O BRASIL TEM DONO!

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Estamos em 2016. Será o ano da Lava Jato.  2016 começara de fato no dia 13 de março.

Será um ano de muitas provas e muitas delações premiadas.

Ano de eleições municipais, que irão expor exaustivamente as falcatruas que nunca antes na história deste país foram tão evidentes e descaradas.

Estão aí as recentes tentativas de desaparelhar a Polícia Federal. De melar, via legislação, os acordos de leniência. O tremendo “fora”, flagrado, do ministro Barroso, simplesmente pulando um trecho do Regimento Interno da Câmara para justificar um voto a favor do governo.

O fim da era Lula/Dilma se aproxima. E do PT, consequentemente.

Acabará onde começou: nas ruas. A mesma massa que hoje sente orgulho do juiz Sérgio Moro, foi a massa traída que um dia decidiu eleições em favor da turma de empoderados de hoje. E não há nada pior que a mágoa para alimentar ressentimentos. Essa massa de ressentidos que constatou ter sido sordidamente enganada pelo PT, o partido que durante tantos anos arvorou-se no papel de virgens no templo da perdição.

Aqueles que foram enganados vibram com o trabalho desenvolvido pelos procuradores federais,  por um magistrado de Curitiba e pelo trabalho da Polícia Federal. A figura mais recentemente festejada do “japonês da Federal” é a prova viva deste sentimento.

Mas isso não basta. A ninguém pode ser dado o direito de restringir-se ao papel de torcedor silencioso nesta hora tão importante. São milhões de pessoas indignadas de um lado e de outro meia dúzia de bandidos e alguns poucos fanáticos ou cúmplices que ainda se atrevem a defendê-los em meio a provas e evidências desconcertantes. Estes poucos e aqueles a quem defendem estão acuados. Quando reconhecidos são vaiados nas ruas. Logo precisarão de óculos escuros, capas e chapéus para circularem sem sofrer as consequências da ira da população.

Não é fácil a tarefa de combatê-los dentro do devido processo legal. O juiz Sérgio Moro já sofreu tentativas de tolhimento de sua atuação, com o redirecionamento de processos outrora sob sua jurisdição. A PF já sofre com a redução em seu orçamento. Os inimigos já deixaram a elegância de lado há muito tempo – se é que sabem o que é isso ou algum dia tiveram.

Reparem: sempre que a situação fica ameaçadora para eles, tentam jogar areia no ventilador e desviar a atenção da mídia. Ou é arrastão na praia ou em algum shopping de luxo. Ou estouros de vandalismo em manifestações públicas, como no recente e despropositado caso do aumento das passagens de ônibus em São Paulo.

Não é à toa que em passado recente já houve um demente referindo-se ao “exército do Stédile”. Outro dizendo que iria “pegar em armas”. Só falta ameaçar o povo com o Francisco Julião.

E ao lado da crise de confiança, ocorre o óbvio. Fechamento ou falência de empresas, desemprego, alta do custo de vida. A velha inflação.

Dia 13 de março será uma excelente ocasião para a população deixar clara sua desconformidade. Para demonstrar seu apoio ao trabalho dos procuradores federais da Lava Jato, do juiz Sergio Moro e ao trabalho correto da Polícia Federal.

Será o momento de mostrar que o Brasil tem dono. E o dono é a população. Que terá uma grande oportunidade de mostrar isso a uns e outros que tentam criminosamente apropriar-se deste país.

Enio Meneghetti

 

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