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Reação demagógica e intelectualmente desonesta de Miguel Rosseto

29 de março de 2015

Ao tentar falar no Congresso da UNE, Ministro Miguel Rosseto recebeu uma estrepitosa vaia.

Assista:

 

A reação dele foi berrar repetidamente aos estudantes da UNE:

“Vocês estão fazendo o discurso da direita!”  

Para um bom demagogo, a reação a uma manifestação que não lhe interessa ouvir, é classificá-la de “discurso da direita”.

Ministro, este blog tem um perfil de centro direita e lhe afirmamos que o discurso da UNE não é de direita.

Ministro, sua reação é PRECONCEITUOSA e intelectualmente DESONESTA.

Classificar de “discurso da direita” a tudo o que lhe desagrada é reação de criança mimada que não está acostumada a ser contrariada.

Aliás, a UNE fazendo “discurso da direita”?

Vossa Excelência pirou?

Logo a UNE, hoje apêndice do PSOL e PSTU, ser classificada de professar o discurso “da direita” só porque lhe desagradou?

Tenha a santa paciência!

Esses jovens estavam apenas protestando contra seu partido e o governo atolado na corrupção que o senhor representa.

Se não tem estomago para suportar contrariedades, ministro, peça demissão e vá para casa.

Aliás, com o papelão que seu partido, o PT, tem feito no governo deste pobre Brasil, seria a única atitude decente a tomar.

Vá para casa, Rosseto.

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Lula escorregou na malandragem

18 de março de 2015

Lula ecorregou na malandragem

A culpa é de Lula. Ao escolher um poste para sucedê-lo, seu desejo era alçar ao poder alguém que nunca lhe pudesse fazer sombra. Um nome que, pensava ele, nunca criasse asas e resolvesse voar por conta própria.

Para isso, precisava de alguém que, em condições normais, jamais seria capaz de vencer uma eleição. Um nome através do qual ficasse claro que a façanha de eleger fora só dele: Lula.

Um nome de fora da relação de políticos do PT que almejavam o cargo. Alguém que nunca tivesse tido o topete de imaginar-se Presidente da República.

Senão, o sucessor teria suas próprias ideias e acabaria por dividir com ele a posição de líder supremo de seu partido.

Deu tudo errado.

Ela fala errado, tem as ideias erradas, acha que sabe mais que todo o mundo. Mandona, arrogante, grosseira, mal educada, centralizadora, trata mal e escorraça em público qualquer um que fale algo que a desagrade. Tem rompantes.

Sabem aquelas crianças que, ao receberem um apelido dos coleguinhas, ficam brabas, e aí que o apelido pega? Ela é assim. Ela passa recibo.

Se recebe uma vaia, como a do Anhembi, em São Paulo, ela fecha a carranca, dá meia volta e cai fora. Não tem o fair playdos escolados para tirar de letra. Não tem jogo de cintura.

Lula errou feio. Achou que continuaria governando com ela no poder. Ledo engano. Especialmente após a reeleição, que nos planos iniciais dele não era para ter ocorrido, depois de reeleita, ela parou de disfarçar obediência a seu criador. Passou a ter atitudes que deixavam isso claro.

É quando Lula passa a criticá-la.

Não que tivesse feito alguma diferença. A péssima situação econômica que o Brasil atravessa agora, é culpa de Lula, que quis “dar um balão” no problema da crise de 2008, para esperar que se resolvesse sozinho.

A partir da crise de 2008, quem foi a televisão dizer que tudo era uma “marolinha” e que o povo devia consumir e gastar à vontade e endividar-se? A culpa é de Lula.

Estamos agora começando a pagar uma sucessão de erros que começou ali. Tornou-se maior pela inércia do governo em agir logo que tudo começou. Ora, quem,  em uma crise, sai dela gastando mais?

Não é por outra razão que ela foi a televisão, dizer que o atual modelo “esgotou-se”. Esgotou o dinheiro. Eles torraram tudo.

Enquanto esses erros óbvios eram abordados diariamente por qualquer analista sério, fora do âmbito dos patrocinados pelo governo, nos bastidores armava-se o maior e mais corrupto esquema de corrupção de todos os tempos.

Algumas de suas maracutaias vão muito além destas que recém estão sendo reveladas agora, nos processos decorrentes da Operação Lava Jato. Há outras. Muitas. Como os empréstimos secretos a países estrangeiros via BNDES, para obras no exterior executadas pelas mesmas empreiteiras da Lava Jato, por exemplo.

Culminamos com os protestos do último domingo. A culpa e de Lula. Sua malandragem foi sua grande armadilha. Lula escorregou na malandragem. Lá atrás. Ele é o culpado.

E o governo reage aos protestos com aquela fala insípida, inodora de Cardozo e Rosseto. Que anunciaram medidas que já tramitam no Congresso. Ou seja, governo não vai dar ouvidos.

