QUEM SÃO OS MANDANTES?

10 de setembro de 2018

 

Em maio de 1981 o muçulmano Ali Agca chocou o mundo ao realizar um atentado a tiros contra o Papa João Paulo II, em plena Praça São Pedro, no Vaticano.

Ali Agca

No último dia 6 de setembro, o Brasil ficou chocado com o atentado à faca, em plena via pública, que por muito pouco não matou Jair Bolsonaro.

BOL JUIZ DE FORA  06/09/2018  NACIONAL EXCLUSIVO EMBARGADO  BOLSONARO  CAMPANHA ELEITORAL O candidato à presidência da república pelo PSL , Jair Bolsonaro ( de camiseta amarela) é carregado nas costas por militantes durante ato político no Parque Half

Calma, não estou comparando Bolsonaro ao Papa João Paulo II.  Mas os dois crimes bárbaros podem ter muito mais coisas em comum do que se possa imaginar.

Moscou estava incomodada com as declarações que o Papa vinha fazendo em favor do Sindicato Solidariedade, comandado por Lech Valessa, que sacudia a Polônia. As manifestações do Pontífice atingiam a autoridade dos soviéticos, que vinham sendo desafiados por Lech Valessa.  Em dado momento, o Papa João Paulo II chegou a cogitar a renúncia ao papado para voltar à Polônia e agir pessoalmente em defesa da liberdade de seu povo.

Desde o início a cúpula do PC soviético via como solução ideal a morte de João Paulo II. A preocupação era que ninguém suspeitasse quem estaria por trás do ato que chocaria a humanidade.

O serviço secreto de um dos países satélites, a Bulgária, tinha os contatos necessários com uma célula muçulmana. Foi o caminho para recrutar o assassino. Seu nome era Ali Agca.

Ali Agca era apenas mais um fanático, usado como instrumento para a solução de um problema político. Sequer tinha ideia a serviço de quem estava.

 

 

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Voltamos ao presente. Há um risco enorme para setores muito bem identificados com a possível vitória de Jair Bolsonaro.

Um ex presidente preso, a Operação Lava Jato com ainda muito a apurar, no mínimo duas indicações de ministros do STF a serem feitas pelo próximo presidente.

Temos juízes com disposição para punir corruptos com o rigor da lei,  delatores importantes como Antonio Palocci e outros ainda, dispostos a falar.

Receita completa para a desgraça de muitos corruptos.

Um candidato eleito, disposto a incentivar e liberar os meios para que avancem as investigações que ainda faltam, tudo isso somado,  avalie-se o minúsculo tamanho de Adélio Bispo em toda esta trama.

O candidato Bolsonaro, detentor de maciço apoio popular, fazendo campanha a um custo irrisório comparado aos gastos multimilionários de seus principais concorrentes, sem a estrutura de marqueteiros pagos a peso de ouro, sem rabo preso, garantindo,se eleito, o fim do toma lá dá cá de compra de parlamentares e partidos à base de cargos, ministérios e estatais.

Recusou contribuições financeiras e ofertas de empréstimo de jatinhos particulares para seus deslocamentos. Ninguém nunca viu isso acontecer antes.

Antecipou que, eleito, abrirá caixas pretas como a do BNDES e seus empréstimos bilionários. Deixou clara disposição de combater a criminalidade em todos os níveis. E, supremo desaforo: promete rever a generosa publicidade governamental que sempre irrigou veículos mais amistosos.

Mortes suspeitas já aconteceram no Brasil. De Celso Daniel e Toninho do PT e testemunhas importantes destes casos, às mortes Teori Zavaski e Eduardo Campos. Várias teorias de conspiração circulam à respeito.

Assim, muito conveniente o surgimento de um fanático, ex filiado ao PSOL, que demonstrava estar disposto ir as últimas consequências para liquidar alguém cujo pecado é possuir convicções ideológicas opostas às suas.

A saída de Bolsonaro do jogo eleitoral seria a solução que traria de volta o sono de muita gente. Sem falar que sua eliminação traria até a possibilidade de eleger o candidato preferido dos alvos da lei.

