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A BAIXARIA DA SEMANA

25 de julho de 2017

Normalmente em casos que envolvam dinheiro mal havido, apenas a menor parte aparece nas contas correntes ou de investimento dos implicados.

É impossível não lembrar disso ao saber que a “Brasil Prev”, do Banco do Brasil, bloqueou R$ 9 milhões em contas de Lula. Parte do valor é relativo a um plano empresarial da LILS, empresa de palestras de Lula e o restante era um plano individual do próprio. Lula fez um aporte único no momento de adesão aos planos, em 06 de junho de 2014.

Vamos relembrar onde estávamos em 06 de junho de 2014, dia do magnífico aporte de dinheiro nas contas de Lula.

O Brasil estava no auge da mentira. Estava aí a Copa, vivia-se a campanha antecipada para a reeleição de Dilma Roussef.  Naquele exato dia, Lula esteve em Porto Alegre, onde participou do Fórum Desenvolvimento, Inovação e Integração Nacional, promovido pelo jornal EL PAÍS.

O elemento disse um monte de bobagens. Ironizou as críticas sobre os rumos da economia dizendo que “se o problema do mercado financeiro fosse só mau humor, é só chamar um humorista”, provocando risos na plateia de puxa sacos, que incluía o então governador Tarso Genro.

Lula também criticou também a cobertura “pessimista” do Brasil por veículos de comunicação nacionais e estrangeiros, principalmente os ingleses e americanos. “O que os jornais fazem com a Dilma só é similar ao que faziam com o Chávez na Venezuela“, reclamou.

Um parentese: vendo-se o que ocorre atualmente na Venezuela, que vive em guerra civil graças ao poste de Hugo Chavez, o tiranete Nicolas Maduro, pode-se entender bem quem tinha razão…

Voltando ao evento ocorrido no dia do mega depósito nas contas de Lula, ele, eufórico, afirmou que o Brasil era então uma potência mundial. A “quinta maior economia do mundo”. Comparou nossa situação com a do México.  “Fui me inteirar dos fundamentos econômicos mexicanos,  o que eles estão fazendo de melhor, nós já fizemos com a Petrobras há 20 anos” (como assim, os mexicanos também saquearam a PEMEX?).

Continuando a desfiar bobagens, Lula ressaltou a “importância de se aumentar as relações comerciais com nações africanas” (que o diga o BNDES).

Depois desta pequena amostra de dispendiosas bobagens, cabe a constatação que enquanto no Peru Ollanta Humala está preso preventivamente por ter recebido doações de campanha da Odebrecht a pedido do PT, aqui nosso réu máximo continua solto, em plena campanha eleitoral, bancando a vítima como tática de defesa.

Em um  protesto onde compareceram meia dúzia de gatos pingados movidos à mortadela, batizado pela CUT como “Eleição sem Lula é Fraude”, o mega réu declarou ao jornalista José Trajano que “O PT errou porque tinha nascido para mudar o jeito de fazer política neste país, ao aceitar o jogo de fazer campanha nos moldes que os outros partidos faziam, mas não cometeu 10% dos erros que falam. Não tem ninguém mais honesto que o PT aqui.”

Levaremos décadas para superar o mal que este elemento causou e continua causando ao Brasil.

A UNIÃO DE TUDO O QUE NÃO PRESTA

4 de abril de 2017

   

                     Mercosul e OEA manifestaram  preocupação com a atual crise política da Venezuela.   A reação de Nicolás Maduro, foi pedir “respeito”, rejeitando qualquer interferência em assuntos de seu país. Ele acha que é dono da Venezuela.

                    – Ninguém se meta nos assuntos dos venezuelanos!

                    A oposição acusa o governo de Maduro de estar se transformando em ditadura.  O Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela, controlado por Maduro, assumiu os deveres da Assembleia Nacional, que tem maioria de oposição, por considerar que o Congresso está em “desacato”. 

                   A OEA está em vias de fazer uma declaração de ruptura constitucional na Venezuela.

                  Maduro não quer ninguém dando palpites nos assuntos de seu país. Mas ele não se fez de rogado ao intrometer-se nos assuntos do país de seus financiadores.

