Ricardo Pessoa, tido e havido como o líder do cartel das empreiteiras, finalmente assinou um acordo de deleção premiada que vinha sendo adiado desde janeiro.
Esse, se falar MESMO, tem potencial para detonar tudo. TUDO!
Mas não gostei do fato de o acordo ter sido assinado em Brasília. Preferia que tivesse sido firmado em Curitiba. Por razões óbvias.
Não é preciso desenhar, né?
Enfim, aguardemos que dias piores possam vir para Dilma, Lula e Cia. Ltda.
Tem motivos para perder o sono.
Do blog de Felipe Moura Brasil:
Ricardo Pessoa, dono da UTC e da Constran, assinou o acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República em Brasília e prometeu revelar o que sabe sobre pagamentos de suborno na Petrobras e outras estatais.
Foram quatro horas de reunião, com a participação de Rodrigo Janot.
Nas negociações para o acordo, o empreiteiro disse que deu R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição de Dilma Rousseff no ano passado, negociados com o tesoureiro Edinho Silva.
Pessoa também se comprometeu a pagar uma multa de R$ 55 milhões.
Ele antecipou aos investigadores da Operação Lava Jato que o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, pediu recursos para a campanha da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB).
Segundo Pessoa, Lobão recebeu R$ 1 milhão para não criar empecilhos na obra da usina nuclear de Angra 3.
A obra foi estimada em R$ 2,9 bilhões, em consórcio formado com Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, todas elas investigadas pela Lava Jato sob suspeita de terem pago propina para conquistar contratos da Petrobras.
A delação de Pessoa chegou em boa hora para tirar o sono de Dilma Rousseff, Edinho Silva, Edison Lobão, José Dirceu, Fernando Haddad, Jaques Wagner, Rui Costa, Marcelo Odebrecht e Lula.
Todos soltos. Por enquanto.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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