O atentado foi planejado com muita antecipação. Aguardou-se que não fosse necessário, caso o alvo caísse nas pesquisas naturalmente. Como tal fato não aconteceu, foi levado a efeito.

Obviamente Adélio Bispo de Oliveira contou com auxílio. É improvável que tenha agido sozinho. A lógica indica que ele foi o braço armado de uma conspiração sem ter sequer noção do quanto foi usado.

A presença de outros “paus mandados” gravitando a seu redor no momento do atentado, a pronta intervenção de muitos defensores, as vaquinhas para juntar dinheiro de uma eventual fiança. Tudo bem organizado e rápido.

A tese de que seria “doente mental”, que cometeu o crime “a mando de Deus” foi abraçada imediatamente pela grande imprensa e oferecida à opinião pública.

Como Adélio arcava com os custos de viagens e hospedagens? Para que quatro celulares? Como pode adquirir um laptop caro?

Sua antiga vinculação ao PSOL, absolutamente sem chances na corrida eleitoral, veio tão a calhar como sua disposição ao cometimento do crime.

Morto o líder das pesquisas, tudo voltaria ao normal em semanas, imaginavam, tal e qual ocorreu em 2014, após a morte de Eduardo Campos.

O azar dos conspiradores, é que o alvo, milagrosamente, não morreu. E o que era ruim para eles, agora ficou pior.

Agora, Bolsonaro, que tinha grandes chances de ser eleito, tem a vitória ainda mais próxima.

Esta história irá longe. Pode apostar.

 

 

O PASSO A PASSO DO ATENTADO

7 de setembro de 2018

Lobo solitário coisíssima nenhuma.

O covarde atentado terrorista, que por muito pouco não matou Jair Bolsonaro, foi prévia e cuidadosamente planejado, além de minuciosamente executado.

Adélio Bispo de Oliveira contou com auxílio direto de pelo menos mais três pessoas, uma delas do sexo feminino, no momento do ataque, conforme evidenciam as imagens a seguir.

A tese de que “um maluco” agindo sozinho teria cometido o crime foi abraçada quase imediatamente pela grande parcela de mídia que fazia “caras e bocas” a cada vez que, por dever de ofício, eram obrigados a entrevistar ou cobrir as atividades do líder nas pesquisas de intenção de votos à presidência da República.

Estes mesmos, que agora apresentam-se com a cara de aparentemente compungidos, fazem sempre questão de reafirmar que o próprio candidato, por força de suas posições, foi o causador do atendado que sofreu.

Mas para a população ficou claro o tipo de militância de alguns dos partidos brasileiros. O gravíssimo episódio protagonizado mostrou quem, de fato, são os radicais, intolerantes e mais ainda, criminosos. Nunca é demais lembrar que não apenas a corrupção é crime. O assassinato, ou sua tentativa, também o são.

Teve quem insinuasse que “ainda bem que o terrorista não tinha uma arma de fogo”, como se os terroristas não conseguissem obter um revólver, se quisessem.

A faca utilizada era de dimensões generosas. O golpe foi desferido após um quase “vôo” do agressor, quando este estava separado de seu alvo por duas pessoas que estavam entre ambos. A forma de alcançá-lo foi tomar impulso e arremeter por sobre aqueles que estavam a sua frente, o que ampliou enormemente a intensidade do golpe desferido.

O seccionamento da artéria que leva o sangue da aorta para o intestino, a dilaceração do intestino delgado e do intestino grosso, seriam lesões dificilmente obtidas com um disparo comum. O ferimento à faca foi gravíssimo. Bolsonaro escapou com vida por muita sorte. Sorte de ter sido rapidamente socorrido, pelo hospital existente, a Santa Casa de Juiz de Fora, ter demonstrado excelência quanto às instalações e corpo médico.

Com muita franqueza, espero que agora venha a definição em primeiro turno para Bolsonaro, acompanhada de uma enxurrada de votos no “17”, que possibilite ao futuro presidente a realização das transformações que este país tanto necessita.

Quanto às reformas morais, éticas, comportamentais e mesmo ideológicas, estas virão naturalmente, como mera consequência.

