Posts Tagged ‘Joaquim Levy’

PODERÁS CONHECER A VENEZUELA SEM VIAJAR!

23 de dezembro de 2015

 

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Mesmo com o fôlego vergonhoso que deram-lhe os semi-deuses do STF, Dilma Rousseff dificilmente terá salvação.

Ela teve a capacidade de agravar a crise. Só pode ser esta a intenção ao colocar Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda.

Se bem que, talvez não houvesse outra opção. Porque qualquer pessoa capacitada e com um mínimo de conhecimento dos métodos com os quais funciona o atual governo, provavelmente rejeitaria o convite.

Ela poderá até não sofrer impeachment. Mas seu governo não tem mais recuperação. Se ela saísse agora, com seu eventual substituto(a) conseguindo acertar a mão logo de cara, precisaríamos uns dois anos de medidas duríssimas para o remédio amargo começar a surtir efeito.

Com ela no timão da embarcação avariada por ela mesma, além da situação seguir sendo ainda mais agravada, precisaremos ir além da metade do governo do sucessor para conseguir vislumbrar  quantos anos mais levaríamos para minimamente sair do buraco. Mas tenha em mente algo como uma década pelo menos. Podem anotar.

Neste quadro, quem acha que 2015 foi um ano difícil, prepare-se! Nem imagina o que 2016 será.  E se ela sobreviver ao próximo ano, conheceremos a Venezuela a partir de 2017 sem sequer precisar viajar. Senão antes…

 

Mas a esperança é a última que morre. Passado o Natal, começarão as despesas de todo novo ano. Impostos, volta às aulas, contas vencidas e à vencer de uma massa de endividados até a raiz dos cabelos, realimentarão a já iniciada e grave recessão.

Talvez aí os brasileiros comecem a dar-se conta que tem motivos de sobra para revoltarem-se. E consigam, em proporções muito maiores aos presentes nas manifestações levadas à cabo até agora, demonstrar que, apesar da sacanagem explícita e inconstitucional levada à cabo por quem tem como dever guardar a Constituição, mas ao contrário, acaba de invalidá-la interferindo na independência do Legislativo e dando ao Senado poderes que ele não tem, seria a hora de nossos bravos concidadãos deixarem claro que seria prudente que nossos congressistas votassem atendendo o clamor da ampla maioria dos brasileiros. É uma esperança e uma boa possibilidade.

Mas, se mesmo assim nossa população preferir, como sempre, manter-se acomodada, nem tudo é pessimismo: devido a absurda carga de trabalho que terá nosso mais novo personagem histórico, o japonês da Federal, dependendo de sua lista de visitas programadas, quem sabe, ele poderá figurar no centro da foto tão esperada que marcará, de fato, nossa versão da “Queda da Bastilha”.

Aguardemos.

Enio Meneghetti

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Joaquim Levy aponta ineficácia de Dilma em público. Levy, se queres sair, pede logo demissão…

29 de março de 2015

dilma com levy

A Folha de SP obteve uma gravação de um evento no qual o ministro da Fazenda, referindo-se a política econômica no primeiro mandato da petista, disse em inglês:

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil… Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”.

Levy já levou um puxão de orelhas de Dilma quando criticou programas realizados no primeiro mandato, classificando como “grosseiras” medidas tomadas pelo governo antes de sua chegada e de uma “brincadeira” que havia custado caro aos cofres brasileiros.

Dilma não gosta deste tipo de sinceridade. Será que Levy ainda não descobriu isso?

Levy comentou lamentando a interpretação dada a uma fala “informal” a uma platéia de ex alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago, onde ele graduou-se PhD.

Oh, inocente!

http://www.eniomeneghetti.com

E a conta vai para… Você!

21 de janeiro de 2015

E a conta vai para.... Você!

Foi a Marta Suplicy que não deixou por menos e botou a boca no trombone:

 – Cada vez que abro um jornal, mais fico estarrecida com os desmandos. É esse o partido que ajudei a criar? – disse.

Ao admitir que foi uma das forças do “Volta Lula” ano passado, ela afirma com todas as letras que Lula está totalmente afastado de sua criatura: Dilma Roussef.  

Apontou como um dos “inimigos” o atual presidente do PT, Rui Falcão:

– O Rui (Falcão) traiu o partido, que  se acovardou ao recusar um debate sobre quem era melhor para o país, mesmo sabendo das limitações da Dilma.

Sobrou para o Mercadante também:

– O  Mercadante é inimigo, Já no primeiro dia, vimos um ministério cujo critério foi a exclusão de todos que eram próximos do Lula.

Marta Suplicy sapateia na superfície, mas não vai ao ponto nevrálgico. No ano passado, os petistas do “Volta, Lula” criticavam Dilma por ela ter admitido que aprovou a compra da refinaria de Pasadena.

Tentando se antecipar à desgraça do Petrolão, Dilma agiu de forma diversa daquela que seu antecessor teria usado.

Lula é adepto daquela antiga estratégia, a de, flagrado em pleno ato, negar sempre, mesmo à frente de todas as evidências.

Dilma, segundo seus adversários internos, foi ingênua e de um amadorismo capaz de então  pôr em risco a permanência do PT no poder. Seus adversários dentro do partido condenaram sua estratégia de responsabilizar a antiga diretoria da Petrobras, nomeada pelo antecessor.

Esse é um preâmbulo interessante para tentar compreender o que Marta Suplicy não disse e o que cerca o novo pacote que o Joaquim Levy,  chamado por Dilma para fazer um rescaldo da massa falida.

Ao tentar salvar o governo em termos econômicos – já que em termos penais a cada dia o futuro parece mais sombrio – já dá perceber quem vai pagar a conta do butim: você mesmo que está ai sentado. 

Basta lembrar que depois de anos segurando a inflação e a economia com estímulo ao endividamento, ao consumo interno e à manutenção dos preços dos combustíveis abaixo do custo  – enquanto a companhia era roubada pela porta dos fundos – agora que o preço do petróleo despenca no mundo inteiro, o Brasil pega a contra mão do planeta, onde a gasolina baixa de preço.

Aqui no Brasil, é no preço dos combustíveis  que o povo brasileiro  vai pagar uma parte da conta do descalabro.  Estão aí as tarifas aumentadas em 30%, a alta dos juros que serviram de palanque eleitoral. A carga tributária asfixiante vai aumentar.  As garantias trabalhistas que eram “imexíveis”… e por aí vai.  

Segurem-se. Está só começando.  

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Pacote de maldades