Posts Tagged ‘Sergio Moro’
21 de junho de 2016

As audiências na Comissão Especial do Impeachment no Senado, infelizmente, tem sido uma chatice sem fim.
Tal e qual a estratégia mais básica dos porta-de-cadeia mais chinfrins, a atuação do trio parada dura – Lindbergh (vá pesquisar sobre a administração dele na prefeitura de Nova Iguaçu…) Farias, Gleisi Hoffmann e Vanessa Grazziotin – além do canastrão José Eduardo (caras e bocas) Cardoso, sonham apenas com a remota hipótese de arrastar o processo indefensável até os 180 dias de tramitação para salvar Dilma do desfecho inevitável com a prescrição.
Salvam-se raras participações, entre as quais destacaríamos Magno Malta e Ronaldo Caiado, não necessariamente nesta ordem.
Absolutamente detonada publicamente, reconhecida nacionalmente por suas grosserias, pela incompetência, confusão mental e truculência, Dilma já era. Sem nem entrar no mérito de tudo o que a Lava Jato já desnudou – até agora – acerca de seu governo.
Pena que a Lava Jato seja uma exceção. Bom seria existirem Lava Jatos sendo apuradas em todas as varas criminais do país.
Não trata-se da defesa de um Estado Policial e sim do tratamento quimioterápico que merece um país gravemente enfermo, desde o administrador público suspeito até o empresário corruptor, passando pelo cidadão que frauda o seguro do carro. Sim, há corruptos no dia-a-dia também.
Por isso devemos defender com unhas e dentes a prisão para condenações já na segunda instância, cuja validade alguns já ensaiam tentar alterar. Só quem pode garantir que esta conquista permaneça é a vigilância da opinião pública. Lembremo-nos sempre: o que inibe a criminalidade é a certeza da punição. E nesta máxima, a prisão após o trânsito em julgado na segunda instância deve ser tratada como pedra de toque.
Mas enfim, a conquista dos defensores de Dilma da realização de perícia nas pedaladas, é uma mais do que óbvia tentativa, dentre outras que virão, de atrasar o processo contra ela, ora em tramitação na Comissão Especial do Impeachment.
A sociedade tem de continuar atenta. Temos de tirar partido da instantaneidade da informação, alertando via redes sociais contra toda e qualquer tentativa de “melar” o andamento, tanto do processo de Dilma, quanto daqueles contra as operações em andamento, seja Zelotes e Lava Jato ou medidas “amigas” vindas das instâncias superiores, até do STF. Temos que viralizar, divulgar, criticar, protestar por escrito e/ou em manifestações organizadas qualquer ação no sentido de atrapalhar a punição de culpados. Literalmente, botar a boca no trombone.
O que realmente poderá colocar o Brasil no mapa mundi dos países influentes no cenário internacional será a lavagem da roupa suja que a Lava Jato tem nos proporcionado, com o perdão do trocadilho.
O vexame dos desaranjos, malfeitos e mentiras ocorridos durante a dinastia petista de Lula e Dilma só será apagado se o Brasil provar ao mundo que sabe resolver seus problemas, corrigir seus rumos, castigando culpados na forma da lei e sepultando a pecha de país da impunidade e da corrupção.
Chegaremos lá, apesar do poder dessa gente.
Enio Meneghetti
publicado no “Correio de Cachoeirinha”, edição de 21.06.2016
Tags:Correio de Cachoeirinha, corrupção, delações premiadas, Dilma, enio meneghetti, essa gente, Impeachment, Lava Jato, Lula, nunca antes na história deste país, petralhas, Petrobrás, Petrolão, Sergio Moro
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14 de junho de 2016

Este artigo, publicado no jornal “Correio de Cachoeirinha” desta terça feira, foi escrito horas antes da decisão do Ministro Teori Zavaski, de remeter os processos de Lula para a jurisdição do Juiz Moro, em Curitiba.
Em discurso na manifestação em São Paulo contra o governo Temer, Lula fez o que sabe fazer melhor. Fingiu-se de vítima. Abusou da teatralidade, quesito em que é ainda melhor que o Zé de Abreu.