 

Analisem as imagens:

 

 

ATENTADO BOLSO 1

Na foto 1 acima, vê-se a suspeita, que está com a faca, passando pelo homem de camisa branca com a alça de uma bolsa à tiracolo cruzada no peito. A mulher está com uma camisa branca, jaqueta azul e óculos escuros.

 

Atentado Bolso 2

 

Ela circula no meio da multidão, como se estivesse sozinha.
Atentdo Bolso 3

A foto 3 mostra o momento em que três suspeitos do crime aparecem juntos, esperando que um passe a faca para  o outro. Neste momento, o homem de camisa branca olha para a mão da mulher e recebe a faca. Adélio está mais à frente, posicionando-se para o ataque.

 

Atentado Bolso 4

Na foto 4, o homem de camisa branca já está com a faca na mão e vira-se para Adélio.

 

Atentado Bolso 5

Na foto 5, o homem de camisa branca e alça de bolsa cruzada, passa a faca para o agressor Adélio, à sua frente.

 

Atentado Bolso 6

Aqui na foto 6, Adélio, de camisa escura e manga longa já está com a faca.

 

ATENTADO BOLSO 7A

Aqui vê-se o quando o braço direito de Adélio, de manga longa azul marinho,  voa por cima de duas pessoas à sua frente e desfere a violenta facada que atinge o abdomem de Bolsonaro.

 

Atentado Bolso 7

No momento seguinte, acima, imediatamente após a facada, o homem de camisa branca recebe a faca novamente de Adélio.

 

ATENTADO BOLSO SUSPEITA

Esta é a suspeita ainda foragida, que provavelmente chama-se “Ariane Campos”.

Foi um ato de bandidos terroristas.

VITÓRIA DE PIRRO

7 de agosto de 2018

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Com a reeleição praticamente garantida para mais oito anos no Senado Federal, a senadora Ana Amélia Lemos jogou tudo para o alto para ser vice na chapa de Geraldo Alckimin à presidência da República.

 

A repercussão da decisão da senadora, de acordo com o que se percebe claramente em opiniões colhidas nas redes sociais, tem sido amplamente negativa. A percepção é de que ela aliou-se a um grupo onde há partidos envolvidos em corrupção, que saquearam o país durante os governos do PT.

 

Na verdade, a principal motivação de Ana Amélia foi o desejo de implodir o acordo local de seu partido, que garantiria palanque a Jair Bolsonaro no RS, com a candidatura ao governo do Rio Grande do Sul de seu correligionário, o deputado Luiz Carlos Heinze.

 

O resultado da “vitória” da senadora será desastroso.

 

Ana Amélia joga fora uma cadeira no senado, dificilmente conseguirá subtrair votos de Bolsonaro, e adere a um candidato cuja eleição é praticamente impossível.

 

Mais. Ela detonou uma aliança que uniria seu partido, o PP, com DEM, PSL e PROS que, com Bolsonaro em seu palanque, tinham excelentes chances de fazer chegar ao Piratini o candidato do PP, que desde Jair Soares em 1982, não elege o governador do estado.

 

Com sua atitude, Ana Amélia arrefeceu as bases de seu partido, já entusiasmadas com a chapa Bolsonaro e Heinze.

 

Estão em disputa duas vagas ao senado. O eleitor votará duas vezes. Mas a senadora batia pé, exigia concorrer ao senado sozinha na chapa. Seria atendida, embora a presidente regional do PSL, a empresária Carmen Flores também tivesse intenções de concorrer, o que em nada atrapalharia Ana Amélia.

 

O resultado é que Ana Amélia, tal e qual ocorreu quando, em um episódio esquisitíssimo, contra tudo e contra todos, teimou em apoiar a candidata comunista Manuela D’Avila, mandando às favas as decisões de seu próprio partido e a vontade de seus eleitores. Ela agora repetiu o gesto, indiferente aos acordos de seu partido, aos anseios e opiniões de seus eleitores e correligionários.

 

O presidente estadual do Democratas/RS, deputado Onyx Lorenzoni, um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, foi artífice da costura que levou à aliança destruída por Ana Amélia.

