Em 2010, o TCU recomendou que o Congresso bloqueasse as verbas para as obras da REPAR, repletas de irregularidades.
Lula, com uma canetada, passou por cima do TCU e liberou o dinheiro.
Ontem, um dos delatores da Lava Jato, Julio Camargo, representante da Toyo Setal, prestou depoimento em Curitiba. Ele afirmou que o pagamento de propina na Petrobras era “a regra do jogo” e que ele próprio depositou R$ 12 milhões nas contas “do doutor Renato Duque e do doutor Pedro Barusco” para vencer o contrato da refinaria de Araucária (REPAR).
“Em 2010, o Congresso Nacional aprovou a recomendação do TCU para suspender o repasse de verbas, mas Lula usou seu direito de veto e retirou os empreendimentos da Petrobras da lista de obras bloqueadas.
Em 12 de março de 2010, Lula foi a Araucária para inaugurar parte das novas instalações e defendeu o veto. “não vamos deixar que trabalhadores fiquem desempregados porque alguém suspeita que alguma coisa está acontecendo.”
A revista Istoé desta semana tem uma novidade importante sobre o assunto, baseada em documentos da Lava Jato.
Lula desbloqueou o dinheiro para a REPAR em 27 de janeiro de 2010.
Exatamente no mesmo dia, Júlio Camargo desbloqueou o dinheiro da propina para o PT e depositou uma parcela de 350 mil reais na conta do partido, em nome da SOG Óleo e Gás.
A canetada de Lula é valiosa.
Os documentos da Lava Jato sobre a canetada de Lula:
De artigo de O Antagonista – Editado pelo blog.
Esse é o cara.
https://eniomeneghetti.com/2015/03/21/a-postura-que-arrasa-o-brasil/
Tags: Júlio Camargo, Lava Jato, Lula, O Antagonista, Propina, REPAR
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