                – Fomos testemunhas de um evento que, sem lugar para dúvidas, constitui um golpe de Estado parlamentar contra a legítima presidente do Brasil, Dilma Rousseff”, frisou. Disse que a destituição daquela “faz parte de uma ofensiva imperialista para acabar com os governos populares (…)”

                As declarações de Maduro ficam ainda mais estapafúrdias quando se sabe que os nomes dele e de Hugo Chavéz estão na lista da Odebrecht. O ex executivo da empreiteira, Fernando Migliaccio, declarou ao MPF foi incumbido de tratar com Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, o cronograma de pagamentos da campanha eleitoral venezuelana.  

                 Sim, Hugo Chávez e Nicolás Maduro foram eleitos com dinheiro roubado.  

          Os governos Lula e Dilma aniquilaram a economia brasileira ao financiar obras e serviços em países ao redor do mundo, com o intuito de lucrar por meio delas. Através de contratos secretos (que, espera-se, logo deixarão de ser), rodovias, hidrelétricas, ferrovias, barragens, portos, aeroportos e metrôs foram erguidos na Venezuela, em toda a América Latina e na África.   

                 Em 2009, na cúpula das nações africanas, Lula declarou em alto e bom som:

                 – Não podemos ter preconceito com países não democráticos. 

                   Para quem diz isso publicamente, enterrar bilhões para financiar obras suspeitas no exterior e eleger ditadores com dinheiro roubado, é ato de rotina.  

         

A FAIXA PRESIDENCIAL SUMIU!

16 de agosto de 2016

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A última piada sem graça da vida real dá conta que uma auditoria do TCU constatou estarem em “local incerto e não sabido”  4.500 itens do patrimônio da Presidência da República.

 

Entre as peças, obras de arte, objetos de decoração, material de escritório, computadores e até a … faixa presidencial!

 

O relatório estima em R$ 5,8 milhões o valor das peças faltantes.

 

A auditoria começou em março, logo após a assombrosa descoberta feita pela Lava Jato de que Lula mantinha guardados em um cofre de banco em São Paulo presentes caríssimos que teriam sido dados ao presidente da República por Chefes de Estado. Segundo consta, até o financiamento do espaço de guarda estaria eivado de irregularidades.

 

Mas a questão é principal é mais do que óbvia: presentes recebidos de outras nações, por lei,  não pertencem à pessoa física do Chefe do Executivo, mas à União. Mas ao que está sendo evidenciado, tanto o ex presidente Lula quanto sua sucessora, parecem ter ignorado este dispositivo legal.

 

Agora surge essa notícia constrangedora, que se somada a todos os escândalos que vem sendo noticiados nos últimos anos, realmente é de corar a face do malandro mais destemido.

 

Das 4.500 peças não encontradas, 391 antigamente estavam no Alvorada, que é residência oficial do primeiro mandatário de nossa República. Outras 114 peças sumiram da Granja do Torto. Entre os demais itens, prataria, tapetes persas, porcelana chinesa, quadros e, supremo deboche, a faixa presidencial!

 

Felizmente, dia 25 de agosto, começa o julgamento para a deposição de Dilma Rousseff.

 

Espera-se que ela não renuncie, como já escrevemos aqui neste espaço. Se praticar a manobra, pode lutar para preservar por algum tempo seus direitos políticos e até candidatar-se, para garantir foro privilegiado. Se bem que, ao que tudo indica, até seu partido sente a ânsia de vê-la pelas costas.

 

O fato é que, cassada definitivamente, perde todos os benefícios garantidos a ex presidentes, como pensão vitalícia, carro, motoristas, seguranças  e os assessores  que a União garante aos ex ocupantes do posto.

 

Foro privilegiado os ex-presidentes não tem mais. Só se eleitos a outro cargo. Mas para isso precisam manter os direitos políticos. Daí há hipótese da conveniente ideia de renúncia…

 

De qualquer modo, deverá ser bastante desconfortável para Dilma utilizar-se de voos de carreira para, possivelmente, utilizar-se da ponte aérea Porto Alegre – Curitiba, onde é bastante possível que tenha assuntos a tratar em futuro próximo.