Deu para notar que sua grande preocupação mesmo, é a responsabilização que lhe aguarda em Curitiba.
Perante a claque, ele vitimizou-se: “Todo dia leio que eles querem prender o Lula, que querem encontrar alguma coisa do Lula, ou que delatem o Lula. Mas eu sou uma pessoa paciente. Paciência que veio da minha mãe. Quando ela não tinha comida para colocar na mesa, ela não reclamava. Todo dia eu leio que meu filho é dono do Friboi,que o meu filho tem avião, que o PT é uma organização criminosa (…).”
“Não perdoo o vazamento ilícito das minhas conversas no telefone como foi feito. Não admito aquilo. Que tem um objetivo, que é tentar execrar a minha imagem para eu não ser candidato a presidente. Mas eu digo a vocês, quanto mais eles me provocarem, mais eu corro risco de ser candidato a presidente em 2018. Se eles acham que vão me amedrontar com ameaças, eu quero dizer que quem não morreu de fome até os cinco anos de idade, não tem medo de ameaça.”
Ao contrário do que Lula diz, o vazamento não foi considerado ilícito. O que talvez fosse ilícito seria manter os diálogos guardados, em meio a constatação de uma manobra para garantir-lhe foro privilegiado. O juiz Sergio Moro acertou em cheio mais uma vez, ao liberar os diálogos e impedir a malandragem. Tais diálogos, inclusive, ajudaram a demonstrar para a opinião pública o “modus operandi” de dona Dilma.
Num dos grampos, Lula chega a dizer para a então mandatária: “Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado. Somente nos últimos tempos é que o PT e o PCdoB começaram a acordar e começaram a brigar. Nós temos um presidente da Câmara f…, um presidente do Senado f…. Não sei quantos parlamentares ameaçados. E fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e vai todo mundo se salvar. Sinceramente, eu tô assustado com a República de Curitiba.”
Noutro trecho, Dilma acaba por revelar a real intenção por detrás da nomeação ao mandar elaborar antecipadamente e enviar a Lula o termo de posse, para que ele pudesse barrar alguma tentativa iminente de prisão. “Só use em último caso”. Uma vergonha, que não custa relembrar.
Enfim, embora negue, dá para verificar o quanto ele está preocupando com as ameaças que a aplicação da lei penal pode trazer em relação aos casos em que sua responsabilização está sendo e será examinada. E ele tem motivos para preocupação.
Lula sabe muito bem que mais cedo ou mais tarde Teori Zavascki terá de baixar para a primeira instância a denúncia contra ele sobre a acusação de obstrução da Justiça, revelada por Delcídio do Amaral.
Isso sem falar no triplex do Guarujá, no sítio de Atibaia e no conteúdo dos delatores Marcelo Odebrecht e outros.
Aquilo que é de Lula está guardado.
E, obviamente, não me refiro aos conteiners que vieram do Planalto.
Enio Meneghetti
Tags:conteiners do Planalto, Dilma, Grampos, Guarujá, Lula, obstrução de justiça, Sergio Moro, sitio de Atibaia, Teori Zavaski, triplex
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7 de junho de 2016
Tags:chapa Dilma/Temer, delação premiada, Lava Jato, Odebrecht, quem votou em Temer, Sergio Moro
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1 de junho de 2016

NÃO PODE VIRAR PIZZA!
Com tantas delações, tem bastante gente preocupada com a Lava Jato. Lula, inclusive. A pergunta mais ouvida é: quando ele vai dançar?
Muitos perguntam-se também quando o ministro Teori Zavascki irá devolver para o juiz Sérgio Moro o inquérito sobre Lula, que não tem mais foro privilegiado. O afastamento de Dilma sepultou definitivamente a manobra jurídica de nomear Lula para ministro-chefe da Casa Civil, para que escapasse de Sérgio Moro.
É natural que daí surja outra questão: “será que vai acabar em pizza?”
Aconteceu muito em um ano. Basta verificar, onde está Dilma Roussef agora? Onde está José Dirceu? Onde está João Vaccari? E o dono da Odebrecht?