 

Em entrevista coletiva, Onyx não deixou por menos:  “Nosso acordo previa apoiar Heinze. Ana Amélia nunca aceitou essa possibilidade e uniu-se ao Centrão, que representa a continuidade das coisas como estão. O acerto de contas com quem pensa que isto é uma vitória, virá das urnas.” – disse Onyx.

 

Teremos uma concentração de candidatos de esquerda concorrendo ao Senado. Do outro lado, uma verdadeira avenida, livre e pavimentada na pista da direita, que Ana Amélia deixou, mesmo já tendo sido apoiadora do PCdoB de Manuela.

 

Esta avenida eleitoral será agora trilhada pela empresária Carmen Flores, que concorrerá ao Senado tendo em seu palanque Jair Bolsonaro.

 

Quem perde com a atitude de Ana Amélia é ela própria e seu partido.

NUVEM DE GAFANHOTOS

31 de julho de 2018

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A revista Crusoé publicou uma reportagem intitulada “A Mesada de Toffoli”. Nela, revela que o ministro Dias Toffoli, do STF, recebe R$ 100 mil mensais em uma conta conjunta dele e da esposa, a advogada Roberta Rangel, no Banco Mercantil do Brasil.

 

A origem dos depósitos é uma conta no banco Itaú, titulada somente pela esposa. A conta no BMB é movimentada por um procurador, Ricardo Newman de Oliveira, servidor de carreira do Banco do Brasil, que Toffoli nomeou como seu assessor no STF.

 

O salário de ministro do STF é de R$ 33 mil mensais. Os 100 mil mensais equivalem, portanto, ao triplo dos vencimentos de ministro. Deste total, a metade vai para a ex-mulher de Toffoli, Mônica Ortega, ex-funcionária da Casa Civil do Planalto, no governo Lula.

 

A área técnica do BMB chegou a pretender relatar a movimentação incompatível da conta ao COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, em 2015. Mas a diretoria do banco determinou que o relato ao COAF ou ao Banco Central não fosse feito.

 

Crusoé também aponta que Toffoli foi relator em 13 ações judiciais movidas contra o Banco Mercantil no STF em 2009, sem ver motivos para se declarar impedido.  A matéria também traz a informação de que em 2011 Toffoli contratou um empréstimo de R$ 900 mil com o mesmo BMB. As parcelas mensais de R$ 13.806 reais representavam 75% do salário líquido do ministro e os juros cobrados foram de 1,35% a.m., contra os 2,6% cobrados de clientes comuns.

 

A partir de setembro, Toffoli será presidente do STF. Isso preocupa, já que sempre há o temor de que ele expeça a ordem para soltar o ficha-suja Lula.

 

Já temos José Dirceu, que mesmo condenado em segunda instância a mais de 30 anos de cadeia, foi libertado pela Segunda turma do STF no mês passado e anda por aí, flanando em férias, fazendo articulações, concedendo entrevistas, como se fosse um cidadão normal e não um apenado.

Quando lembramos que essa dupla foi responsável pela verdadeira praga de gafanhotos que arrasou com o Brasil, montada a partir do final do ano de 2002, que saqueou o país de uma forma jamais vista no mundo, com a implantação da corrupção sistêmica e do crime institucionalizado como programa de governo, é que constatamos o perigo que ainda corremos.

Nada melhor que revisitar os males causados por esta gente lendo o livro “A Máfia da Estrela – Ascensão e Queda do Império Petista”, do deputado Onyx Lorenzoni, que relata com riqueza de detalhes o “modus operandi” utilizado para cometer as barbaridades que foram perpetradas por esta gente.

Leitura imperdível.

O DIA EM QUE LULA DEIXARÁ A PRISÃO

24 de julho de 2018

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Será no onze de setembro. Mas não para prantear as vítimas do atentado ao Word Trade Center.

 

Neste dia, Lula deixará por algumas horas sua cela no prédio da PF para depor na 13.a Vara Federal de Curitiba. Será interrogado no processo do Sítio de Atibaia.

