Entrevistado às 23 horas da noite desta quarta feira, primeiro de maio, na Central da Política Globo News, o Ministro Chefe da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni, não teve nenhuma dificuldade em responder às tentativas de “saias-justas” que lhe foram colocadas pelos entrevistadores Heraldo Pereira, Waldo Cruz, Cristiana Lobo, Matusa Nery, Julia Duailibi e Gerson Camarotti.
Assista:
Será no onze de setembro. Mas não para prantear as vítimas do atentado ao Word Trade Center.
Neste dia, Lula deixará por algumas horas sua cela no prédio da PF para depor na 13.a Vara Federal de Curitiba. Será interrogado no processo do Sítio de Atibaia.
Antes do interrogatório de Lula acontecerão, em 29 de agosto, os depoimentos de Emílio e Marcelo Odebrecht. Depois, dia 3 de setembro, Leo Pinheiro. No dia 5, Roberto Teixeira e Fernando Bittar, o “amigo” que aparece como “dono” do sítio.
Dificilmente Lula deixará de ser condenado. A reunião de provas no caso do sítio é ainda mais farta do que a documentação relativa ao caso do triplex do Guarujá.
A defesa do réu esperneou o quanto pode, chegando a arguir mais uma vez a pretensa ‘parcialidade’ do juiz Sergio Moro. A PGR manifestou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sua visão acerca da imparcialidade do magistrado ao longo do processo:
“(…) inviável a declaração de nulidade dos atos praticados no curso da ação penal processada e julgada pelo Juízo Criminal Federal de Curitiba, que se manteve imparcial durante toda a marcha processual”, afirmou o subprocurador-geral da República, Nívio de Freitas Silva Filho.
O relator do recurso será o ministro Felix Fischer, responsável pelos processos da Lava-Jato no STJ. Ele já negou outros recursos similares da defesa de Lula.
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Durante o último final de semana, uma revista semanal – que já viveu dias melhores – estampou uma matéria sob o título “Ninguém quer o líder”, referindo-se a Jair Bolsonaro.
Seria risível, se não fosse patético.
Há um bilhão de interessados em aderir ao líder, se lhes fossem garantidas as mesmas benesses outrora concedidas pelo PT e sua base aliada, atolada em encrencas com a lei.
Seria suficiente que Bolsonaro aceitasse aquilo gente como Valdemar da Costa Neto, “dono” do PR, pede para “fechar negócio” e viriam correndo juntar-se ao líder nas pesquisas.
É triste constatar como o tradicional “toma-lá, dá cá” é digerido com tanta facilidade por certos veículos.
Enfim, tratam-se de ausências que trarão excelentes resultados.
O vídeo abaixo traz uma entrevista bombástica com o autor do livro “O que sei de Lula”, jornalista José Nêumanne Pinto.
Íntimo de Lula desde os tempos de sindicalismo nos anos 70, concedeu esta entrevista ao portal Migalhas.
Como o vídeo é longo, coloquei abaixo um índice do que o leitor verá nos quase 20 minutos. Vale cada segundo para se ter idéia do conteúdo avassalador. Inclusive, apresse-se enquanto ainda está disponível…
00:23 seg – Informações de familiares de Celso Daniel e Toninho do PT…
00:44 – “recebi relatórios de meus telefonemas pelo celular então eu segurei um pouco” (o lançamento do livro)
1:50 – Lula: “um sujeito esperto”
2:15 – “Lula recusou-se a dar apoio à volta dos exilados é o mesmo Lula que usou estes exilados a serviço do projeto pessoal dele”
2:30 – Cita Millor Fernandes: ” A revolução no Brasil foi um projeto de investimento. Tanto é que os grandes sobreviventes da guerra armada estão hoje ricos.”
3:00 – “Lula ganhou a antipatia de Dom Paulo Evaristo Arns por ter recusado seu apoio à anistia. Disse na minha presença que não iria dar apoio à volta dos exilados que estão bebendo vinho em Paris e que iriam voltar para o Brasil e tentar mandar nele.”
4:25 – “Não precisam confiar em minha palavra. Isso tudo está em entrevistas que ele deu pro Pasquim, pra Playboy, só que ninguém reproduz essas entrevistas.”
4:35 – Menciona livro de Mario Morel que, após lançá-lo, foi demitido da TV Educativa, “que é Federal”.
5:00 – “Mostro, como o próprio Lula contava, que ele conseguia aumento sempre delatando um companheiro para o patrão.”
5:35 – “Não é conveniente lembrar.”
5:44 – “Não entro nem no Lula santo, nem no Lula demônio, entro no Lula real, o Lula que eu conheci”.
6:30 – “Grande negociador”
7:00 – “É o maior político que o Brasil já teve! Isso não é necessariamente um elogio. É também um dos piores presidentes que o Brasil já teve. O Lula conseguiu reunir a esquerda da luta armada com a escória da política brasileira, com o beneplácito do companheiro Zé Dirceu”.
7:50 – “É um discípulo de Assis Chateaubriand, que dizia que a coerência é a virtude dos imbecis”.
8:20 – “Lula é o retrato do cidadão brasileiro: oportunista, vagabundo, inimigo da leitura e da educação. Ele tem todo esse physique de rolle”
8:36 – “Ele é um gênio, um talento da política. Quando eu disse isso ao Serra, ele me perguntou: ‘mas e o Getúlio?’ – Pelo amor de Deus! O Getúlio se matou por causa de uma corrupçãozinha vagabunda de um segurança da fazenda do pai dele! O Lula lida com o mensalão, que é uma SUPER corrupção. O Lula instalou a aceitação da corrupção como uma coisa legítima, quase como um programa popular.” 9:10 – “O povo brasileiro vive a corrupção em suas entranhas”
10:20 – ” O Lula usou o Zé Dirceu. E colocou no lugar dele quem ele quis, um poste, que ele elegeu apenas com o prestígio dele.”
12:00 – “Celso Daniel, Toninho do PT e Paulo de Tarso Wenceslau são três episódios que tem a ver com corrupção. Corrupção grossa e, esse esquema, como qualquer esquema criminoso, produziu mortes. O Paulo de Tarso denunciou, não morreu. Mas sofreu dois atentados. As pessoas não falam isso…”.
13:30 – “Versão oficial da “polícia tucaaaana” não convence. E eu conto isso no livro. Os três casos são praticamente iguais, inclusive a difamação das vítimas.”
14:40 – Uma história engraçada, está publicada na Playboy. O repórter perguntou a Lula: quais são os duas maiores personalidades do século vinte? Mahatma Ghandi e …. HITLER!!! Como? E ele explicou: Sim, mas não pelas idéias. Pela obstinação com que lutava por elas.
15:30 – “As pessoas fazem muita força pra não compreender isso: como ele conseguiu conquistar a alma e a mente de 80% dos brasileiros? Porque eles são iguais a ele! Porque o Brasil é aquilo!”
Enio Meneghetti 