A CADA DISCURSO, MAIS UM DESASTRE

 

N.R. : este artigo foi escrito antes da entrevista publicada na Folha de São Paulo. 

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Além de todas as barbaridades vistas diariamente nos jornais, revistas ou televisão, dona Dilma tem batido recordes de bobagens a cada vez que pega um microfone. 
 
Com discursos completamente parvos, explica-se facilmente por que ela também bate recordes de reprovação. De acordo com a mais recente pesquisa CNI-Ibope, apenas 9% acham seu governo ótimo ou bom. Em março, eram de 12%. O índice de reprovação subiu de 64% para 68%.
 
Dilma perde até para o Fernando Collor das vésperas do impeachment. Ele tinha na ocasião 12%. 
 
Hoje, são 78% os eleitores que não confiam nela. São índices catastróficos. Para 61%, os restantes três anos e meio da gestão dela serão ruins ou péssimos. Só 11% arriscam um palpite de que vai melhorar. São números de crise depressiva. 
 
Para piorar, além das denúncias que se sucedem diariamente, ainda temos as ilegalidades que estão sob o exame do TCU – Tribunal de Contas da União e o TSE – Tribunal Superior Eleitoral. 
 
Em ambos, os casos em exame são graves.  O TCU deu prazo até o próximo dia 17 de julho a Dilma para que explique as pedaladas e outras irregularidades nas contas do seu governo em 2014. Tarefa bem difícil. Se comprovada a disposição do relator, Ministro Augusto Nardes, de rejeitar as contas, submetida a rejeição ao Congresso, se este acatar, automaticamente isso gera o impedimento da presidente por crime de responsabilidade. E neste caso, assumiria o vice. 
 
Mas, se o TSE resolver pela impugnação da chapa por abuso de poder econômico devido aos problemas nas contas da campanha eleitoral de 2014, com as acusações de – até agora – cinco delatores da Operação Lava-Jato de que as doações de empreiteiras ao PT no ano eleitoral foram feitas com dinheiro desviado da Petrobras, bem, aí restaria ao Presidente da Câmara assumir e convocar uma eleição presidencial no prazo de 90 dias.  
 
Com popularidade de apenas um dígito e com a base aliada em frangalhos e seus últimos discursos permeados de afirmações sem nexo, a situação de Dilma é de alguém à beira do abismo. 
 
Michel Temer na articulação política bem que esforçou-se. Mas já há setores do PMDB conversando com a oposição sobre ações a serem tomadas se sobrevier o pior.  
 

O PT carrega o peso de 13 anos de esbanjamento de benesses inconsequentes, para não dizer, ilegais. Já que essa afirmação caberia ao Judiciário.

 

O governo dela caminha celeremente para o caos.

Enio Meneghetti

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