 

Antes do interrogatório de Lula acontecerão, em 29 de agosto, os depoimentos de Emílio e Marcelo Odebrecht.  Depois, dia 3 de setembro, Leo Pinheiro. No dia 5, Roberto Teixeira e Fernando Bittar, o “amigo” que aparece como “dono” do sítio.

 

Dificilmente Lula deixará de ser condenado. A reunião de provas no caso do sítio é ainda mais farta do que a documentação relativa ao caso do triplex do Guarujá.

 

A defesa do réu esperneou o quanto pode, chegando a arguir mais uma vez a pretensa ‘parcialidade’ do juiz Sergio Moro. A PGR manifestou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sua visão acerca da imparcialidade do magistrado ao longo do processo:

“(…) inviável a declaração de nulidade dos atos praticados no curso da ação penal processada e julgada pelo Juízo Criminal Federal de Curitiba, que se manteve imparcial durante toda a marcha processual”, afirmou o subprocurador-geral da República, Nívio de Freitas Silva Filho.

 

O relator do recurso será o ministro Felix Fischer,  responsável pelos processos da Lava-Jato no STJ. Ele já negou outros recursos similares da defesa de Lula.
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Durante o último final de semana, uma revista semanal – que já viveu dias melhores – estampou  uma matéria sob o título “Ninguém quer o líder”, referindo-se a Jair Bolsonaro.

 

Seria risível, se não fosse patético.

 

Há um bilhão de interessados em aderir ao líder, se lhes fossem garantidas as mesmas benesses outrora concedidas pelo PT e sua base aliada, atolada em encrencas com a lei.

 

Seria suficiente que Bolsonaro aceitasse aquilo gente como Valdemar da Costa Neto, “dono” do PR, pede para “fechar negócio” e viriam correndo juntar-se ao líder nas pesquisas.

 

É triste constatar como o tradicional “toma-lá, dá cá” é digerido com tanta facilidade por certos veículos.

 

Enfim, tratam-se de ausências que trarão excelentes resultados.

 

CIVILIDADE X CUMPLICIDADE

17 de julho de 2018

 

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Adeptos de Lula & Cia protocolaram  264 pedidos de habeas corpus em favor de Lula, mesmo depois que a presidente do STJ, Laurita Vaz, negou outras 149 solicitações padronizadas para soltar o apenado.

Não adiantam os processos , as delações, as fotografias, os documentos, provas, as sentenças condenatórias irrepreensíveis. Mesmo com toda a farta comprovação do envolvimento dos governos Lula e Dilma em esquemas de corrupção bilionários, membros da seita continuam a afirmar que Lula é inocente e não tinha conhecimento de coisa alguma.

O grande perigo é que existam pessoas dispostas a sair em defesa – e até votar – em criminosos notórios condenados em duas instâncias, portanto,  inelegíveis conforme a lei.  Mesmo assim, acham que alguém assim possa ser presidente.

Assusta mais ainda quando assistimos tais demonstrações de atropelamento à legislação até mesmo no âmbito do Judiciário.

Magistrados que já serviram ao partido do apenado Lula e a governos seus e de aliados, que foram nomeados por eles, ao invés de declararem-se impedidos, tentam beneficiá-lo fazendo uso de nossa intrincada legislação, repleta de regras que dificultam o cumprimento da essência das leis, onde é comum uma norma contradizer outra.

O STF, que existe para cuidar de questões constitucionais, passou a cuidar de qualquer coisa,  já que nossa Constituição, querendo dar solução para tudo, permite às mais variadas interpretações.

Assim é que temos assistido decisões recentes beneficiando, com a libertação, bandidos e corruptos.

Parece incrível, mas esse tipo de realidade faz com que milhões de pessoas passem horas frente à TV esperando o cumprimento de um mandato judicial.

O problema em si não é a pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva. A questão preocupante é que possam existir pessoas que sigam alguém tão cegamente, como em uma seita de fanáticos. Embora não sejam tantos como apregoam, essas criaturas ainda existem em número considerável para fazer barulho, desordem, arruaças na tentativa desesperada de atrair incautos ou criar problemas para quem não aceita a corrupção como forma de governar.