 

Falta pouco para sabermos se ela renunciará ou não. Está chegando a hora.

 

Enio Meneghetti

Artigo publicado na edição de 16.08.2016 no jornal “Correio de Cachoeirinha”. 

 

 

A LÓGICA DO FARSANTE

9 de março de 2016

 

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A velha tática: “a melhor defesa é o ataque”. Em condição indefensável ante a variedade de provas e indícios, Lula fez o que podia. Esbravejou, xingou e humilhou o MPF e o Juiz Sérgio Moro.

 

Obviamente a Lava Jato já tem elementos reais contra Lula. Isso explica seu desespero, seu destempero e a perda completa de qualquer pudor em convocar grupos para fazer baderna nas ruas tentando assim intimidar as autoridades que tem a responsabilidade de apurar tudo o que aconteceu e, se for o caso, punir os culpados.

 

Delações como a de Delcídio Amaral, Pedro Corrêa, executivos da Odebrecht (já se começou a cogitar até o patrão), entre outras, descreverão, em minúcias, o comando de Lula.

 

Para Dilma, sem falar em Delcídio, temos João Santana e senhora, que já forneceram – ainda que a contragosto – material suficiente para trazer-lhe problemas quase infinitos.

 

As ameaças desesperadas de radicalização e de apelar para a ignorância deixam óbvia a estratégia de quem sabe que está perdido e sem saída. Chegou a cometer ato falho em alguns momentos: “Eu me senti prisioneiro hoje de manhã”.  

 

No telefonema que trocaram no início da tarde, a presidente Dilma Rousseff ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que “enfiem no c… este processo.”, conforme flagrado em um selfie de Jandira Feghali

 

Entre as bobagens que falou sexta feira, Lula referiu-se aos “presentes” que recebeu como presidente. Lotaram dezenas de contêineres armazenados. Custaram mais de dois milhões em despesas, pagos por uma das empreiteiras da Lava Jato.

 

Qualquer aprendiz de normas de conduta ética sabe que presentes recebidos por mandatários não se destinam à pessoa física do mesmo. E sim ao país a que pertencem. Há legislação sobre isso no Brasil. São Regras sobre o tratamento de presentes e brindes aplicáveis às autoridades públicas abrangidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.” Que em seu artigo primeiro, letra a, dispõe que : é vedada a aceitação de presentes por autoridades públicas a ele submetidas”, antes do detalhamento completo da matéria.

 

Entre os ditos “presentes” haveria até um trono, recebido do presidente de um país africano. Uma espada de ouro cravejada de esmeraldas e rubis, presenteada pelo rei de um país do Oriente Médio. Prataria recebida da rainha da Inglaterra. Sabe-se lá o que mais.

 

Isso não é seu, Lula! É do Brasil.

 

Onde estão os esquerdistas fanáticos, aqueles que odeiam a propriedade privada, para protestarem contra esse escárnio, esse desaforo?

 

Espero possamos assistir em vídeos a abertura dos 10 contêineres de mudanças de Lula, os quais a OAS bancou com R$ 2,3 milhões. Isso é crime, com real chance de indiciamento, processo e prisão.

 

Como presidente da República, Lula deu várias demonstrações de tolerância a desvios de conduta. Mensalão e Petrolão são os pedaços mais visíveis. Até agora. Quando estourou o mensalão, em 2005, Lula, fingido, pediu ‘desculpas’ ao País. Passado o perigo de impeachment mudou o discurso. Passou a dizer que o mensalão era ‘uma farsa’. Nunca existiu. Enquanto o partido já se esbaldava com o petrolão. Esse é o perfil farsante que vociferava na televisão sexta feira à tarde.

 

Mas com imbróglio do anúncio da delação de Delcídio, seguida da condução de Lula, o país ficou sabendo que a atual crise tem nome e sobrenome. Estão aí os índices da bolsa e a cotação do dólar variando para melhor a cada infortúnio do governo, de Lula e de seu partido.

 

 

O sucesso das manifestações do dia 13 de março será fundamental para mostrar o tamanho da indignação popular. E para garantir a normal continuidade do processo de punição a todos os corruptos.

