Adeptos de Lula & Cia protocolaram 264 pedidos de habeas corpus em favor de Lula, mesmo depois que a presidente do STJ, Laurita Vaz, negou outras 149 solicitações padronizadas para soltar o apenado.
Não adiantam os processos , as delações, as fotografias, os documentos, provas, as sentenças condenatórias irrepreensíveis. Mesmo com toda a farta comprovação do envolvimento dos governos Lula e Dilma em esquemas de corrupção bilionários, membros da seita continuam a afirmar que Lula é inocente e não tinha conhecimento de coisa alguma.
O grande perigo é que existam pessoas dispostas a sair em defesa – e até votar – em criminosos notórios condenados em duas instâncias, portanto, inelegíveis conforme a lei. Mesmo assim, acham que alguém assim possa ser presidente.
Assusta mais ainda quando assistimos tais demonstrações de atropelamento à legislação até mesmo no âmbito do Judiciário.
Magistrados que já serviram ao partido do apenado Lula e a governos seus e de aliados, que foram nomeados por eles, ao invés de declararem-se impedidos, tentam beneficiá-lo fazendo uso de nossa intrincada legislação, repleta de regras que dificultam o cumprimento da essência das leis, onde é comum uma norma contradizer outra.
O STF, que existe para cuidar de questões constitucionais, passou a cuidar de qualquer coisa, já que nossa Constituição, querendo dar solução para tudo, permite às mais variadas interpretações.
Assim é que temos assistido decisões recentes beneficiando, com a libertação, bandidos e corruptos.
Parece incrível, mas esse tipo de realidade faz com que milhões de pessoas passem horas frente à TV esperando o cumprimento de um mandato judicial.
O problema em si não é a pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva. A questão preocupante é que possam existir pessoas que sigam alguém tão cegamente, como em uma seita de fanáticos. Embora não sejam tantos como apregoam, essas criaturas ainda existem em número considerável para fazer barulho, desordem, arruaças na tentativa desesperada de atrair incautos ou criar problemas para quem não aceita a corrupção como forma de governar.