Não se trata de preconceito, mas da constatação de que, em que pese tudo o que já foi revelado e do que ainda falta revelar, exista tal grau de fanatismo.
Nunca antes se viveu, neste país, tempos como os que estamos vivendo.

FOI GOLPE SIM!

10 de julho de 2018

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Filiado ao PT por 20 anos e indicado por Dilma Rousseff para o cargo de desembargador , Rogério Favreto é um exemplo do abuso de poder que alguns integrantes do Judiciário têm capacidade de cometer.

 

A falta de respeito à hierarquia judiciária deixou atônito o país inteiro, mesmo que já nos tenhamos habituado às peripécias praticadas por Toffoli ou Lewandowski.

 

O q​ue ocorreu no TRF-4 foi uma articulação político-partidária cuidadosamente planejada entre deputados e um desembargador e deflagrada no momento exato, aproveitando-se de férias forenses e de um plantão judiciário.

 

Rogério Favreto foi filiado ao PT desde 1991. Quando Tarso Genro se elegeu prefeito de Porto Alegre, designou-o procurador-geral da prefeitura.

 

Depois da derrota do PT nas eleições a prefeito de Porto Alegre em 2004, Favreto foi abrigar-se na Casa Civil do governo Lula.

 

Em 2007, o então Ministro da Justiça, Tarso Genro chamou-o para comandar a Secretaria da Reforma do Judiciário. Até que em 2011, Dilma Rousseff  indicou Favreto como magistrado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O relator da Lava Jato no TRF4, Desembargador João Gebran Neto, deixou bem claro que um magistrado não pode passar por cima de uma decisão de um órgão colegiado, acatada pelos Tribunais superiores.

 

A presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia emitiu uma nota onde esclareceu que “a Justiça é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros a segurança jurídica, direito de todos. O Poder Judiciário tem ritos e recursos próprios, que devem ser respeitados. A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra da hierarquia, mas com rigor absoluto no cumprimento das normas vigentes”.

 

Supremo deboche, o pedido de soltura veio de três deputados petistas.

 

No final do mês, Michel Temer viaja à Africa do Sul para a reunião dos países que formam os Brics. Rodrigo Maia e Eunício Oliveira não podem assumir a Presidência, pois são candidatos. A terceira na linha de sucessão é a ministra Cármen Lúcia, que assumiria a Presidência da República.

 

 

Seu vice é o ministro Dias Toffoli, que será presidente do Supremo por alguns dias.  Do que ele seria capaz no comando do STF? O que estarão eles planejando?

 

Não se morre de tédio no Brasil.

 

Estamos em meio a um circo de horrores.

 

LEIS QUE SÓ VALEM PARA OS OUTROS

3 de julho de 2018

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Como se sabe, sentindo que a decisão da Segunda Turma do STF seria favor da libertação de Lula, o Ministro Edson Fachin encaminhou o caso ao Plenário do Supremo. Surpreendida, a reação da defesa do criminoso foi requerer a troca do relator. O sorteio colocou o requerimento da defesa nas mãos de Alexandre Moraes.

 

Alexandre Moraes, que foi indicado por Michel Temer, ex vice de Dilma, em substituição ao falecido Teori Zavaski, em seu despacho decidiu dizendo que ”Inexistiu qualquer violação ao princípio do juiz natural, pois a competência constitucional é desta Suprema Corte, que tanto atua por meio de decisões individuais de seus membros, como por atos colegiados de suas turmas ou de seu órgão máximo, o plenário”,  em mais uma derrota da defesa de Lula.

 

Agora, um novo fantasma parece que assombra a defesa do ex-presidente. Como eles tinham como favas contadas a libertação de seu cliente, contando com os votos favoráveis de Levandowski, Toffoli e Gilmar Mendes, foram surpreendidos com o perfeito jogo de corpo de Fachin, que desarmou a manobra com uma esquiva no momento exato. Com isso, o medo da defesa do apenado agora é outro.

 

Eles temem que com a decisão em suas mãos, o Plenário sepulte de uma vez por todas as absurdas pretensões eleitorais de Lula da Silva.  No ofício em que encaminhou a matéria ao Plenário, Fachin ressaltou que estava em jogo também a questão eleitoral, pois pressentiu que a libertação do condenado fazia parte de um plano maior para embaçar o jogo eleitoral. Solto, Lula iria agir em favor da própria candidatura.