Quem poderia imaginar há poucos anos passados, que um dia assistiríamos a divulgação aberta e total de depoimentos ilustrados por gravações de conversas criminosas entre políticos e empreiteiros expondo o funcionamento dos “esquemas” no Brasil?
Se no Brasil se ouve tudo isto em bom português, o que será que ouviríamos em bom portunhol, se pudéssemos saber o teor das conversas que levaram aos acertos que possibilitaram aqueles milionários empréstimos do BNDES para realizar grandes obras em Cuba, Caracas, Angola ou Moçambique? Valha-me Deus!
As interceptações telefônicas legais ou meras gravações ocultas – que nada tem de ilegais ou irregulares, desde que realizadas por algum dos participantes das conversas – mostram o funcionamento dos esquemas do governo quase deposto.
Mas o que chama a atenção em muitas das conversas gravadas, como aquela realizada pelo filho de Nestor Cerveró e Delcídio Amaral é a basófia com em que alguns peixes grandes gravados gabavam-se de ter um pretenso controle sobre autoridades do Judiciário. Francamente, não dá para acreditar que fosse não mais que uma maneira de “acalmar” algum pretendente a delação premiada.
O fato é que tem sido explorado via imprensa um certo “temor” de que “vão acabar com a Lava Jato!”.
A esta altura do campeonato, é impossível frear a Lava Jato.
Não trata-se apenas da ação do juiz Moro. Atrás dele há toda uma força tarefa e procuradores federais. Não há como parar!
Ações feitas na tentativa de obstruir a ação da Justiça, já resultaram em prisões e, espera-se, devem render outras. Se os magistrados não combaterem este crime, serão desmoralizados por ele. E a vigilância e pressão da opinião pública é vital, como já solicitou publicamente o juiz Sergio Moro, quando os protestos públicos mal iniciavam.
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já enviou parecer ao STF considerando legais os conteúdos das conversas telefônicas interceptadas entre Dilma e Lula. Só falta o STF apreciar a matéria, o que está demorando.
Mas o STF parece que convenceu-se que o Brasil não aceita mais a impunidade.
A maioria dos brasileiros cobrará, nem que seja em manifestações, que respaldaram todas as mudanças que vem ocorrendo.
Benditas manifestações!
Tags:Acabar em Pizza, força tarefa, Lava Jato, Lula, Sergio Moro, Teori Zavaski
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26 de maio de 2016

LFV é mesmo um incorrigível membro da esquerda caviar.
Seu artigo publicado nos jornais hoje, 26.05.2016 – ZH inclusive – intitulado “Mouro” é uma alusão óbvia ao juiz Sergio Moro.
“Mouro” é um cachorro especializado em identificar criminosos.
Depois de ser várias vezes assaltada e cansada de dispositivos de alarme ineficientes, uma família resolve adotar os serviços de “Mouro”.
A primeira vítima do cão é o namorado da filha, que derrubado e imobilizado pelo bicho, teve descoberto um pacote de maconha no bolso.
Depois foi o primo da dona da casa, que foi farejado e perseguido pela rua após “Mouro” identificar nele os indícios de quem recebia propina.
Entre maravilhados e assustados com o desempenho de “Mouro”, a mulher inicia uma campanha para livrar-se do especialista em pegar criminosos.
“Mas não vê que nunca mais fomos assaltados?” – pergunta o marido incrédulo.
“Sim, mas cuidado, logo ele vai farejar tuas safadezas no Imposto de Renda” – argumenta a mulher.
“Tu achas?” – indaga um marido repentinamente preocupado.
Por trás da historieta criada por Veríssimo, está a surrada tentativa de justificar os desvios, propinas, os financiamentos ilegais petistas com a velha argumentação de que “todo mundo rouba”. Alto lá!
LFV bíblico apela para o “Jogue a primeira pedra aquele que nunca pecou.”
Os corruptos e seus correligionários realmente temem Sérgio Moro e a força tarefa da Lava Jato.
Que maravilha!.
Porque lugar de corrupto é na cadeia. Seja de que partido for.
É inadmissível esta mania de botar todos no mesmo saco. Não mesmo!
