Felipe Moura Brasil: “Lula está desesperado com o risco de ser preso.”
Coluna Radar, de VEJA:
“Possesso e tenso na sexta-feira, 19, logo após a prisão dos dois maiores empreiteiros do Brasil, Lula espumava de raiva.
Culpou o governo Dilma, qualificado de ‘frouxo’ por ter deixado a situação ter chegado a esse ponto.”
Lula culpa Dilma por não ter conseguido boicotar as investigações.
Folha de São Paulo:
“O ex-presidente Lula disse que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou da inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação.
Ele demonstra preocupação por não ter ter foro privilegiado”.
Pode ser preso.
Lula, segundo O Globo:
“Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu (Lula) estou no volume morto”.
“Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo”.
Do blog do Josias de Souza:
“Um senador governista ficou impressionado com a tensão exibida pelo ministro que o recebeu nesta sexta-feira (19). Resolvida a demanda, a conversa enveredou para as prisões da Lava Jato. O ministro utilizou a expressão “Pós-Odebrecht”. “A situação vai de mal a Pós-Odebrecht!”
Os riscos envolvidos na prisão de Marcelo Odebrecht seriam tão grandes que todo o estrago que a Operação Lava Jato já fez no Legislativo, no Executivo e no mercado da construção pesada virou prefácio. A política experimenta um sentimento inédito de vulnerabilidade. A oposição está preocupada. O governo está em pânico. Quem consegue dormir bem enquanto todos perdem o sono à sua volta provavelmente está mal informado.
Época:
“Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas. Uma para mim, outra para o Lula e outra para a Dilma.” – Emílio Odebrecht.

“Em notícia veiculada em sua última edição, a revista Época relata que o presidente da Odebrecht descontrolou-se quando os policiais federais chegaram em sua casa com um mandado de prisão. Antes de ser levado, Marcelo Odebrecht teria feito três ligações. Numa delas, alcançou um amigo com credenciais para contactar Lula e Dilma Rousseff. “É para resolver essa lambança”, teria mandado dizer. “Ou não haverá República na segunda-feira.”
“Os destinatários do recado podem até considerar adequado dialogar com o novo hóspede da carceragem da PF em Curitiba. Mas os únicos interlocutores que o mandachuva da Odebrecht terá nos próximos dias, além dos seus advogados, serão os membros da força-tarefa da Lava Jato. E já está entendido que, para esses personagens, Marcelo Odebrecht precisa de interrogatório, não de diálogo.”
“Emílio Odebrecht, patriarca da família que controla a maior construtora da América Latina, também teve acessos de raiva nos últimos dias, informa a notícia de Época. Seu pavio diminuía na proporção direta do crescimento dos rumores sobre a perspectiva de detenção do filho. Conforme o relato de amigos, Emílio deu para repetir uma ameaça: “Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas. Uma para mim, outra para o Lula e outra para a Dilma.”
“Se a família Odebrecht cumprisse as ameaças de romper o silêncio, o país talvez eliminasse a fase do caos, caindo direto no pântano. Que é o melhor lugar para começar uma nação inteiramente nova.”
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