Dilma prometeu o paraíso durante a campanha eleitoral.
Cobrada pela óbvia impossibilidade de cumprir o que dizia, chegou a cunhar a expressão “nem que a vaca tussa” ao negar que mexeria nos direitos trabalhistas.
Pois como já cansou de ser repetido, a vaca não só tossiu, como foi para o brejo.
Dilma fez o que acusava seus adversários pretenderem. A expectativa de crescimento ruiu, a educação infantil sofreu cortes, os direitos trabalhistas foram alterados.
Dilma, Lula e o PT afirmaram que Aécio Neves, em seguida à posse, executaria um verdadeiro pacote de maldades contra os pobres. A realidade mostrou que malvado não era o tucano e sim a própria Dilma.
As tesouradas de madame já atingiram o PAC, o Minha Casa Minha Vida, o Pronatec.
Fim para a construção de creches, unidades básicas de saúde, etc.
Maquiando a gastança, Dilma manteve as aparências. Mas o TCU apresentou a conta das pedaladas fiscais.
Seu criador Lula circula pelo país com um discurso incoerente e fora da realidade, que chega a soar ofensivo a quem tem mais de um neurônio.
Ele não pode atacar a “herança maldita” e passa recibo. A uma rádio baiana disse:
“Na campanha, a Dilma dizia que esse negócio de ajuste era coisa de tucano e que ela não ia mexer no direito dos trabalhadores. Mas ela foi obrigada por circunstâncias políticas a ter que fazer um ajuste”.
De “Pátria Educadora”, passamos a Pátria Enganadora. Foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.
São apenas alguns exemplos da crise sem precedentes no campo econômico, político, moral e ético. A gestão das contas públicas culminou na violação da Lei da Responsabilidade Fiscal para cobrir rombos nos bancos públicos feitos não só para pagar programas sociais, como chegou a afirmar Lula.
Segundo o BNDES e o Banco do Brasil, os financiamentos a grandes empresas e ruralistas de médio e grande porte correspondem a 47% e 63%, respectivamente, dos valores financiados nessas linhas de crédito, conforme revelou a Folha de SP da última segunda feira (26). A matéria ainda ressalta:
“Uma parte das pedaladas esteve, de fato, ligada a programas sociais executados pela CEF (Caixa Econômica Federal). Essa fatia, no entanto, foi minoritária.”
Com esse quadro caótico, chega-se a conclusão que ter perdido a eleição pode ter sido sorte.
Na apuração, Aécio Neves esteve na liderança até 19:32 h, com 88% dos votos totalizados, dentro daquelas duas horas do incômodo “buraco negro” devido ao fuso horário do Acre, engenhoca do TSE do ministro Dias Toffolli.
Imaginem a repercussão se o povo soubesse ao vivo e a cores a quase impossível virada na última meia hora, para afinal o tucano sair derrotado por inacreditáveis 50,05 a 49,95% dos votos válidos.
Mas vá lá que seja. Conclui-se com o que hoje se sabe sobre a realidade das contas públicas, que se eleito, Aécio passaria os quatro anos do mandato tapando buracos e dando explicações.
Seria certamente xingado e achincalhado diariamente por expoentes do partido do atual governo para aparecer como o “culpado” do estado de coisas que os governos petistas cometeram.
Provavelmente seria acusado de usar a Polícia Federal e – quem sabe – até o Judiciário (!!!) para “perseguir” o PT.
E o que estaria acontecendo seria apenas o que se lê e vê hoje em dia. Pobrezinhos inocentes.
Depois de tudo isso, quando chegássemos em 2018, muito provavelmente o PT voltaria com a casa arrumada, para destruir tudo outra vez.
Donde se conclui que, desta vez, foi sorte perder a eleição.
O PT está com a batata quente que criou.
Enio Meneghetti
Tags: Batata quente, corrupção, crime responsabilidade fiscal, Dilma, estelionato eleitoral, Lava Jato, mentiras, pedaladas, petralhas, Petrolão, Sorte perder eleição
This entry was posted on 28 de outubro de 2015 at 21:38 and is filed under Administração Pública, Bancos, Câmara Federal, Corrupção, CPI, Curiosidades, Demagogia, Governo Federal, História, Impeachment, Legislação, Marketing, Politica. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
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