Archive for the ‘Gastos Públicos’ Category
1 de novembro de 2016

O julgamento do eleitor foi claro em relação ao que vem sendo revelado dia a dia no Brasil. A massa de desiludidos que não foi votar e a derrocada petista em todo o país, são fatos que não tem como ser dissociados.
Isto posto, podemos voltar a debruçar-nos sobre tudo aquilo que continua sendo apurado.
Finalmente, parece que o grande acordo da de delação da Odebrech que tem o patriarca Emílio e o ex presidente Marcelo, além de Alexandrino Alencar, será assinado. Se esse acordo fosse uma partida de futebol, Lula estaria na marca central neste momento, aguardando o apito do juiz.
O eixo central está delineado no documento que mostra o saldo da propina ainda tinha a receber da Odebrecht o “Italiano”, ou Antonio Palocci, R$ 6.000.000; o “Amigo”, ou Lula, R$ 23.000.000; e “Pós-Itália, ou Guido Mantega, R$ 50.000.000. Seus créditos eram liberados ao departamento de propinas da empreiteira em nome deles, como contas em correntes.
Esse esquema, que foi confirmado por Emilio Odebrecht na fase de negociações do grande documento que está em vias de ser assinado, já havia sido apontado por outros delatores.
Delcídio Amaral afirmou à Lava Jato que era Antonio Palocci o elo da cúpula petista encarregado de fazer a ponte com os empresários. Era ele e não José Dirceu o nome forte que alimentava as campanhas milionárias do PT. Este depoimento de Delcídio é recente e foi divulgado pelo Estadão. Mesmo depois de ejetado duas vezes dos ministérios petistas, Palocci, o “Italiano”, continuou sendo o interlocutor de Lula, segundo Delcídio.
O advogado de Palocci continua a negar que Antonio Palocci seja o “Italiano” das planilhas da Odebrecht, mesmo tendo sido tal apelido identificado por vários delatores da Odebrecht.
A partir do dia 21, em Curitiba, começam os interrogatórios de outros dez delatores que deverão confirmar isso. São daqueles depoimentos saborosos, que tão logo acontecem, imediatamente são liberados em vídeo e/ou áudio, eis que são públicos.
Com tudo isso pairando sobre suas cabeças, Lula e Dilma deram um exemplo de seu desapreço às instituições e à democracia liderando a turma que não compareceu às urnas ontem.
Aliás, isso poderia até encerrar a discussão sobre voto obrigatório no Brasil, que de obrigatório nunca teve nada, como dissemos muitas vezes e o mar de abstenções acaba de provar.
Enio Meneghetti
Tags:"Italiano", "Pós Italiano", Alexandrino Alencar, Amigo, delação premiada, Delcídio Amaral, Emilio Odebrech, José Dirceu, Lava Jato, Lula, Mantega, Marcel Odebrech, Odebrech, Palocci, Vaccari, Voto Obrigatório
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18 de outubro de 2016

