Em um assalto a banco, ladrões arriscam a pele. Podem ser surpreendidos pela polícia e não raro são presos ou baleados na fuga.
O corrupto é pior. Em primeiro lugar, é covarde. Age dissimuladamente. Os piores, quando pegos, usam seu poder político para confundir a opinião pública, corromper autoridades e parte da mídia.
Causam prejuízo muito maior do que assaltantes comuns.
Alguém pode alegar: são crimes “não violentos”. Que não põe a vida de ninguém em risco. Não é assim.
As quantias milionárias por eles roubadas dariam para construir e manter quantos hospitais? Para pagar salários melhores a quantos policiais? Adquirir armas, munição, viaturas.
Além de Petrolão, Lava Jato, mensalão, tivemos mais. Exemplo, a BANCOOP. Arapuca engendrada por Luiz Gushiken e Ricardo Berzoini e assumida por João Vaccari Neto. Criada para financiar campanhas eleitorais do PT, resultou no calote de dois mil bancários. Tungaram suas poupanças para ao final destinar apartamentos de luxo para Lula e Vaccari. Que vergonha!
Adquirido o “direito” de superfaturar, comprada a consciência do corrupto, o corrompido coloca em seus cronogramas financeiros MUITO MAIS do que os valores destinados aos políticos canalhas.
Exemplo é o dinheiro gasto com as reformas do sítio e do triplex.
Aquilo foi um plus para atender aos devaneios do psicopata megalomaníaco. Alguém acha que a conta loja de material de construção ou a gratificação do engenheiro que trabalhou “nas férias” foi descontada do percentual da propina destinada ao PT? Claro que não.
Assim é que esses canalhas são piores do que os criminosos comuns, cujos prejuízos limitam-se aos valores que conseguem colocar em sacolas na hora do roubo e no susto que dão nas pessoas que tiverem o azar de estar no lugar errado, na hora errada. Corruptos destroem sonhos, enganando incautos com belos filmes publicitários mentirosos pagos com dinheiro roubado. A propósito, o marqueteiro acaba de ter decretada sua prisão.
A fase agora é de ocultar provas, confundir, dissimular e cooptar testemunhas.
Delcídio Amaral foi solto. Logo ao ser preso, Delcídio revelou sobre a propina da Odebrecht para pagar João Santana.
Em certa reunião no gabinete da madame, Aloísio Mercadante teria dito: “a prisão de Marcelo Odebrecht é problema de Lula.”
Presente à reunião, Delcídio, quando preso, contou que confidenciou depois à madame: “Presidente, a prisão do Marcelo é problema seu também, porque a Odebrecht pagou no exterior serviços prestados à sua campanha.”
Houve também aquela mensagem encontrada no telefone de Odebrecht: “O risco cta. Suíça chegar campanha dela”. Deu para entender ou é preciso desenhar?
Com a prisão do marqueteiro oficial, parece que o telhado caiu.
Al Capone era um trombadinha comparado a essa gente.
Que o diga do além Celso Daniel.
Enio Meneghetti
|
Tags: Al Capone, arapuca, Banccop, berzoini, Celso Daniel, corrupção, Delcídio, fora petrlha, gushiken, Lava Jato, Lula, mensalão, Mercadante, não vote na Base Aliada, Odebrecht, Petralha, sitio atibaia, triplex, Vaccari
This entry was posted on 24 de fevereiro de 2016 at 19:03 and is filed under Administração Pública, Corrupção, Curiosidades, Demagogia, Gastos Públicos, Governo Federal, História, Impeachment, Marketing, Politica. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Deixe um comentário