Logo dirá que os protestos não existiram. Já estão diminuindo o número de manifestantes, em São Paulo! Sibá Machado afirmou que a CIA está por trás dos protestos!  Isso não é nada, para quem diz que não existiram Petrolão, Mensalão, etc.

A culpa é de Lula. E de Dilma, é claro.

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Vaias

13 de março de 2015
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Terça feira, às 7h 30min da manhã. O cenário é o Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba.
Passageiros sonolentos embarcados e os alto falantes fazem a última chamada para a passageira que havia feito o check-in mas não havia aparecido para embarcar no voo para Brasília.
Quando o nome soou nas dependências do aeroporto uma estrepitosa vaia começou. A homenageada foi a senadora petista Gleisi Hoffmann.
Quem estava lá disse que foram vários minutos de gritaria e apupos.
A ex-ministra Chefe da Casa Civil tem o nome na lista de possíveis beneficiados pela propina do Petrolão.
Gleisi Hoffmann é casada com outro petista de alto coturno, ex-ministro do governo Dilma, Paulo Bernardo, que ocupou a pasta das Comunicações.
Com suas reações desastrosas, como quando deu uma meia volta desajeitada no Anhembi em São Paulo, ao ser vaiada, Dilma é um prato cheio para vaias e protestos. Tal e qual apelidos em colegiais, estes só “pegam” quando o alvo passa recibo demonstrando não ter gostado.
No caso de Dilma, pior ainda foi a reação atrapalhada de seus subordinados depois do panelaço. Chegaram a dizer que a oposição havia financiado um exército de batedores de panelas, proprietários das “varandas gourmet” – dependências que segundo os neo-vaiados servem para definir quem é membro da elite branca golpista…
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Entre os mais (re)conhecidos membros da lista do PGR Rodrigo Janot, o presidente do Senado, Renan Calheiros, não consegue mais andar sequer ir jantar fora. É ruidosamente homenageado.
José Dirceu, alvo de frequentes vaias onde quer que fosse até ficar a salvo dos apupos na cadeia, era outro que recebia vaias onde quer que fosse.
Mas ele usava um truque: pegava o celular, baixava a cabeça e dedilhava, escondendo o rosto ao mesmo tempo que fingia que não era com ele.  Deverá voltar a usar o mesmo truque após sair da prisão domiciliar.
A não ser que …

Vídeo impagável: encurralada pela vaia, Dilma dá meia volta e foge.

11 de março de 2015

O vídeo mostra Dilma chegando ontem ao Salão Internacional de Construção em São Paulo, antes da abertura ao público. Ao ser vista por um grupo de funcionários do evento, acompanhada de sua entourage,  ela dá de cara com a enorme vaia.  Desconcertada e sem ter por onde escapar, ela faz cara (mais) feia, dá meia volta e cai fora.

Você não sabia?

16 de julho de 2014

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Confesso ter ficado impressionado com a falta de habilidade – para não chamar de grosseria – do comportamento da presidente no jogo de domingo no Maracanã.

Como quase todas as crianças de colégio sabem, quando elas demonstram incômodo com um apelido ou uma provocação, aí mesmo é que a brincadeira pega.

É aí que mais surpreende a atitude deselegante e carrancuda de Dilma no jogo de domingo. Se ela estivesse pelo menos simpática, certamente o prejuízo seria menor. Ela demonstraria um “fair play” que ficou evidente que não tem.

Afinal de contas, ela estava ali como anfitriã de chefes de Estado, sob os olhos do mundo inteiro, sentada ao lado da chanceler alemã Angela Merkel. Quando vaiada e xingada, Dilma mostrou um semblante psicologicamente traumatizado. Não conseguiu fazer cara de que não era com ela.

Difícil mesmo seria explicar para os chefes de Estado, na tribuna de honra, o porquê daquela bronca pública da massa presente ao estádio. Como justificar a grosseria e a intolerância daqueles que a apupavam, logo ela, que sempre procurou – assim como o antecessor – vender no exterior uma imagem de pleno sucesso e mar de rosas?

A reportagem de capa da revista Veja desta semana indaga: “Vai sobrar para ela?” Ora, sem dúvida. Assim como o governo teria dividendos políticos e eleitorais com uma vitória ou, quem sabe, um honroso segundo lugar, o vexame renderá prejuízos consideráveis.

Bem, a Copa das Copas foi-se. Ficaram aí os impostos cavalares, os problemas econômicos do governo, com as dificuldades crescentes para o fechamento das contas, os escândalos sem fim e … a possibilidade concreta de cair nas pesquisas.

Na certa era isso que passava na cabeça de Dima enquanto seu semblante fechado fazia questão de deixar claro seu incômodo com as vaias do público presente ao Maracanã.