Marcelo Odebrecht está querendo mais do que os delegados da Polícia Federal estão dispostos a conceder-lhe pelo seu acordo de delação.
Perdeu tempo valioso bravateando sua ojeriza a delatores. Agora dá sinais de estar chegando ao limite emocional. E a cada dia de vacilação, suas possíveis revelações perdem o valor, enquanto seus processos caminham com celeridade.
Quando finalmente resolveu considerar a hipótese de fazer um acordo, muitas das revelações que ele poderia ter negociado a peso de ouro já haviam sido decifradas pela força tarefa da Lava Jato. As siglas, códigos, apelidos, codinomes, frases cifradas, utilizados para manter em sigilo a identidade de políticos e personagens chave para o funcionamento da engrenagem criminosa, já haviam sido desvendados.
Tudo começou a andar mais rápido a partir da colaboração da secretária Maria Lúcia Tavares, que atuava no departamento de propinas da empreiteira. A ajuda dela teria sido fundamental para o deslinde do conteúdo dos celulares aprendidos de Marcelo Odebrecht.
Assim chegaram ao “Italiano”, codinome usado para identificar Antonio Palocci. O “Pós-Itália”, referente ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, a quem coube suceder a Palocci na missão de negociar os pagamentos de propina junto a Marcelo Odebrecht.
A defesa de Palocci nega que ele seja o “italiano” das planilhas. Alegam que ele nada tem a ver com dinheiro de propina. Em outras palavras, a defesa de Guido Mantega diz o mesmo.
O problema é que as negativas não batem com as revelações de vários delatores da Odebrecht que já firmaram seus acordos. Nestes, “Italiano”, “Pós-Itália” e o sugestivo apelido de “Amigo”, seriam mesmo Palocci, Mantega e Lula, numa referencia ao amistoso relacionamento pessoal entre o ex-presidente e o pai de Marcelo, Emilio Odebrech.
Segundo Procuradores da República, Lula está por trás da criação da empresa do sobrinho Taiguara, a Exergia Brasil. Lula o ajudou na captação de contratos com a Odebrecht, orientou-o sobre os negócios em Angola, apresentou-o ao mundo empresarial e oficial em visitas ao exterior.
No último ano do mandato de Lula, o BNDES aprovou oito contratos em favor da Odebrecht que, juntos, somaram US$ 350 milhões. As concessões continuaram nos anos seguintes, quando a empresa firmou outros 22 contratos que chegaram a US$ 2 bilhões.
Entre as provas, há e-mails trocados entre os envolvidos, fotos dos encontros de Lula e o sobrinho com empresários em Angola, registros da participação de Lula, em 2010, em uma reunião da Diretoria do BNDES, quando “por orientação do presidente Lula”, ficou decidido que o banco faria uma agenda de ações para o período de 2011 a 2014. “Lula deixou criadas as bases no BNDES para continuidade do esquema de favorecimento mediante financiamentos internacionais, a empresas ‘escolhidas’ para exportação de serviços a países da África e América Latina”, diz um dos documentos enviado à Justiça.
Lula foi denunciado por agir em favor da empreiteira aceitando remuneração por palestras e vantagens indiretas. Já a Exergia Brasil, empresa de Taiguara, teria feito pagamentos no interesse de Lula e familiares. Foram identificados mais de um milhão em saques diversos em dinheiro vivo, realizados pelos funcionários da Exergia.
Para quem lembra, há pouco mais de um ano, Emílio Odebrech teria dito:
“Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas: Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”
A hora da confirmação parece estar chegando.
Enio Meneghetti
Tags:BNDES, Crime não Compensa, delação premiada, delator, Emilio Odebrech, Exergia, Lava Jato, Luciano Coutinho, Lula, Mantega, Marcelo Odebrech, Palocci, Taiguara
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4 de outubro de 2016

