de manhã”.
No telefonema que trocaram no início da tarde, a presidente Dilma Rousseff ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que “enfiem no c… este processo.”, conforme flagrado em um selfie de Jandira Feghali
Entre as bobagens que falou sexta feira, Lula referiu-se aos “presentes” que recebeu como presidente. Lotaram dezenas de contêineres armazenados. Custaram mais de dois milhões em despesas, pagos por uma das empreiteiras da Lava Jato.
Qualquer aprendiz de normas de conduta ética sabe que presentes recebidos por mandatários não se destinam à pessoa física do mesmo. E sim ao país a que pertencem. Há legislação sobre isso no Brasil. São “Regras sobre o tratamento de presentes e brindes aplicáveis às autoridades públicas abrangidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.” Que em seu artigo primeiro, letra a, dispõe que : “é vedada a aceitação de presentes por autoridades públicas a ele submetidas”, antes do detalhamento completo da matéria.
Entre os ditos “presentes” haveria até um trono, recebido do presidente de um país africano. Uma espada de ouro cravejada de esmeraldas e rubis, presenteada pelo rei de um país do Oriente Médio. Prataria recebida da rainha da Inglaterra. Sabe-se lá o que mais.
Isso não é seu, Lula! É do Brasil.
Onde estão os esquerdistas fanáticos, aqueles que odeiam a propriedade privada, para protestarem contra esse escárnio, esse desaforo?
Espero possamos assistir em vídeos a abertura dos 10 contêineres de mudanças de Lula, os quais a OAS bancou com R$ 2,3 milhões. Isso é crime, com real chance de indiciamento, processo e prisão.
Como presidente da República, Lula deu várias demonstrações de tolerância a desvios de conduta. Mensalão e Petrolão são os pedaços mais visíveis. Até agora. Quando estourou o mensalão, em 2005, Lula, fingido, pediu ‘desculpas’ ao País. Passado o perigo de impeachment mudou o discurso. Passou a dizer que o mensalão era ‘uma farsa’. Nunca existiu. Enquanto o partido já se esbaldava com o petrolão. Esse é o perfil farsante que vociferava na televisão sexta feira à tarde.
Mas com imbróglio do anúncio da delação de Delcídio, seguida da condução de Lula, o país ficou sabendo que a atual crise tem nome e sobrenome. Estão aí os índices da bolsa e a cotação do dólar variando para melhor a cada infortúnio do governo, de Lula e de seu partido.
O sucesso das manifestações do dia 13 de março será fundamental para mostrar o tamanho da indignação popular. E para garantir a normal continuidade do processo de punição a todos os corruptos.
Enio Meneghetti

Tags:a lógica do farsante, a melhor defesa é o ataque, código de conduta da alta administração Federal, Condução coercitiva, Delcídio, desespero, Dilma Roussef, Dona Xepa, enfiem no c... este processo, Eu me senti prisioneiro, intimidação, Jandira Feghali, João Santana, MPF, Odebrecht, Pedro Corrêa, prisão de Lula, regras sobre presentes, Sergio Moro
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