A revista Crusoé publicou uma reportagem intitulada “A Mesada de Toffoli”. Nela, revela que o ministro Dias Toffoli, do STF, recebe R$ 100 mil mensais em uma conta conjunta dele e da esposa, a advogada Roberta Rangel, no Banco Mercantil do Brasil.
A origem dos depósitos é uma conta no banco Itaú, titulada somente pela esposa. A conta no BMB é movimentada por um procurador, Ricardo Newman de Oliveira, servidor de carreira do Banco do Brasil, que Toffoli nomeou como seu assessor no STF.
O salário de ministro do STF é de R$ 33 mil mensais. Os 100 mil mensais equivalem, portanto, ao triplo dos vencimentos de ministro. Deste total, a metade vai para a ex-mulher de Toffoli, Mônica Ortega, ex-funcionária da Casa Civil do Planalto, no governo Lula.
A área técnica do BMB chegou a pretender relatar a movimentação incompatível da conta ao COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, em 2015. Mas a diretoria do banco determinou que o relato ao COAF ou ao Banco Central não fosse feito.
Crusoé também aponta que Toffoli foi relator em 13 ações judiciais movidas contra o Banco Mercantil no STF em 2009, sem ver motivos para se declarar impedido. A matéria também traz a informação de que em 2011 Toffoli contratou um empréstimo de R$ 900 mil com o mesmo BMB. As parcelas mensais de R$ 13.806 reais representavam 75% do salário líquido do ministro e os juros cobrados foram de 1,35% a.m., contra os 2,6% cobrados de clientes comuns.
A partir de setembro, Toffoli será presidente do STF. Isso preocupa, já que sempre há o temor de que ele expeça a ordem para soltar o ficha-suja Lula.
Já temos José Dirceu, que mesmo condenado em segunda instância a mais de 30 anos de cadeia, foi libertado pela Segunda turma do STF no mês passado e anda por aí, flanando em férias, fazendo articulações, concedendo entrevistas, como se fosse um cidadão normal e não um apenado.
Quando lembramos que essa dupla foi responsável pela verdadeira praga de gafanhotos que arrasou com o Brasil, montada a partir do final do ano de 2002, que saqueou o país de uma forma jamais vista no mundo, com a implantação da corrupção sistêmica e do crime institucionalizado como programa de governo, é que constatamos o perigo que ainda corremos.
Nada melhor que revisitar os males causados por esta gente lendo o livro “A Máfia da Estrela – Ascensão e Queda do Império Petista”, do deputado Onyx Lorenzoni, que relata com riqueza de detalhes o “modus operandi” utilizado para cometer as barbaridades que foram perpetradas por esta gente.
Leitura imperdível.
Deixe um comentário