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Presidente do PT admite: “É um governo de m…”.

25 de março de 2015

Coxinha

Do blog de Felipe Moura Brasil – Veja On Line

“‘É um governo de merda, mas é meu governo’

A confissão de Rui Falcão, presidente do PT, foi feita na noite de terça-feira, curiosamente horas depois de Renato Duque chegar à cela onde ficará de cócoras para usar a latrina.

Não falei que o petismo me obriga a tratar de assuntos fecais?

Falcão repete o mote dos apoiadores de Salvador Allende, embora no Chile não tenha adiantado muito por falta de Duques dispostos a se sacrificar por um pedaço de… bem, deixa pra lá.

Na reunião com sindicalistas da CUT, Falcão também anunciou o apoio do PT ao ato “em defesa da Petrobras” programado para o dia 31, um dia antes, como se sabe, do ato em defesa das carteiras programado pelos batedores de carteiras.

Em vez de ‘O petróleo é nosso’, todos cantarão pelas ruas ‘A merda é nossa’.

De cócoras, claro.”

Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

Conversa mole para boi dormir

4 de junho de 2014

ZH PP com DILMA

Para quem acha que exagero, Zero Hora desta 4.a. feira, 04.06.2014, pág. 35, coluna de Brasília, traz:

Acompanhado – Vilson Covatti (PP) reclama não ser o único na bancada gaúcha do PP na Câmara a apoiar a reeleição de Dilma. Embora somente ele tenha participado do almoço de adesão à campanha, Covatti afirma haver pelo menos mais três progressistas (sic) com o pé na barca petista.”

covatti com dilma
Covatti com Dilma

Às vezes quando falo nisso, na hashtag #naovotenabasealiada , já houve quem me desafiasse, como se eu estivesse falando uma heresia.

No Congresso, ninguém faz nada sozinho. O que decide é o “acordo de lideranças”, ou o “voto de liderança”. É isso que define quem vai para as comissões, as matérias que entrarão em votação, os destaques, tudo! Se quiser fazer oposição efetiva, de verdade, tem de fazer isso em um partido de OPOSIÇÃO.

Na negociação do PP de seu verdadeiro valor e peso nos conchavos por cargos com o PT, vale o peso e tamanho do Partido. Assim funciona o sistema representativo.

Pior ainda é a gente votar naquele ‘coitadinho’, amigo de algum amigo, que concorre por algum partido da Base Aliada , sabendo que não vai se eleger, “para ajudar o partido”. Justamente para “fazer legenda”. Esse voto só servirá mesmo para reforçar a legenda para eleger algum cacique. Que depois irá fazer “negócios”. E às favas o ‘coitadinho’…

Evite isso. Vote contra o governo. Vote na OPOSIÇÃO. #naovotenabasealiada

Ora, o PP está atrelado ao governo Dilma desde a criação do mensalão, lá em 2003.

Quem decide as coisas no PP é a cúpula. A cúpula fecha acordos com o governo petralha, obtém os cargos, o Ministério das Cidades, indicaram até o Paulo Roberto Costa para a Petrobrás! Sim, esse que andou preso.

Aqui mesmo no RS, onde gostam de fingir-se de oposição, o Vilson Covatti chegou a ser anunciado como coordenador da campanha da Dilma no RS! O PP teve aqui no estado (se é que ainda não tem) as diretorias da Trensurb!

O boicote a BASE ALIADA tem que ser total e completo, de norte a sul, leste a oeste, por todos aqueles que não votam em petralhas. Isso não dá mais para passar em branco.

E a solução é simples: #naovotenabasealiada , ou seja, todos os partidos que tiveram gente condenada pelo mensalão, ocupam ministérios, cargos, diretorias de estatais.

As pessoas tem que ter lado. Ou é oposição ou é situação.

O resto é conversa mole para boi dormir.

No facebook, hashtags:

#naovotenabasealiada
#dilmavaiperder

http://www.eniomeneghetti.com

Estado Totalitário

17 de janeiro de 2014

capa assassinato reputDepois de muito esforço, finalmente consegui adquirir um exemplar do livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” de Romeu Tuma Junior. Livro que já havia mencionado em um artigo anterior, intitulado  “Teflon”.

As inconfidências registradas na obra são tantas que não posso classificar como leitura das mais agradáveis. Realmente é lamentável que no centro do poder de nosso país, coisas como as descritas possam ter ocorrido.