 

Ao ver que sua manobra havia sido pressentida e, percebendo que o tiro saíra pela culatra quando o caso saiu da esfera da Segunda Turma, o medo da defesa de Lula é que o Supremo encerre a questão, dizendo o óbvio: que Lula é inelegível.

 

Na noite de quinta feira, em nova petição, os trapalhões caíram da malandragem e tiveram que passar recibo. Protocolaram uma nova petição onde pedem que o Supremo Tribunal Federal se abstenha de decidir sobre a inelegibilidade do seu cliente.  Realmente, eles não param quietos.

Para estas pessoas, a Lei da Ficha Limpa só vale para ou outros, para eles não.

Outro casuísmo, como o que se viu na manutenção dos direitos eleitorais de Dilma, que mesmo tendo sido impichada, rasgou-se a Constituição a olhos vistos e diante de todos, com o beneplácito de quem devia zelar por ela, como foi o caso de Lewandowski na ocasião.

Eles não vão parar por aí.

Pelo menos, quando setembro vier e Toffoli assumir a presidência da Suprema Corte, resta o consolo e a garantia de que ele terá de sair da Segunda Turma, onde será substituído por Carmen Lucia.

Perdem-se garantias de um lado, ganha-se de outro.

 

DUAS CACETADAS! 

26 de junho de 2018

Eles já estavam com tudo pronto para soltar Lula!

Como não conseguiram, soltaram José Dirceu!

https://g1.globo.com/politica/noticia/segunda-turma-do-stf-manda-soltar-ex-ministro-jose-dirceu.ghtml

 

A Segunda Turma do Supremo havia marcado para hoje, terça-feira (26) o julgamento de um recurso extraordinário que pedia a libertação de Lula. Este já esfregava as mãos, sentindo o cheirinho da liberdade. Afinal de contas, a decisão, em meio a Copa do Mundo, sairia da caneta de nomes como Lewandowski (que propôs até mesmo realizar uma sessão secreta para analisar a questão), Dias Toffoli e Gilmar Mendes, para não falar no imprevisível Celso de Mello, além de Edson Fachin.

 

Os companheiros de partido de Lula estavam esperançosos, pois a mesma Segunda Turma do Supremo já havia “surpreendido”, absolvendo incrivelmente a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, numa das ações movidas contra ela por corrupção e lavagem de dinheiro.

Foi quando a vice-presidente do TRF-4, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère, em despacho divulgado no final da tarde de sexta-feira, decidiu que no recurso não há pendências constitucionais a serem julgadas.

O ministro Edson Fachin, relator da causa no Supremo, aproveitou a deixa do despacho da desembargadora e cancelou o julgamento que estava marcado para terça-feira. “Diante do exposto, (…) retire-se de pauta”. Ufa!

Antes dos lulistas recobrarem-se veio ainda outra cacetada. A (finalmente!) homologação da delação de Antonio Palocci. De potencial explosivo.

Embora os depoimentos de Palocci estejam em segredo de Justiça e o conteúdo, portanto,  não tenha sido divulgado, sabe-se que  Palocci é conhecedor de todos os detalhes dos esquemas de corrupção nos governos petistas. Quem lembra do depoimento de Palocci em setembro de 2017 ao juiz Sergio Moro, sabe que ele ali já falou poucas e boas. Acusou Lula de ter celebrado um “pacto de sangue” com a Odebrecht. É certo que uma delação de Palocci trará enorme fortalecimento das acusações contra Lula, além de novas frentes de investigação que serão abertas.

Virão temas como as suspeitas de compras de medidas provisórias editadas pelo governo, que teriam beneficiado o setores financeiro e automobilístico. Mais os empréstimos catastróficos realizados via BNDES, a países estrangeiros e às tais “campeãs nacionais”, empreiteiras atoladas na lama e empresas como JBS.

