Pois é. Um sonho de 150 anos, um túnel ferroviário unindo dois continentes – Europa e Ásia – em Istambul, por baixo do estreito de Bósforo.
Idealizado há 150 anos pelo sultão Abdülmecid I, o projeto Marmaray teve um custo de cerca de dois bilhões de dólares.
São 1,4 quilômetro de túnel, 60 metros sob o mar, por baixo do estreito de Bósforo.
Uma obra-prima da engenharia, o Marmaray foi construído a prova de terremotos e maremotos. 150 mil passageiros por hora poderão trocar de continente em modernos e confortáveis trens a mais de 100 quilômetros por hora.
Isso tudo construído em um local que guarda tesouros de uma história milenar de comércio e de guerras, dos séculos 6 ao 11, sob muralhas da cidade antiga, tumbas do neolítico. E cerca de 5 mil objetos de interesse arqueológico: sandálias de madeira dos navegantes, incenso, ânforas, estátuas, âncoras…
Foram encontrados barcos bizantinos em muito bom estado de conservação. Os barcos de guerra mais antigos que já foram resgatados. E uma tumba neolítica de 8.500 anos.
Tudo pela BAGATELA de míseros DOIS BILHÕES DE DÓLARES. Sim, uma bagatela, se formos comparar com os padrões e valores envolvidos no rombo da Petrobrás.
Já imaginaram se esta gigantesca obra turca tivesse ficado à cargo do cartel de empreiteiras comandado pelo tal de Ricardo Pessoa, ex-amigo de Lula?
O Brasil é mesmo um país riquíssimo. A Turquia, país da histórica Istambul, entreposto mais importante da humanidade levou 150 anos para fazer uma obra de apenas 2 bilhões de dólares. Perto dos valores movimentados pelo PT, segundo divulgam os delatores premiados, isso equivale à coleta da missa dominical em São Bernardo, por exemplo.
O PT de Lula e Dilma, em 12 anos, só na Petrobrás causou uma perda de R$88,6 bilhões. Não são milhões. São R$ 88.600.000.000,00. Haja zeros.
São os valores divulgados pela própria Petrobras, onde foram somados os valores bilionários superfaturados de acordo com os fatos divulgados na operação Lava Jato.
Disse a Petrobras em comunicado já sobejamente conhecido: “Em face da impraticabilidade de identificar os pagamentos indevidos de forma correta, completa e definitiva, e da necessidade de corrigir esse erro, a Companhia decidiu lançar mão de duas abordagens: (i) diferença entre o valor justo de cada ativo e seu valor contábil e (ii) quantificação do sobrepreço decorrente de atos ilícitos usando informações, números e datas revelados nos depoimentos e termos de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato”.
Então tá. Este será o grande legado dos governos petistas no Brasil.
Por enquanto…
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