Estou besta com a “estranheza” noticiada em tantos meios de comunicação sobre a grande quantidade de votos nulos, brancos e abstenções apresentada nas eleições do último domingo.
Ninguém “entende” de onde teriam vindo. Ó, dúvida cruel!
Ora, está na cara que é o eleitorado flutuante que outrora acreditava nas lorotas do PT, acrescido dos ingênuos que após o mensalão ainda insistiam em acreditar que Papai existe e chamava-se Lula.
O Petrolão trouxe-os à dura realidade.
Entre estes eleitores que abstiveram-se ou anularam os votos, não estão os cúmplices. Os cúmplices ainda votaram no PT.
Sim, quem ainda vota no PT não é mais eleitor, é cúmplice!
Essa turma que chama impeachment de golpe, das duas, uma: ou sofre de falta de inteligência crônica ou é isto mesmo: Cúmplice!
Porque só sofrendo de alguma grave alienação mental ou grave distúrbio para não ver o que essa gente fez e ainda está fazendo com o Brasil.
Ainda ontem vi o senhor deputado Henrique Fontana dizer na televisão que creditava a derrota acachapante sofrida por seu PT aos “golpistas” que atacam seu partido! Ora, quem é golpista, criminoso, são os políticos do PT já presos, outros processados e muitos em via de o serem. Mas é muita cara de pau vir a TV mentir dessa forma. Era ele que devia ter concorrido em Porto Alegre e vindo a TV dizer isso diariamente. Por que não o fez?
O resultado não podia ser outro. Uma enxurrada de votos nulos e brancos, acrescidos daqueles que tiveram até vergonha de dirigir-se até uma seção eleitoral presenciar a antevisão da derrota que era prevista após os vergonhosos escândalos protagonizados por seu partido, revelados diariamente.
E agora, qual o remédio para este país adoentado? Lamber as feridas, reparar os danos e administrar aos culpados aquele remédio amargo que está sendo aplicado em Curitiba.
A cadeia.
Enio Meneghetti
Tags:abstenções, cerco a Lula, Dilma, Golpe, Lula, O cerco se fecha, Petrolão, Sergio Moro, votos, votos brancos, votos nulos
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21 de setembro de 2016

Artigo publicado no “Correio de Cachoeirinha” desta quarta feira, 21 de setembro de 2016.
Tags:BANCOOP, BNDES, Choro Lula, Chumbo grosso, Dilma, Impeachment, Instituto Lula, Joaõ Vaccari, Lava Jato, Léo Pinheiro, LILS, Lula, Minha Casa Minha Vida, MPF, OAS, Pasadena, Petrolão, Propina, Sergio Moro, sitio atibaia, Taralhas do Lula, tranqueiras do Lula, triplex
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13 de setembro de 2016
Tags:apropriação, auditoria TCU, Bens da União, Curitiba, François Hollande, Justiça Federal, Léo Pinheiro, Marcos Valério, mudança dilma, Mudança Lula, Nestor Cervero, OAS, obstrução de justiça, Odebrecht, presentes oficiais, Ronaldo Caiado, Sergio Moro, sitio atibaia, TCU, triplex
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6 de setembro de 2016

Na promoção de arruaças, ocupações e depredações do patrimônio público e privado, sob a desculpa de protestar contra Michel Temer, a intenção é óbvia. Buscar o confronto radical e intolerante e conseguir explosões de violência. Um cadáver para chamar de seu e transformá-lo em mártir. Esse é o desejo nem tão secreto dos mentores das ações dos grupos que foram às ruas na última sexta feira, destruindo agências bancárias, lojas, propriedade pública e privada.
Espera-se que as autoridades legalmente constituídas estejam acompanhando os movimentos desses grupos extremistas que apoiam o governo Dilma e agora escolheram o “Fora Temer” – vice escolhido e eleito por eles – como o inimigo a ser combatido.
A população sabe que o processo de impeachment foi legitimo, a não ser pela vigarice do fatiamento.
As hordas que provocaram quebra-quebra e ocupações, como a do eterno braço armado do PT, o exército do Stedile, que ocupou o prédio da Receita Federal em Porto Alegre, sabem disso.

Afinal, o que tem a ver Receita Federal com MST? É ato de pura provocação.
A esquerda brasileira não sepultou prática do emprego da mentira e da violência política.
O que desejam, no fundo de suas mentes deturpadas, é um banho de sangue. Como não conseguirão, um cadáver já serve. Esse seria o grande prazer estético buscado por essa turma que usa da depredação e do confronto provocado contra a polícia.


Pulso firme é o único remédio contra abusos. Justiça e polícia neles.
Felizmente, Dilma Rousseff corre sério risco de ser logo processada criminalmente por tráfico de influência e tentativa de obstrução de Justiça na maracutaia de fazer Lula ministro para ajudá-lo a escapar da Justiça de I grau. Dilma sabe que também incorre em crime de responsabilidade, pela mesma razão.