Todo o apoio a Lava Jato, ao juiz Moro, aos procuradores federais do Paraná e a força tarefa que, para o pavor petralha, está passando o país a limpo.
Bola fora, LFV.
Enio Meneghetti
Tags:Atire a primeira pedra, bola fora, Dilma, força tarefa, Impeachment, Lava Jato, LFV, Luis Fernando Veríssimo, Lula, Mouro, Sergio Moro
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17 de maio de 2016

APURE-SE E DIVULGUE!
Dilma vem repetindo a tese do golpe há algum tempo. Alega que atos idênticos aos que foi acusada foram executados pelos presidentes que a antecederam.
Sem falar em outros escândalos de seu governo, o que ela não explica é que usou o artifício das pedaladas fiscais de forma quase contínua, como cheque especial do governo. Usou um total de 33 bilhões de reais, 35 vezes mais que a soma utilizada momentaneamente pelos antecessores, Lula, FHC, ou Itamar Franco.
Sacar a descoberto nos bancos públicos é uma falta grave. Não declarar isso corretamente na contabilidade oficial, pior ainda. Da forma contínua como foi utilizada no governo Dilma, é fraude fiscal, na opinião de especialistas.
Segundo cálculos ainda não concluídos, estima-se que o governo recém afastado deixará um rombo superior a 120 bilhões de reais, superando o valor admitido, que seria cerca de “apenas” 97 bilhões. Isso se o quadro ainda em apuração não chegar a números ainda maiores.
Com os tempos difíceis que teremos pela frente, é de se esperar que o governo interino abra completamente os números para conhecimento total e absoluto pelo contribuinte. É preciso indicar de maneira muito clara a atual situação. Do contrário, o discurso de “golpe” será repetido “ad eternum” para amenizar o que fizeram.
Aliás, um parêntese: falar em “golpe” para quem ficará ocupando um palácio, recebendo salário, com direito a avião, equipe de seguranças, assessoria completa, tudo pago pelo erário, é uma piada!
Por isso é imperativo que se mostre a situação real encontrada nas finanças públicas. É hora de abrir as caixas pretas. A do BNDES, dos demais bancos públicos, sem falar na Petrobras e na Eletrobras.
É preciso também atacar de frente o problema do aparelhamento da máquina pública. Fatos como os que aconteceram no MEC, quando o ministro empossado foi recebido no órgão com faixas taxando o governo de golpista e vaiado, não pode ser amenizado ou tolerado.
É imprescindível um pente-fino nas nomeações. Assim como nos programas de governo.
Há estados em que a parcela de beneficiários do bolsa família beira os 50% da população. É impossível que, dentro das regras que criaram o programa, uma parcela deste tamanho receba dinheiro público indefinidamente.
Dentro dos princípios gerais da administração pública, da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, não seria mais do que o cumprimento da lei.
Esta é a expectativa majoritária da população, a apuração completa da situação e a responsabilização por eventuais erros. Não tem outra razão o apoio que tem recebido a Operação Lava Jato, sendo levada a bom termo pelo Judiciário e Ministério Público.
Cabe ao Executivo, portanto, executar a sua parte. E convenhamos, das tarefas que terá pela frente o novo governo, essa será a mais fácil.
Apure-se e divulgue. Doa a quem doer.
Enio Meneghetti
artigo publicado no Jornal Correio de Cachoeirinha, edição de 17.05.2016
Tags:auditoria, Banco do Brasil, BNDES, CEF, corrupção, DEM, Dilma, Eletrobras, Golpe, Impeachment, Lava Jato, MEC, MPF, pedaladas, pedaladas fiscais, Petrobrás, Petrolão, PGR, Sergio Moro, Temer
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27 de abril de 2016
Tags:carga tributária, corrupção, Dilma, Golpe, Impeachment, Impostos, ineficiência, Lava Jato, máquina pública, mentiras, pedaladas, procuradores federais, Sergio Moro, tribunal de contas, Vexame
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17 de março de 2016
Tags:atibaia, baixarias, cacoetes, Condução coercitiva, Fora Dilma, Foro de São Paulo, Golpe, Golpe de Estado, Impeachment, Lava Jato, lula no xadrez, ou seja, palavrões, Petralha, Sergio Moro, sitio, triplex
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9 de março de 2016

A velha tática: “a melhor defesa é o ataque”. Em condição indefensável ante a variedade de provas e indícios, Lula fez o que podia. Esbravejou, xingou e humilhou o MPF e o Juiz Sérgio Moro.