Em meio às muitas críticas que o autor faz da tentativa de criação de um verdadeiro estado policial, com vistas a manter sob vigilância os adversários do governo,  o mais surpreendente, pela sua aparente inocência,  nos é apresentado no Capítulo 5, intitulado “O projeto de poder do PT de Lula”, no item 2. – “Registro de Identidade Civil”, que resumo a seguir (página 94 e seguintes do livro):

“Um clique para ter controle de todo o Brasil: sonho de Márcio Thomaz Bastos – que eu recusei viabilizar na Secretaria Nacional de Justiça”.

O problema apontado envolveria a implantação da nova carteira identidade nacional, um cartão magnético que reuniria quatro documentos em um só, num investimento previsto de R$ 1,5 bilhão.

A questão, segundo o autor, seria: “Com a manobra eles tentavam criar um banco de dados único nacional, pelo qual você teria o RG, passaporte, CPF,certidão de nascimento, título de eleitor, tudo no mesmo documento. Embora tal sonho de controle total sobre o cidadão ainda não tenha sido implantado, boa parte dele pulsa e age em segredo, no íntimo da inteligência petista, nos dias que correm.(…). A PF adorou essa ideia (…). Teria acesso a dados da polícia do estado e almejava também os dados da secretaria da Fazenda estadual. A PF com isso nas mãos seria maior que a CIA e a KGB juntas (…). Se esse sonho do Márcio Thomaz Bastos se realizasse, eles teriam acesso, num clique, a todas as informações sobre a carteira de habilitação, carro, imposto de renda, Ministério da Fazenda, nota fiscal paulista… tudo sem ordem judicial. E sob o pretexto de se criar um registro único, para que você não precisasse mais ficar andando com um monte de documentos (…).”

Segundo explica o autor, que é delegado de polícia de classe especial, com uma ferramenta dessas seria possível saber com um clique, imediatamente, por exemplo, além de dados do Imposto de Renda, que carro dirige a pessoa pesquisada, se tem multas, e assim, onde transita, e, pelo que menciona como “dados da Fazenda estadual” até mesmo as compras cotidianas feitas pela pessoa, com programas do tipo “CPF na nota”, que nos é oferecido em farmácias ou supermercados. Seria possível, em tese, saber até mesmo os medicamentos que a pessoa compra, se é diabético, as enfermidades de pessoas da família, qualquer coisa.

Sem dúvida, com a possibilidade de tal poder sem ordem judicial, o Estado de Direito ficaria bastante comprometido com o uso político de um sistema como o descrito.

A democracia correria risco.

Enio Meneghetti

http://www.eniomeneghetti.com

A Desistência de Pont

1 de dezembro de 2011

O fato político do dia aqui na aldeia foi a desistência do deputado Raul Pont em disputar a indicação para concorrer a prefeito de Porto Alegre.

A coluna da jornalista Rosane Oliveira hoje destaca que seu objetivo principal foi atingido. Era impedir o PT de abrir mão da candidatura própria “como queria a direção nacional”. Diz mais: “Sua candidatura nasceu para contestar quem dizia que o PT deveria indicar o vice de Manuela D’Avila ou José Fortunatti”.

 

Aí é que está o ponto. Estamos então perto da situação de partido único. Fortunatti e Manuela estavam ávidos por conquistar o apoio petista, defendido pela direção nacional. O famoso José Dirceu chegou a vir a Porto Alegre para encontrar-se discretamente com o governador Tarso Genro para advogar o apoio a Fortunatti. Reuniu-se também com o atual prefeito. E ninguém fala nada! Onde está a oposição? O PMDB local, que faz um discreto barulhinho em contraponto a Tarso Genro, ocupa com o deputado Mendes Ribeiro Filho importante pasta no ministério, nada fala.

A tal “base aliada” de Fortunatti na Câmara de Vereadores, composta de ferrenhos adversários dos petistas, faz cara de paisagem. O PP não deveria se manifestar sobre o flerte do Prefeito com o PT? Mas o que é isso? Onde está a tão proclamada “politização” dos gaúchos nessa hora, onde o adesismo e a disputa por cargos falam mais alto que a coerência e o histórico? Como esperar que com um quadro fisiológico destes o eleitor, o contribuinte, o cidadão, seja representado dignamente?