As coisas estão andando. Na manhã desta segunda feira, 600 policiais federais saíram as para cumprir mandados referentes a atos ilícitos cometidos em fundos de pensão. Trata- se da operação Greenfield.
Os investigadores apuram fraudes contra FUNCEF, PETROS, PREVI e POSTALIS. São 127 mandados. Um dos alvos da PF é o ex-presidente do FUNCEF.Carlos Alberto Caser, ligado a Ricardo Berzoini e João Vaccari Neto.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília. São sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. Foi determinado também o sequestro de bens e o bloqueio de contas bancárias de 103 pessoas, no valor aproximado de R$ 8 bilhões. Dilma deverá dizer que não sabia de nada. Nem Lula.

Para não parar por aí, Delcídio Amaral prestou depoimento à força-tarefa da Lava Jato na quinta-feira passada e declarou que Lula comandava o esquema de corrupção na Petrobras.

Delcídio afirmou que Lula cuidou pessoalmente do rateio político de diretorias da Petrobras. Envolvia-se na divisão dos postos e na escolha dos nomes indicados pelos partidos. Disse ainda que Lula tinha pleno conhecimento de que os partidos aliados a seu governo usavam as diretorias da estatal para cobrar propinas de empreiteiras e fornecedores da Petrobras. Tratava-se, na definição do delator, de uma ação de governo voltada à compra de apoio parlamentar no Congresso.
As informações que prestou em Curitiba devem ser usadas em inquéritos que correm contra Lula, também submetido à Justiça de primeiro grau.
Espera-se que tudo isso ande rápido, antes que seus apoiadores toquem fogo no país em ações diárias.
Enio Meneghetti
Tags:arruaças, Curitiba, Delcídio, depredações, Dilma, fatiamento, Fora Temer, FUNCEF, fundos de pensão, Lava Jato, Lewandowski, Lula, obstrução de justiça, ocupações, operação Greenfield, Petrobrás, Petros, Porto Alegre, provocação
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30 de agosto de 2016

O discurso de Dilma Rousseff no Senado foi, como era de se esperar, uma coreografia bem ensaiada de poses para documentário.
Dificilmente a edição da peça que está sendo produzida incluirá as respostas vagas e evasivas aos questionamentos que lhe foram dirigidos.
Ela disse que é honesta, que é representante do povo, que é contra as elites, que está sofrendo um golpe e que o impeachment é machista.
Ao responder a senadora Simone Tebet, Dilma conseguiu tergiversar chegando até a apelar para o volume morto das águas da Cantareira, como se a seca a estivesse impichando!
Da mesma forma, não respondeu à didática explanação do senador catarinense Paulo Bauer.
No momento em que saiu da parte ensaiada, Dilma manteve a falta de objetividade e o discurso esquizofrênico que sempre a caracterizaram.
A visão da entourage que a acompanhava dizia muito. Lula, Chico Buarque , Jacques Wagner e outros(as), traziam semblantes que estavam mais para atores de um filme de zumbis do que participantes do documentário que mandou filmar.
Vários senadores e senadoras demoliram sua retórica de palanque. Aos questionamentos, respondeu o que lhe deu na telha.
Mas conforme destacou o senador Ronaldo Caiado, Dilma discursou que entre seus defeitos não está a quebra de compromisso. Mas e o estelionato eleitoral na campanha de 2014? Já havia a inflação crescente, a crise avançando e vários alertas do mercado, mas ela desenhou todo aquele cenário maquiado. Dilma Rousseff não respondeu sobre o estelionato eleitoral nem sobre os decretos ilegais que motivam seu julgamento, pois usurpou função do Congresso Nacional. Dilma disse que seus ministros respondem pelas subvenções de programas como o Plano Safra. Mas Jacques Wagner declarou que quem bancou toda política econômica foi ela. Mais: o governo atrasou o pagamento das subvenções nos bancos oficiais, mas quitou a equalização de taxa de juros de bancos privados.
Sua autodefesa foi apenas cenográfica, para as lentes de seu documentário chapa branca. Seu governo apresentou a nação ao caos.
Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. O desemprego foi de 6,4% para 11,2%. Há 12 milhões de desempregados.
O único empreendimento que avançou em seu governo e no de seu antecessor foi a corrupção, conforme está sendo documentando pela Operação Lava Jato e congêneres.
Mas ela insiste que a culpa é dos outros. Recorda seus tempos de guerrilheira, mas não refere que seu grupo pretendia uma ditadura do proletariado. E repete sem cessar o discurso de golpe.
Houve golpe, sim. Mas quem foi golpeado foram os brasileiros.
Tags:Chico Buarque, Defesa de Dilma, estelionato eleitoral, Golpe, golpistas, Impeachment de Dilma, Jacqus Wagner, Lewandowski, Lula, Platéia de Zumbis, Ronaldo Caiado, sessão cassação, Volume Morto, Zumbilândia, Zumbis
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16 de agosto de 2016