Obviamente a Lava Jato já tem elementos reais contra Lula. Isso explica seu desespero, seu destempero e a perda completa de qualquer pudor em convocar grupos para fazer baderna nas ruas tentando assim intimidar as autoridades que tem a responsabilidade de apurar tudo o que aconteceu e, se for o caso, punir os culpados.
Delações como a de Delcídio Amaral, Pedro Corrêa, executivos da Odebrecht (já se começou a cogitar até o patrão), entre outras, descreverão, em minúcias, o comando de Lula.
Para Dilma, sem falar em Delcídio, temos João Santana e senhora, que já forneceram – ainda que a contragosto – material suficiente para trazer-lhe problemas quase infinitos.
As ameaças desesperadas de radicalização e de apelar para a ignorância deixam óbvia a estratégia de quem sabe que está perdido e sem saída. Chegou a cometer ato falho em alguns momentos: “Eu me senti prisioneiro hoje de manhã”.
No telefonema que trocaram no início da tarde, a presidente Dilma Rousseff ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que “enfiem no c… este processo.”, conforme flagrado em um selfie de Jandira Feghali
Entre as bobagens que falou sexta feira, Lula referiu-se aos “presentes” que recebeu como presidente. Lotaram dezenas de contêineres armazenados. Custaram mais de dois milhões em despesas, pagos por uma das empreiteiras da Lava Jato.
Qualquer aprendiz de normas de conduta ética sabe que presentes recebidos por mandatários não se destinam à pessoa física do mesmo. E sim ao país a que pertencem. Há legislação sobre isso no Brasil. São “Regras sobre o tratamento de presentes e brindes aplicáveis às autoridades públicas abrangidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.” Que em seu artigo primeiro, letra a, dispõe que : “é vedada a aceitação de presentes por autoridades públicas a ele submetidas”, antes do detalhamento completo da matéria.
Entre os ditos “presentes” haveria até um trono, recebido do presidente de um país africano. Uma espada de ouro cravejada de esmeraldas e rubis, presenteada pelo rei de um país do Oriente Médio. Prataria recebida da rainha da Inglaterra. Sabe-se lá o que mais.
Isso não é seu, Lula! É do Brasil.
Onde estão os esquerdistas fanáticos, aqueles que odeiam a propriedade privada, para protestarem contra esse escárnio, esse desaforo?
Espero possamos assistir em vídeos a abertura dos 10 contêineres de mudanças de Lula, os quais a OAS bancou com R$ 2,3 milhões. Isso é crime, com real chance de indiciamento, processo e prisão.
Como presidente da República, Lula deu várias demonstrações de tolerância a desvios de conduta. Mensalão e Petrolão são os pedaços mais visíveis. Até agora. Quando estourou o mensalão, em 2005, Lula, fingido, pediu ‘desculpas’ ao País. Passado o perigo de impeachment mudou o discurso. Passou a dizer que o mensalão era ‘uma farsa’. Nunca existiu. Enquanto o partido já se esbaldava com o petrolão. Esse é o perfil farsante que vociferava na televisão sexta feira à tarde.
Mas com imbróglio do anúncio da delação de Delcídio, seguida da condução de Lula, o país ficou sabendo que a atual crise tem nome e sobrenome. Estão aí os índices da bolsa e a cotação do dólar variando para melhor a cada infortúnio do governo, de Lula e de seu partido.
O sucesso das manifestações do dia 13 de março será fundamental para mostrar o tamanho da indignação popular. E para garantir a normal continuidade do processo de punição a todos os corruptos.