Foi-se a Copa. Vêm aí as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro!

E estão aí os ociosos estádios construídos onde não existe time de futebol capaz de uma mínima utilização racional. Em Manaus, Cuiabá, Brasília e Natal.

Você não sabia?

Não se preocupe. Isso não importou nada quando contraíram mais essa dívida para você pagar…

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O discutido legado da Copa

9 de julho de 2014

Legado da Copa

Às vésperas das finais da Copa, tudo o que podia ser comentado acerca do desempenho de nossa seleção já o foi.

O que soa estranho é a grande preocupação de certos setores em negar o uso político/eleitoral do clima criado com a realização da “copa das copas” em solo brasileiro. Desde insinuação de “traidores da pátria” àqueles que ousam dizer que o atual governo buscava dividendos políticos com a festança, até negações do que há de mais óbvio na história da humanidade, o uso político do esporte.

Afinal, desde que na Roma antiga, quando foi cunhada a expressão “pão e circo”, passando pelas atrocidades cometidas por Hitler poucos anos depois de ser frustrado pelo desempenho superior demonstrado pelo norte americano afro descendente Jesse Owens, nos jogos olímpicos de Berlim em 1936 – apenas para citar dois fatos – é que se sabe que governantes usam o esporte para faturar politicamente.

Então não surpreende quando o governador Tarso Genro vem a público apresentar números esquisitos acerca da arrecadação gaudéria com o evento. Nosso governador anunciou solenemente que a Copa trouxe R$ 1 bilhão de arrecadação para o Rio Grande.

A previsão inicial era que viriam 200 mil pessoas. Tarso agora diz que vieram “350 mil, dos quais 160 mil estrangeiros”. Acho bem questionável afirmar – como fez o governador – que 190 mil brasileiros de outros estados tenham vindo ao RS assistir os jogos realizados em solo rio-grandense…

Mas vamos supor que viessem os 200 mil estrangeiros da previsão inicial. Ora, cada um teria de ter gasto R$ 5 mil para totalizar R$ 1 bilhão. Mesmo aqueles que ficaram acampados, os argentinos que dormiram no carro, ou os que sequer tinham dinheiro para voltar.

Em entrevista ao UOL Esporte, o presidente do CDL de Porto Alegre, Gustavo Schifino, disse que apesar do bom fluxo de pessoas, os gastos dos turistas ficaram restritos a alimentação e hospedagem e a Copa pode dar prejuízo no RS: “Estamos abaixo da previsão. Inicialmente a ideia era ficar entre R$ 95 milhões e R$ 101 milhões em volume de vendas.”

Além disso, como a abertura dos jogos ocorreu no dia 12 de junho, dia dos namorados, a data acabou perdida no calendário dos comerciantes. Os jogos do Brasil resultaram em ponto facultativo e isso também reduziu as vendas no mercado interno.

No Rio de Janeiro, foi detectado efeito semelhante. A estimativa do CDL Rio é de que as perdas cheguem a R$ 1,9 bilhão. A entidade acredita que o faturamento diário das lojas deve cair entre 50% e 70%. De acordo com o presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves, não apenas os feriados municipais, em dias de jogos, que atrapalham as vendas mas a própria Copa, por tirar a atenção dos consumidores. “As pessoas não estão pensando em comprar roupas, um vestido, um terno, carro. Elas estão focadas nos jogos.”

Com refeições a R$ 1, no Rio de Janeiro, o Restaurante Cidadão da Central do Brasil, mantido pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que subsidia as refeições, perceberam os turistas no local. Nas últimas semanas o restaurante passou a ser frequentado por turistas de várias nacionalidades, em busca de refeição farta e barata. Café da manhã por R$ 0,35, e almoço a R$ 1, bebida incluída. São argentinos, colombianos, peruanos e equatorianos, que gostam de gastar pouco e ficar bem alimentados.

Ao contrário do que ocorre nos arredores dos estádios que recebem os jogos da Copa do Mundo, os comerciantes da região central de Campinas, em São Paulo, não têm motivos para comemorar nos dias das partidas. Em dias de jogo do Brasil, eles chegar a registrar queda de 80% nas vendas, principalmente nos segmentos bares e restaurantes. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Campinas e região (Sindivarejista), todos os setores sentem os reflexos dos jogos do Brasil. De acordo com o órgão, são quatro horas sem vender por partida.

Então, apesar do oba-oba da imprensa chapa-branca, o resultado do enorme investimento feito à custa do dinheiro de nossos impostos, pode ficar aquém do desejado.

Ninguém deve se sentir ofendido ao ver isso questionado.

Enio Meneghetti

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Vai ter Copa

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/27/turistas-nao-compram-copa-decepciona-comercio-e-pode-dar-prejuizo-no-rs.htm

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