A última piada sem graça da vida real dá conta que uma auditoria do TCU constatou estarem em “local incerto e não sabido” 4.500 itens do patrimônio da Presidência da República.
Entre as peças, obras de arte, objetos de decoração, material de escritório, computadores e até a … faixa presidencial!
O relatório estima em R$ 5,8 milhões o valor das peças faltantes.
A auditoria começou em março, logo após a assombrosa descoberta feita pela Lava Jato de que Lula mantinha guardados em um cofre de banco em São Paulo presentes caríssimos que teriam sido dados ao presidente da República por Chefes de Estado. Segundo consta, até o financiamento do espaço de guarda estaria eivado de irregularidades.
Mas a questão é principal é mais do que óbvia: presentes recebidos de outras nações, por lei, não pertencem à pessoa física do Chefe do Executivo, mas à União. Mas ao que está sendo evidenciado, tanto o ex presidente Lula quanto sua sucessora, parecem ter ignorado este dispositivo legal.
Agora surge essa notícia constrangedora, que se somada a todos os escândalos que vem sendo noticiados nos últimos anos, realmente é de corar a face do malandro mais destemido.
Das 4.500 peças não encontradas, 391 antigamente estavam no Alvorada, que é residência oficial do primeiro mandatário de nossa República. Outras 114 peças sumiram da Granja do Torto. Entre os demais itens, prataria, tapetes persas, porcelana chinesa, quadros e, supremo deboche, a faixa presidencial!
Felizmente, dia 25 de agosto, começa o julgamento para a deposição de Dilma Rousseff.
Espera-se que ela não renuncie, como já escrevemos aqui neste espaço. Se praticar a manobra, pode lutar para preservar por algum tempo seus direitos políticos e até candidatar-se, para garantir foro privilegiado. Se bem que, ao que tudo indica, até seu partido sente a ânsia de vê-la pelas costas.
O fato é que, cassada definitivamente, perde todos os benefícios garantidos a ex presidentes, como pensão vitalícia, carro, motoristas, seguranças e os assessores que a União garante aos ex ocupantes do posto.
Foro privilegiado os ex-presidentes não tem mais. Só se eleitos a outro cargo. Mas para isso precisam manter os direitos políticos. Daí há hipótese da conveniente ideia de renúncia…
De qualquer modo, deverá ser bastante desconfortável para Dilma utilizar-se de voos de carreira para, possivelmente, utilizar-se da ponte aérea Porto Alegre – Curitiba, onde é bastante possível que tenha assuntos a tratar em futuro próximo.
Falta pouco para sabermos se ela renunciará ou não. Está chegando a hora.
Enio Meneghetti
Artigo publicado na edição de 16.08.2016 no jornal “Correio de Cachoeirinha”.
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9 de agosto de 2016
Tags:BNDES, caixa 2, Crime contra a humanidade, delação premiada, Evo Morales, Foro de São Paulo, foro privilegiado, fundo perdido, Hugo Chavez, João Santana, Lava Jato, lesa pátria, Lula, Mercosul, Nicolas Maduro, países falidos, Petrolão, Sergio Moro, Veja, venezuela
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2 de agosto de 2016