Enio Meneghetti

Tags:a lógica do farsante, a melhor defesa é o ataque, código de conduta da alta administração Federal, Condução coercitiva, Delcídio, desespero, Dilma Roussef, Dona Xepa, enfiem no c... este processo, Eu me senti prisioneiro, intimidação, Jandira Feghali, João Santana, MPF, Odebrecht, Pedro Corrêa, prisão de Lula, regras sobre presentes, Sergio Moro
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2 de março de 2016

Ele produziu coisas quase impossíveis. Melhor exemplo foram as sucessivas eleições de seus dois mais famosos “bonecos”, atualmente, como ele, atolados em problemas.
As coisas entraram em escalada vertiginosa mesmo a partir daquela famosa mensagem encontrada no celular de Marcelo Odebrecht, sobre o risco da “cta suíça chegar campanha dela”.
No despacho onde prorrogou o prazo de prisão temporária do ventríloquo e sua simpática senhora, o juiz Sergio Moro chegou a mencionar que a Odebrecht utilizou “as mesmas contas empregadas para pagar propina aos agentes da Petrobrás para remunerar João Santana e Mônica Moura”.
Enquanto isso, Lula esperneia como pode. Reclama que está sendo atacado, que o MP está sendo parcial, pois ele não é dono de nenhum apartamento no Guarujá ou sítio em Atibaia.
Vem criticando a decisão do STF, que aprovou a prisão de condenados em segunda instância, mesmo que possam recorrer à instância superior. Seria tudo um complô contra o primeiro boneco.
Ele tem motivos mais do que suficientes para estar preocupado.
A jornalista Monica Bergamo publicou na Folha que representantes de Lula teriam se reunido com a área jurídica da Odebrecht para combinar as explicações que a empresa daria na Justiça sobre a reforma do sítio. O engenheiro Frederico Barbosa disse que não pouparia ninguém. Em seu depoimento disse que fez a reforma do sítio de Lula a mando da empreiteira. Sem outra saída, a Odebrecht confirmou.
O caldo entornou e Emílio Odebrecht se convenceu de que a delação premiada é o melhor caminho para o grupo. Márcio Faria e Rogério Araújo já estariam acertados, com a concordância do patrão. Que inclusive corre o risco de fazer companhia ao filho no cárcere.
Com tudo isso em jogo, Lula, por sua defesa, comunicou ao promotor Cássio Conserino que não comparecerá ao depoimento marcado para a próxima quinta feira no Fórum da Barra Funda por não reconhecer sua autoridade frente ao caso do triplex do Guarujá. Também deveriam depor sua esposa e filho. Tomou esta atitude de confronto antes mesmo da análise do habeas corpus preventivo que impetrou. Será interessante ver qual será a atitude do promotor ante a desobediência dos intimados.
Além das investigações sobre o sítio e o triplex, a Força Tarefa da Lava Jato está intimando empresas, bancos e entidades de classe que fizeram pagamentos a empresa de palestras de Lula para que apresentem os documentos relativos aos pagamentos efetuados e comprovem a efetiva realização das palestras. O COAF identificou R$ 27 milhões em pagamentos à empresa de Lula, de abril de 2011 a maio de 2015. Tais eventos serão dissecados. Será que alguém os registrou em vídeo?
O procurador Deltan Dallagnol declarou à Folha de São Paulo:
“Existem dois modos de responder uma acusação. O primeiro modo é mostrar que aquilo que a pessoa disse é mentira e está errado. O segundo é desacreditar e tirar a credibilidade das pessoas que te acusam. O que vários acusados têm feito diante da robustez das provas é buscar agredir o acusador, tentando tirar desse modo a credibilidade. Mas isso é criar uma espécie de teoria da conspiração.”
Temos várias implosões em gestação. Com o ventríloquo construtor de versões em cana, a gestão do desastre está acéfala. Bom motivo para prolongar sua estada em Curitiba.
Enio Meneghetti
Tags:Acarajé, bonecos de ventríloquo, Cássio Conserino, conta Suiça, João Santana, Lava Jato, Marcelo Odebrecht, Marcio Faria, Monica Bergamo, Monica Moura, O Antagonista, Odebrecht, Petrolão, Rogério Araújo, Sergio Moro, sitio atibaia, triplex, Ventríloquo
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