Mais aquela afirmação do ex-ministro, que afirmou ter Kadafi, líder líbio morto em 2011, doado um milhão de dólares à campanha de Lula em 2002. Fato que, comprovado, levaria até à cassação do registro do partido.

Independentemente disso, já condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex, Lula deverá sofrer uma segunda sentença antes da eleição de outubro, sobre a propriedade do sítio em Atibaia. Até lá, a munição fornecida por Palocci movimentará muito o noticiário policial. Muita gente perdeu o sono com a notícia.

Muito provavelmente, agora dona Dilma estará no enredo.

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É A DEMOCRACIA, ESTÚPIDO!

19 de junho de 2018

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Na disputa eleitoral de 1992 nos Estados Unidos, o caminho para a vitória de Bill Clinton sobre George Bush foi resumido por James Carville, que cunhou a frase – “É a economia, estúpido!”,  referindo-se a recessão existente, apesar dos louros pela vitória na Guerra do Golfo obtida por Bush.

 

A frase virou “case” de marketing eleitoral nos Estados Unidos e, com a pequena variação observada no título deste artigo, poderia ensinar alguma coisa a certos grupos que insistem em negar a realidade de hoje, no Brasil.

 

Refiro-me a ditadura das minorias barulhentas. Um bom exemplo é a síndrome do “politicamente correto”. Essa mania de tentar dizer a todos o que devem pensar, a imposição do que é certo ou errado, na visão autoritária dos radicais de sempre.

Assim, seria bom que examinassem com lupa os resultados de uma pesquisa encomendada pela Record TV e pelo R7 ao instituto Real Time Big Data, que desenhou o perfil desejado pelo eleitor para o próximo Presidente da República.

 

Entre os dados apurados, 85% dos entrevistados não querem que o presidente esteja sendo investigado por corrupção. Parece meio óbvio, não? Mas não é só isso.

 

Os temas mais importantes, na avaliação dos eleitores, são o combate à corrupção, com 21%, economia e geração de empregos, com 20%. Saúde, 18%, segurança pública, 17%, Educação, 13%, desenvolvimento social com 11%.  Destaque-se o empate técnico entre os quatro primeiros itens.

 

Com as devidas variações regionais, a média aponta também que 75% dos  eleitores desejam ver eleito um candidato de cor branca. Do sexo masculino, preferem 65%. Que acredite em Deus, para esmagadores 89%. Logo, não surpreende que 70% queiram um presidente que seja contra o aborto. Assim como 64% são contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Deu para começar a interpretar os anseios da população ou vão continuar tentando impor às pessoas o que devem pensar e querer?

Amplos 92% querem a diminuição da maioridade penal para os 16 anos. 74% são contrários à liberalização da maconha.

Ao contrário do que se poderia imaginar, experiência política é considerada como imprescindível para 80% dos entrevistados.

Fica absolutamente claro o divórcio entre o que esperam os eleitores em relação ao que a mídia apregoa no dia a dia.

A pesquisa,  que está disponível no site da emissora que a encomendou, revela uma tendência claramente conservadora por parte do eleitorado. Mas não apenas isso.

 

Chama atenção que a maioria silenciosa pensa de forma muito diferente do que certos grupos induzem a pensar. Estes buscam impor suas preferências, mesmo que, se necessário, tenham de trapacear as regras do jogo, se farejarem que algo possa sair de forma contrária a seus interesses.

 

Recentemente tivemos um exemplo claro deste tipo de atitude, aqui mesmo no Rio Grande do Sul.

 

Depois de incluírem na Constituição Estadual a exigência de plebiscito para privatizar empresas estatais, imaginando que jamais a população votaria favoravelmente à venda dessas empresas, ao sentirem que havia o perigo do povo decidir contra o que desejavam, tiraram do eleitor a possibilidade de escolher. Vergonhosamente tiraram do povo a faculdade de decidir o que quer, imposta por eles mesmos, como forma de impedir decisões de governo.

 

Estes são os agentes públicos que costumam tachar de “golpistas”, “fascistas,” a qualquer um que se atreva a pensar de forma diferente da deles.

 

Para o desespero desse tipo de personagem, só faltou desenhar o rosto de quem a maioria da população deseja ver eleito.