É absolutamente irritante a insistência de Dilma e de Lula de autoproclamarem suas respectivas “honestidades”.
Sempre me ensinaram: desconfie de pessoas que precisam arrotar a própria honestidade.
Em suas propostas de delação premiada, o mago João Santana e sua mulher Mônica Moura, afirmam que apresentarão documentos que provam que Dilma não só sabia do caixa dois como aprovou as operações ilegais. Ela conheceria em detalhes – o que não surpreende, dado seu perfil controlador – o custo real da campanha e o valor declarado. Inclusive, segundo revela a revista Veja, uma parte dos recursos oriundos de propinas teria sido usada para pagar despesas pessoais da própria presidente.
Lula foi transformado em réu por um juiz de Brasília um dia após ir a ONU queixar-se de Sergio Moro. Mas foi outro magistrado, o doutor Ricardo Leite, de Brasília, que aceitou a denúncia em que a PGR acusa Lula, Delcidio Amaral e mais cinco pessoas de tentar comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró.
É só o começo. Lula estará em pelo menos mais três denúncias. A suspeita de ter recebido favores da Odebrecht e da OAS, com as reformas no tríplex do Guarujá e do famigerado sítio de Atibaia, mais aquela curiosa situação envolvendo transporte e aluguel de contêiners usados para guardar a mega (e preciosa) mudança que veio do Planalto. Só aí já teremos obstrução de justiça, lavagem de dinheiro, corrupção passiva.
Mas parece que nada disso é suficiente, pois Lula não toma jeito. Na mesma sexta-feira passada, ele já abriu a matraca para dizer mais bobagens.
“Se o objetivo disso é me tirar de 2018, isso não era necessário, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provocação me dá uma coceira”. Mais a repetitiva frase: “Duvido que tenha alguém nesse país que seja mais cumpridor da lei do que eu, que respeite mais instituições do que eu.”
Lula esta mesmo passando recibo do temor de alguma medida judicial, como um pedido de prisão.
Enquanto mais e mais evidências vão se acumulando, documentos anexados pela PF ao inquérito sobre o sítio de Atibaia mostram grampos telefônicos e registros de mensagens do arquiteto da OAS, Paulo Gordilho.
Revelam o custo da reforma da cozinha, de R$ 252 mil, que foi realizada por ordem direta do presidente da OAS.
Há relatos sobre divergências do casal presidencial sobre detalhes das obras. “Sigilo absoluto, hein? Amanhã vou a um churrasco em Atibaia com Léo. É na fazenda de Lula. Vamos encontrar com ele na estrada e vou passar o dia lá com ele e D. Mariza. Rsrsrs. Só Mari, Lucas e vc que sabem”. Outro: “Bebemos eu e ele uma garrafa de cachaça da boa, Havana mineira e uma 15 cervejas”.
O laudo da PF também revela a existência de fotos com registro da reunião no sítio.
O sítio, como se sabe, está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula Jacó Bittar, e seu sócio Jonas Suassuna. Sócios de Fábio Luiz, o “Lulinha”. Segundo informações contidas nos processos da Lava Jato, as reformas do sítio foram patrocinadas e executadas pela OAS e Odebrecht, junto com José Carlos Bumlai.
Embora Lula negue que o sítio lhe pertença, a declaração de imposto de renda de Fernando Bittar mostra que ele não tem recursos para a compra e reformas, foram avaliadas em cerca de R$ 1,7 milhão.
Não adianta espernear. As contas não batem.
Enio Meneghetti
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