Mesmo com quase toda a cúpula do PT na cadeia, Lula, Palocci e agora Dirceu, a punição ao maior escândalo praticado nos governos Lula e Dilma ainda não começou.
Na última quarta-feira, dia 16 de maio, Joesley Batista entregou uma leva de informações. Segundo ele, Dilma sabia que a JBS tinha depositado 150 milhões de dólares em uma conta no exterior para ela e Lula. Que os valores eram administrados pelo ex-ministro Guido Mantega e seriam comissões por aportes do BNDES e de fundos de pensão no grupo que camandava.
Ah, o BNDES.
Segundo Joesley, Dilma lhe determinou, dentro do Palácio do Planalto, que fizesse uma doação, em 2014, a Fernando Pimentel. Joesley concordou, esclarecendo que a doação sairia da conta de propina administrada por Mantega. Com essa doação a Pimentel, teria esclarecido Joesley, o saldo da conta secreta ficaria zerado. Dilma deu o ok e a JBS liberou os 30 milhões de reais solicitados.
Dilma foi delatada por Palocci, por seus marqueteiros, João Santana e Monica Moura. Por Marcelo Odebrecht, por Léo Pinheiro, por Ricardo Pessoa e outros tantos envolvidos no escândalo da Petrobras. Mas Dilma permanece incólume. Viaja pelo mundo fazendo-se de vítima de um “golpe” que nunca foi golpe.
Está na hora de ser dado conhecimento público dos levantamentos feitos em relação aos criminosos empréstimos bilionários concedidos por Lula e Dilma a outros países.
O sigilo imposto por Dilma, impede até hoje que se conheçam os contratos, as taxas de juros e as condições favoráveis concedidas nesses empréstimos.
Consta que o TCU encontrou indícios de irregularidades em 140 operações de crédito, equivalentes a cerca de R$ 50 bilhões, dos quais a Odebrecht foi a principal beneficiária.
Os governos Lula e Dilma manipularam a análise de risco, dispensaram garantias e liberaram dezenas de bilhões a países sem condições de pagar. As salvaguardas para a redução do risco foram ignoradas.
A suspeita óbvia é que boa parte dos mais de R$ 50 bilhões que o BNDES desembolsou ao financiar as operações para obras no exterior tenha sido desviada.
Angola foi o país mais beneficiado, com R$ 14 bilhões. Venezuela teve R$ 11 bilhões, República Dominicana R$ 8 bilhões e Argentina R$ 7,7 bilhões.
Joesley e Palocci teriam revelado os detalhes do esquema, que teria sido comandado por Guido Mantega. Além de contemplarem empreiteiras atoladas até o pescoço no Petrolão, o esquema de empréstimos internacionais envolveu países com grau de corrupção superior ao apurado no Brasil.
O povo quer saber.
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