 

Enio Meneghetti

 

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Demagogia explícita

11 de março de 2015

Demagogia explícita

 

Em seu patético discurso no domingo à noite, Dilma Roussef tentou passar uma versão absolutamente falsa da realidade. Para ela, tudo o que acontece agora é apenas temporário, com recuperação já “- no final do segundo semestre”. 

 

A reação do governo às manifestações populares ocorridas durante a fala presidencial seguiu a mesma linha de falsidade. Cometer o ridículo de acusar de serem “financiadas pela oposição” as manifestações espontâneas de vaias e panelaços nas janelas e varandas de várias cidades brasileiras, eleva o nível de descaramento a níveis preocupantes. A destrambelhada reação governista só serviu mesmo para ampliar a promoção do mega evento de protesto programado para o domingo, dia 15 de março.

Dilma abusou da demagogia, prometendo novos rumos dizendo nada e coisa nenhuma de concreto. O momento crítico, que já havia sido previsto muitas vezes e há bastante tempo, de forma recorrente, continua sendo negado pela governanta.

 

A tempestade chegou e está aí, com o agravante de uma crise institucional com denúncias perigosamente próximas de Dilma e Lula.

 

Com o governo desmoralizado e uma lista de membros da Base Aliada no Legislativo a serem investigados pelo STF, o povo protesta contra o desgoverno que se apossou do Brasil.

Dilma jamais terá a humildade de reconhecer seus erros. O povo está farto e o governo sabe disso. As pesquisas de opinião recebidas pelo Planalto já apontam os recordes de insatisfação popular.  

Na fala presidencial, não faltaram, como sempre, ataques à imprensa – “noticiários confundem mais do que esclarecem”.

Ela negou a crise econômica – “nem de longe estamos vivendo a crise que dizem alguns”.

Fez de conta que não existiram os cortes em direitos trabalhistas e aumento de impostos  – “de maneira justa e suportável para todos”.

Tudo isso para dizer que a conta do descalabro que criou agora é nossa, do contribuinte, da dona de casa e do trabalhador.

– Sobre a lista do Petrolão e da investigação contra a sua campanha? Nada. 

– Sobre o colapso energético e a iminência de pagão? Nada.

– Sobre a inflação fora de controle? Nada.

– Sobre queda de consumo e desemprego? Nada.

– Sobre ameaça óbvia de recessão? Nada.

– Sobre a destruição da Petrobras (e sabe-se lá do que mais) para adquirir maioria no Congresso Nacional e financiar campanhas eleitorais da Base Aliada? Nada.

– Sobre os empréstimos sigilosos e inconstitucionais, feitos pelo governo brasileiro a Cuba, Angola e demais países, via BNDES, numa caixa preta que quando for aberta revelará um escândalo muito maior que Mensalão, Petrolão, Eletrolão?Nada.

– Sobre a tentativa de barrar novas delações premiadas via TCU e/ou seu Ministro da Justiça, como as de Ricardo Pessoa – líder do cartel de empreiteiras ou do presidente da Camargo Correa, Dalton Aavancini, que pretende mostrar que a empreiteira pagou R$ 900 mil ao ex ministro José Dirceu, em abril de 2010, à título de “consultoria” e revelar a propina pagas como pedágio para entrar nas obras da Usina Hidroelétrica de Belo Monte?* Nada.   *VEJA – 11.03.2015- pg 57

Nem parecia aquela Dilma que teve que aprovar a “Lei do Calote”, em dezembro de 2014, obra prima da contabilidade criativa, que criou o “superávit negativo”, para evitar que ela fosse punida por crime de responsabilidade, por ter gasto mais do que permitido.

E ainda teve gente que disse que as vaias de protesto eram em “varandas gourmet” com panelas Tramontina…

 

Dilma não teve dó nem piedade do mundo real: “- Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos. É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras. – mais uma vez apelando para a insinuação mentirosa de que seria o governo a determinar a ação da Justiça contra a corrupção em seu governo.

Por isso, tanta panelada, buzinada, vaia e xingamento.

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